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O Amor a Portugal

Dulce Pontes é considerada uma das mais extraordinárias cantoras portuguesas de sempre, e o seu amor por Portugal é evidente e notável. Basta lembrar o seu primeiro grande sucesso, onde cantou a "Lusitana Paixão". Ela mesma musicou o belíssimo poema de Fernando Pessoa, "O Infante", reproduzido mais abaixo nesta página. Mais recentemente, da parceria com Ennio Morricone, nasce um novo hino, o fantástico tema "O Amor a Portugal" que pode ouvir por clicar abaixo em play.

Sabe qual é a terra natal de Dulce Pontes?



"As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis, que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles, que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando;
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte."

Luís Vaz de Camões
Os Lusíadas
1572

"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,

E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!"

Fernando Pessoa
Mensagem
1918

"A Europa jaz, posta nos cotovelos:
De Oriente a Ocidente jaz, fitando,
E toldam-lhe românticos cabelos
Olhos gregos, lembrando.

O cotovelo esquerdo é recuado,
O direito é em ângulo disposto.
Aquele diz Itália onde é pousado,
Este diz Inglaterra onde, afastado,
A mão sustenta, em que se apoia o rosto.

Fita, com olhar 'sfíngico e fatal,
O Ocidente, futuro do passado,
O rosto com que fita é Portugal."

Fernando Pessoa
Mensagem
1928

"Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.

Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos do nosso entristecer.

Meu amor meu amor
meu pássaro cinzento,
a chorar a lonjura,
do nosso afastamento.

Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento.

este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos devagar devagar."

José Carlos Ary dos Santos
Meu amor, meu amor
1968

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