António Augusto dos Santos Abrantes nasceu no Paul, concelho de Covilhã em 04 de Março de 1912 e faleceu em São Paulo, Brasil, em 07 de Maio de 1963.
Saiu cedo de sua aldeia para poder estudar, e foi parar a Coimbra, onde, por volta de 1938 fundou com o seu primo e conterrâneo José Marmelo e Silva, a livraria e editora Portugália, que viria a ser “chancela dos primeiros livros que demarcaram a cepa coimbrã da nova geração”, como escreveu um dos seus representantes, Fernando Namora.
Em 1945 partiu para Moçambique, e fixou-se em Lourenço Marques (Maputo), onde teve uma papelaria e livraria e trabalhou como jornalista. Perseguído pelo azar e pelos esbirros de Salazar, viu-se obrigado nos meados da década de 50 a partir para o Brasil. Não sem antes ter passado algum tempo na Madeira. Foi viver para São Paulo depois, “morreu pobre, de mãos limpas, e de consciência tranquila” (disse o Diário de Lourenço Marques que noticiou a sua morte).
Foi sempre um defensor das causas da liberdade e da justiça – tanto em São Paulo como em Coimbra, onde contribui decisivamente para o triunfo do neo-realismo.
“… Na Coimbra de há cerca de trinta anos, aportou este beirão, indócil, confiante, de um lirismo destemperado, que logo trocou as voltas aos planos domésticos de cavar os alicerces de um destino burguês…”1
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