Alte

Alte
Loulé



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Alte é uma freguesia portuguesa do concelho de Loulé, com 94,69 km² de área e 2 176 habitantes (2001). Densidade: 23,0 hab/km².

Entrincheirada em plena Serra do Caldeirão, a 30 km de Loulé, e bem próxima de Salir, a aldeia de Alte é considerada por muitos como a aldeia mais típica do Algarve. O território da freguesia situa-se no centro geográfico do Algarve e divide-se entre o Barrocal e a Serra, duas das zonas naturais daquela província. Esta região de Portugal Continental contém, grosso modo, três zonas naturais, que se estendem de leste a oeste, paralelas à linha meridional da costa e caracterizadas por uma altitude média crescente de sul para norte à qual se associam determinados habitats naturais e humanos. São elas o Litoral propriamente dito, o Barrocal e a Serra (esta última confinando, a norte, com o Alentejo).

Afastada do turístico litoral, é considerada uma das aldeias mais típicas e preservadas do Algarve (e mesmo de todo o Portugal), com as suas casas pintadas nas cores correntes da região, em que o branco se destaca como fundo, as açoteias, as tradicionais chaminés e as ruelas pavimentadas em calçada portuguesa.

A Ribeira de Alte percorre a localidade com a sua água fresca que se faz ouvir por toda a povoação, conferindo um ar fresco e puro à Aldeia de Alte. De facto, a água é ponto importante nesta Aldeia, onde ainda hoje nos deparamos com as Fontes Pequena e Grande, nascentes que durante séculos foram local de encontro das mulheres da aldeia que aí se deslocavam para encherem os cântaros de água e lavarem a roupa. Hoje é um local aprazível convidando a um bom piquenique e a umas horas de descanso em plena Serra algarvia, a 40km da solicitada Costa Algarvia.

Economia

Outrora uma aldeia de produção exclusivamente agrícola, reparte hoje a sua economia com a força da indústria turística, mantendo o seu traço típico, mas já bem fornecida de serviços e comércio. Restauração, lojas de artesanato, onde os melhores produtos típicos da região aqui se comercializam, marcando a importância do fabrico manual com a produção regional, como é o caso da aguardente de medronho, hoje proibida, do mel, da olaria ou do queijo. No Polo Museológico do Esparto demonstram-se, por exemplo, os utensílios utilizados pelas mulheres e homens para transformar a planta em cordas.

Personalidades

Em 1871, nasceu aqui o poeta Cândido Guerreiro, cujo retrato se encontra perpetuado nos painéis de azulejos do aprazível jardim da Fonte Pequena, juntamente com alguns dos seus poemas, o mais célebre dos quais se inicia pela seguinte quadra:

Porque nasci ao pé de quatro montes
Por onde as águas passam a cantar
As canções dos moinhos e das fontes,
Ensinaram-me as águas a falar.

Assenta a minha aldeia sobre os flancos
De uma linda montanha onde o olival
Faz destacar os seus casais tão brancos
Que nem as pombas de qualquer pombal.

Património

  • Ermida de São Luís de Alte
  • Igreja Matriz de Alte ou Igreja de Nossa Senhora da Assunção
  • Fonte Grande e Fonte Pequena

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