Alpedrinha

Alpedrinha
Fundão



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Alpedrinha é uma vila portuguesa, sede de freguesia do concelho do Fundão, com 18,22 km² de área e 1.184 habitantes (2001). Densidade: 65,0 h/km². Está situada a sul da Serra da Gardunha, a 556 metros de altitude.

Foi sede de concelho entre 1675 e 1855, constituído pelas freguesias de Alpedrinha e Vale de Prazeres e tinha, em 1801, 1.703 habitantes. Após 1834, foram-lhe anexadas as freguesias de Atalaia do Campo, Castelo Novo, Lardosa, Orca, Póvoa de Atalaia e Soalheira. Tinha, em 1849, 7.318 habitantes.

Foi natural desta freguesia D. Jorge da Costa, o famoso Cardeal de Alpedrinha.

Localização

Situa-se no sopé da encosta sul da Serra da Gardunha, a uma altitude de aproximadamente 550 metros, rodeada de arvoredos. Está virada a nascente, recebendo logo pela manhã os primeiros raios de sol, e está abrigada, pela serra, dos raios ultravioletas do pôr do sol e dos ventos de Norte e Poente. Assim, no verão torna-se fresca não só pelas sombras e pela abundância de água, mas também pelo facto de o sol desaparecer cedo por detrás da serra.

Dista da sede de concelho, o Fundão, 12 Km pela EN18 (pela serra); 6 Km pelo túnel da Gardunha, o maior de Portugal continental, com 1.570 metros e também 6 Km pela estrada romana que antigamente era a única ligação ao Fundão. Da capital de Distrito, Castelo Branco, dista cerca de 30 Km.

É servida pela linha de caminho de ferro da Beira Baixa, tendo agora apenas um apeadeiro, mas que até há poucos anos foi uma bela estação rodeada de jardins.

História

Quanto à origem do nome Alpedrinha muito se tem escrito. O Sr. Dr. Manuel Brás Venâncio tem a seguinte opinião:

"… o nome de Alpedrinha, do mesmo modo que muitos dos nossos topónimos, deriva de outro que lhe ficasse próximo. (…) Tenho para mim que a raiz da palavra Alpedrinha está, muito simplesmente, ligada ao primitivo nome de Castelo Novo, sendo um diminutivo de tal geónimo.

"A nossa vizinha e atraente povoação de Castelo Novo é antiquíssima. Basta lembrar que, ao longo dos séculos, deve ter tido três castelos! (…) O último castelo terá sido erigido nos princípios do século XIII o que determinou a mudança do nome da povoação de Alpreada para Castelo Novo. E é natural que em determinada altura começasse a florescer dentro do seu termo, e no preciso sítio em que hoje se encontra Alpedrinha, um novo lugar e que, pela ordem natural, tomasse o nome derivado de um dos seus topónimos ao tempo, como povoação dominante mais próxima e, neste caso, na forma de um diminutivo. (…) Resumindo: no meu modesto entender (…) o topónimo Alpedrinha deriva de PREADA – PREADIA – ALPREADIA (após a ocupação árabe), que posteriormente, através de diversos fenómenos gramaticais, se fixou no actual geónimo …"1

Também quanto à origem de Alpedrinha muito se tem escrito mas não há certezas. Segundo o Dr. José Vasco Mendes de Matos "através dos vestígios encontrados, somente se pode concluir que a zona onde Alpedrinha se situa é habitada desde a Pré-história."2

Terá sido um local habitado por povos ibéricos, que se refugiavam no Castelo existente na actual povoação de Castelo Novo nos tempos de guerra. Com o terminar das conquistas, e das guerras, os povos que aqui habitavam deixaram de ter necessidade de se recolherem no Castelo e aqui se instalaram pois, apesar de não viverem no campo junto aos terrenos férteis e bons terrenos de cultivo, estavam perto deles. Com facilidade se deslocavam aos terrenos e aqui tinham água, bons ares e estavam livres do calor e dos mosquitos que existem nos campos.

Muitos Senhores, possuidores de propriedades na campina, vieram-se fixar nesta povoação, construindo as suas casas senhoriais, pois daqui podiam facilmente controlar os trabalhos nos seus terrenos. Com a instalação destes Senhores vieram também os artesãos para lhes satisfazerem as necessidades do dia a dia, tais como a construção e manutenção das alfaias agrícolas e os bens necessários à vida doméstica, nomeadamente ferreiros, sapateiros, alfaiates, cesteiros, etc…

Em 1675 Alpedrinha obteve autonomia administrativa face a Castelo Novo, sendo elevada a vila pelo regente D. Pedro (futuro D. Pedro II). Com a extinção do concelho de Castelo Novo, em 1836, o de Alpedrinha alargou-se, passando a abranger também as povoações de Castelo Novo, Orca com as anexas Zebras e Barbado, Lardosa com a anexa Vale da Torre, Soalheira, Atalaia do Campo e Póvoa de Atalaia. A Câmara tinha juiz de fora e oficiais designados pelo rei: três vereadores e um procurador do concelho.

Em 1849, dos dezasseis concelhos do distrito de Castelo Branco, Alpedrinha era o sétimo em população, o que não se deve ter alterado muito até 1855, data da sua extinção, donde se depreende que a extinção do concelho de Alpedrinha tenha tido por base razões de ordem política, até porque, apesar de após Setembro de 1855 terem sido suprimidos mais de metade dos concelhos do país, o de Alpedrinha ainda obedecia aos requisitos legalmente exigidos pelo decreto de 28 de junho de 1833. Nesse ano de 1885 foi reunida, com o seu município, ao concelho do Fundão (que é concelho desde 1747), excepto a freguesia da Lardosa que passou para o de Castelo Branco.

Existem poucos documentos camarários alpetrinienses que nos revelem o passado deste concelho, mas há costumes que também o podem revelar. É o caso da procissão do Anjo da Guarda, que ainda hoje se repete anualmente. A primitiva capela (de São Miguel Archanjo e de Nossa Senhora dos Prazeres) situava-se no caminho velho para Vale de Prazeres e já existia em 1634. Segundo as ordenações Filipinas, as Câmaras eram obrigadas a realizar, anualmente e no terceiro Domingo de Julho, uma procissão em honra do Anjo da Guarda, "que tem o cuidado de nos guardar e defender". Actualmente a procissão ainda se realiza, sendo nesta altura que se realiza a maior festa de Alpedrinha - a festa do Anjo da Guarda - mas passou a ser no terceiro Domingo de Agosto.

Alpedrinha foi a terra do distrito de Castelo Branco que mais sofreu com a invasão francesa. Por três ou quatro vezes que estes atacaram a vila, espalhando por ela a destruição iluminada pelo clarão dos incêndios. Dezenas de casas foram incendiadas depois de roubadas e saqueadas; igrejas e capelas foram profanadas, como é o caso da capela de Santa Maria Madalena e da Igreja da Misericórdia; as mulheres foram violadas; crianças e velhos foram assassinados; o hospital foi saqueado e de lá levaram roupas e outros bens precisos dos doentes. O hospital acabou por fechar entre 1808 e 1812. A primeira vez que os franceses invadiram Alpedrinha foi a 5 de Julho de 1808. Por toda a vila irromperam intermináveis colunas de franceses, matando, roubando, incendiando. Só nesse dia contaram-se cerca de trinta mortos. Após estas invasões, e segundo António Salvado Motta, na "Monografia de Alpedrinha", "…houve aquarteladas em Alpedrinha tropas aliadas e tropas portuguesas.".

A agricultura (centeio, vinhas, olivais, …) e a pecuária (gado bovino e caprino) foram, durante muitos anos, a principal actividade económica de Alpedrinha. Mas também havia indústria. Ao longo do ribeiro do Nogueirão, em 1758, haviam seis lagares de azeite e cinco azenhas de moer trigo e centeio; na ribeira de Alpreada havia trinta e quatro azenhas de moer pão e três lagares de azeite. Existia ainda a indústria de cortumes, que acabou por dar nome a alguns locais da vila, nomeadamente a Quelha das Alcaçarias e a Fonte das Peles. Os oleiros, sapateiros, alfaiates, latoeiros, ferreiros desempenharam também papel fundamental na indústria.

Em Alpedrinha viviam muitas famílias nobres que com o cair do antigo regime venderam os seus solares e propriedades rústicas, abandonando a terra onde os seus antepassados viveram durante séculos.

Gastronomia

  • Perdiz de Escabeche
  • Cabrito Estonado
  • Bacalhau à Assis
  • Couves do Lagar
  • Bolo de Canela
  • Biscoitos de Azeite
  • Esquecidos

Cultura

Teatro

Também nesta área Alpedrinha sempre teve algumas tradições. O primeiro teatro do Distrito de Castelo Branco , a "Casa da Ópera", também conhecida por "Teatro do Calvário" por ser numa das casas da rua do Calvário, situava-se em Alpedrinha e a sua fundação foi da iniciativa do Alpetriniense Teodósio Cerveira Alves de Sousa. Estava-se em 1839. O teatro era pequeno, mas chegava para as exigências da terra. No início os espectáculos eram gratuitos porque as despesas eram feitas pelos próprios actores. Estes eram um pequeno grupo de amadores dramáticos, composto por rapazes de Alpedrinha.

Com o passar dos anos foram-se sucedendo vários grupos teatrais. Em 1859 o teatro mudou de instalações. O grupo dramático, composto por nove rapazes que frequentavam a Universidade de Coimbra e um outro que já lá tinha terminado o curso, compraram uma casa na rua dos Valadares e construíram um teatro com o traço do Teatro Académico, com frisas e 21 camarotes fechados, denominado teatro dos Valadares ou de Santa Catarina. Este grupo conseguiu a proeza de apresentar em cena duas raparigas actrizes. A 9 de Fevereiro de 1891 este magnífico teatro ficou reduzido a cinzas, devido a um violento incêndio. Em Outubro de 1893 um grupo de cinco rapazes teve a ideia de construir um novo teatro (Teatro Clube de Alpedrinha - TCA) e a 12 de Novembro de 1894 era inaugurado o mesmo. Foi construído onde ainda hoje se encontra. Era bastante espaçoso, com 15 camarotes de primeira ordem, 7 de segunda, galerias, e perto de 200 lugares na plateia. Na inauguração foi levado a cena o drama, em 3 actos, "Os dois sargentos" e as comédias "Em procura de noivo" e "A morte do galo". Nessa magnífica sala de espectáculos muitas companhias de teatro por lá passaram e muitos grupos de amadores de Alpedrinha lá ensaiaram e actuaram. Por tempos mais pobres todos passam e em Alpedrinha isso também aconteceu. O teatro caiu no esquecimento e a magnífica sala de espectáculos foi-se degradando. Há uns anos atrás todo o edifício foi reconstruído e hoje o TCA recuperou algum do fulgor de outros tempos.

Ensino

Alpedrinha conta com uma escola EB1, sede do Agrupamento Eugénio de Andrade. Tem também o Externato Capitão Santiago de Carvalho que lecciona do 5º ao 12º ano de escolaridade.

Desporto

Já em 1902 o Sr. Francisco Dias da Cruz de Matos Boavida fundou o clube Alpedrinha Foot Ball Club.

Em 1925, e por iniciativa do Sr. Francisco Ribeiro Passos, formou-se um sociedade de recreio intitulada Foot-Ball Club Cintra da Beira, cujo fim era unicamente proporcionar aos associados treinos de football e jogos com outros grupos de terras circunvizinhas. Após vários esforços conseguiram um campo próximo da Estação do Caminho de Ferro. Em 1926, devido a desavenças entre sócios, este grupo fraccionou-se, formando, uma parte dos sócios, um novo grupo. A outra parte juntou-se e uniu-se a um outro grupo - o Club Artístico. Anos mais tarde apareceu o CEPA - Centro Educativo Popular de Alpedrinha - que de entre as muitas actividades que dinamizou, o desporto foi a que ocupou o principal lugar. Torneios de futebol, provas de atletismo, entre outras. Durante mais de trinta anos esta colectividade manteve vivo o desporto em Alpedrinha. O CEPA desapareceu há alguns anos. Também o Teatro Clube de Alpedrinha (TCA) tenta manter vivo o desporto através da organização e participação em torneios de futebol de salão, provas de atletismo, provas de perícia automóvel, tiro aos pratos. A patinagem, bem como o hóquei em patins, também foi um desporto muito divulgado e com muitos adeptos em Alpedrinha em meados do século XX. Foi por este motivo, e porque o seu filho jogava hóquei, que o Sr. Dr. Francisco Sá Pereira construiu, no recinto das piscinas, um recinto próprio para as mais variadas práticas desportivas, desde o hóquei em patins, voleibol, andebol, basquetebol, ao futebol de cinco e futebol de salão. A piscina Dr. Francisco Sá Pereira, já referida, foi um dos vultuosos melhoramentos de Alpedrinha, que veio engrandecer e embelezar o património local. Foi posta ao serviço de todos pela única iniciativa do seu proprietário, Dr. Francisco Sá Pereira, a quem Alpedrinha está grata. Situa-se na encosta da Serra da Gardunha, a cerca de 1 Km de Alpedrinha, no local conhecido por Anjo da Guarda. Esta piscina, de água corrente, pura e cristalina é rodeada de uma paisagem de sonho e, pode-se dizer sem problemas, que é uma das melhores da região.

Música

Inúmeras foram, no tempo áureo da música em Alpedrinha, as orquestras, filarmónicas e tunas.

João Dias Fragueiro é o símbolo do velho maestro que ensinou música a uma geração de novos (hoje já desaparecidos), que por largos anos fizeram de Alpedrinha a terra da música. É certamente desse tempo o dito "em Alpedrinha até os gatos sabem música e as mulheres latim". A Tuna Alpetriniense, foi fundada em 1902 e regida pelo Padre Joaquim Dias Parente. Durante dois anos despertou grande entusiasmo e exibiu-se várias vezes em Alpedrinha e Fundão. Após a morte desta tuna apareceu a Tuna Cometa, fundada pelo Sr. João do Espírito Santo Matias e que acabou devido à saída do seu regente para África. Desde 1977 que a música voltou a ter novo fôlego em Alpedrinha. Primeiro foi a criação do Orfeão da LAA, que durante mais de vinte anos levou Alpedrinha a vários pontos do país; seguiu-se a escola de música, onde é incutido aos mais novos o gosto pela música; houve também um rancho folclórico. Actualmente a Orquestra Típica e o Grupo de Música Popular, bem como a escola de música, são a prova de que em Alpedrinha a música continua.

Património

Museus

O Museu de Arte Sacra é propriedade da Fábrica da Igreja e está instalado na Igreja Matriz. Nele estão expostos alguns fatos, imagens de Santos entre muitas outras peças ligadas à Arte Sacra.Situa-se no centro da vila e é contígua ao lar da terceira idade da Santa Casa da Misericórdia, que antigamente foi hospital.

Museu da Liga dos Amigos de Alpedrinha

O Museu José Santos Pinto é actualmente propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Alpedrinha. Neste museu encontram-se trabalhos de marcenaria, na área dos embutidos, de estilos tão diversificados como: Império, Luís XIV, Luís XV, Luís XVI, D. Maria, entre outros, todos eles criados pelo Sr. José Santos Pinto, além de trabalhos em sola gravados à mão. O Sr. José Santos Pinto, que faleceu a 16 de Março de 1987, criou um excelente cartão de visita em Alpedrinha ao mostrar uma casa de exposição de Arte, que permite testemunhar um pouco do que se faz nesta vila no campo da Arte. Mais tarde o Sr. Mário Fernando de Jesus Brás deu continuidade ao trabalho de Santos Pinto.

Igrejas

Muito se tem escrito sobre as origens da Igreja Matriz de Alpedrinha, com porte de Catedral. Segundo a opinião do Sr. Dr. Manuel Brás Venâncio, historiador que muito tem investigado sobre Alpedrinha, e que publicou um artigo sob o título "Igreja Matriz de Alpedrinha", na Informação n.os 79 e 80 de Janeiro e Fevereiro de 1986, esta Igreja sofreu grandes benfeitorias no reinado de D. Sebastião, mas não foi construída nesse tempo. É provável que a sua construção seja do século XII e que cerca de quatrocentos anos depois necessitasse de ser restaurada, tendo-lhe sido alterada todo a fisionomia frontal, facto que tem determinado os vários equívocos relativos à data da sua construção. Posteriormente a Igreja sofreu reparações e modificações e até mesmo a Cruz da Ordem de Cristo que ostentava na frontaria foi arrancada e desapareceu.

Tem sete altares: Altar ou Capela Mor, altar de Nossa Senhora do Rosário, altar do Senhor das Almas, altar de Santa Ana, altar de São João Baptista, altar de Nossa Senhora dos Altos Céus e altar do Santíssimo. Do lado direito da Capela Mor, tem ainda um magnífico órgão de tubos do século XVIII, a uma altura de três metros e meio, que tem entrada pela sacristia velha. Após largos anos de inactividade do órgão, por se encontrar degradado, foi restaurado pelo Mestre António Simões, afinador de órgãos de Condeixa-a-Nova, a quem estavam entregues praticamente todos os órgãos do país. Este órgão é um dos quatro existentes na diocese da Guarda. A 27 de Janeiro de 1985 o órgão reentrou ao serviço. Foi magnificamente tocado pelo organista João Vaz, dos estudos Gregorianos de Lisboa, aluno do Prof. Sibertin Blanc e organista privativo da Igreja de Benfica. Também nesse mesmo dia o coro cantou na missa dominical acompanhado pelo órgão. Nesta Igreja pode-se também encontrar um Museu de Arte Sacra.

A Igreja da Misericórdia situa-se no centro da vila e é contígua ao lar da terceira idade da Santa Casa da Misericórdia, que antigamente foi hospital. Terá sido construída nos finais do séc. XVI, sendo certo que já existia em 1626 e que foi reconstruída em 1788. Por cima do portado, de volta semi-circular e situado entre duas elegantes colunas, está um nicho que tem, em granito, a imagem de Nossa Senhora do Socorro, padroeira do hospital. De cada um dos lados do portado existe uma magnífica janela que ornamentam a fachada principal da Igreja. O largo onde esta Igreja se situa é reduzido devido a ter sido atravessado pela EN18, que passa num nível inferior. O acesso à Igreja é feito por uma larga escadaria em pedra, ao cimo da qual existe um pequeno átrio fechado dos lados por muros também de pedra. Do lado direito das escadas está um cruzeiro de pedra, sobre uma coluna oitavada com cerca de três metros de altura, do séc. XVI (reconstruído). O edifício desta Igreja é rectangular, duma só nave e tem três altares. O altar mor é da Padroeira do Hospital, Nossa Senhora do Socorro, e tem também as imagens de São Luiz, rei de França, e de São Francisco. O altar do lado esquerdo é o chamado altar de São Francisco apesar de nele se encontrar a imagem de Santa Isabel. O altar lateral direito é do Coração de Jesus. Esta Igreja serviu antigamente, como todas as Igrejas e algumas capelas, de cemitério, tendo ainda nos estrados alçapões ou portas das sepulturas.

Capelas

  • São Sebastião
  • Menino Deus
  • Espírito Santo
  • Senhor da Oliveira
  • Santo António
  • Santa Maria Madalena
  • Santa Catarina
  • Anjo da Guarda

Fontes

Peles; Carvalho; Tanquinho; Leão; Páteo; Fontainha; Funda; Calvário; Santo António; Meio Alqueire; Fome; Chafariz Espírito Santo; Chafariz Novo; Chafariz D. João V.

Casas Senhoriais

Casa da Comenda; Palácio do Picadeiro; Casa das Senhoras Mendes; Casa do Pátio; Casa do Barreiro; Casas do Cardeal; Casa da Câmara.

Ligações externas

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