António Cardoso de Moura nasceu em Loriga, em 20 de Janeiro de 1892, filho de Emídio Cardoso de Moura e de Benedita Luiz Moura. Uma vida recheada de múltiplos aspectos, teve na sua inteligência a virtude de angariar considerável fortuna, que foram frutos para que ao doá-los à sua querida terra, se tornaria no maior benemérito da vila de Loriga.
Biografia
Nascido de uma família humilde, passou os primeiros anos entre a educação de seus pais e a frequência escolar, tendo obtido o diploma da 4ª Classe na Guarda. Tinha apenas 11 anos quando foi para o Brasil, com a sua família, trabalhou em diversos estabelecimentos comerciais, mas cedo começou a alimentar a ideia de se emancipar profissionalmente, assim aos 17 anos iniciou o trabalho por conta própria, e foi tão evidente a sua qualidade de trabalho, que se veio a impor-se como verdadeiro comerciante. Posteriormente viria a construir a primeira sociedade com o conterrâneo José Fernandes Gomes, surgindo assim a "União" para impor no conceito geral como casa de sólida constituição e renome no meio comercial.
Era casado com D. Eduarda Mendes Cabral e Moura (11.11.1894 - 3.3.1971), onde a formação moral e cristã de ambos, se manifestou ao longo de 55 anos do casamento.
Moura Cabral & Companhia
Seria na sua terra que não esquecia, que viria a começar novo ciclo, ao associar-se com alguns cunhados na constituição da firma industrial Moura Cabral & Companhia. Homem de brio e de excepcionais qualidades de trabalho, que vindo de um meio comercial diferente para uma actividade industrial completamente desconhecida, veio a firmar-se como um orientador perspicaz, aliando ao exemplo de homem activo e de nobreza de trato, que fazia de cada fornecedor ou cliente um amigo.
Autarca
Desempenhou funções públicas tanto na Junta de Freguesia da sua terra, como também na Câmara Municipal de Seia, onde foi vereador durante muitos anos. Tinha o lema de acarinhar todas as obras ou iniciativas que tinham por fim desenvolver ou valorizar a sua terra, tendo mesmo pelos seus conterrâneos um certo carinho, que tentava por certos meios proteger, com todos colaborava e a todos subsidiava.
Falecimento
Faleceu em 31 de Outubro de 1967, em Lisboa, com a idade de 75 anos, sendo o seu funeral realizado para Loriga, para ser sepultado no cemitério local, conforme sua vontade. Os seus conterrâneos quiseram estar presentes, tomando em massa, parte activa nos ofícios fúnebres e missa, numa expressão sentida de estima e admiração. Esta presença espontânea de toda a freguesia, foi sinal de gratidão que tinham na alma, pois nesta altura ainda ninguém sabia das suas últimas vontades.
Filantropo
Os desprotegidos da sorte ou instituições loriguenses, muito dele receberam, não só no incentivo moral, bem como material, como nunca ninguém o tinha feito.
Se a sua vida não bastasse para constituir um hino de exaltação ao trabalho generoso e honrado, à riqueza de carácter e à generosidade esclarecida, quis ainda prolongar para além da morte esse mesmo lema, deixando a maioria dos recursos tão laboriosamente adquiridos à sua terra Natal.
Depois da sua morte e perante a doação feita a Loriga, foi constituída a Fundação Cardoso de Moura, sendo o prédio em que viveu este ilustre loriguense, situado na Rua Coronel Reis (antiga Amoreira), aquele que mais tem sido utilizado em prol da comunidade desta localidade. Já ali esteve sediado, a Junta de Freguesia, a Banda Musical de Loriga, os Bombeiros quando a sua fundação, a Biblioteca, os CTT, enquanto se procediam a obras no edifício dos correios. Foi ainda utilizado com as máquinas da Associação da 3ª Idade, enquanto não tinham sede. Também funcionou ali o Curso dos Tapetes de Arraiolos e os Cortes e actualmente funciona ali o Posto de Informação Turística.
Fontes de informação
Artigos sobre Loriguenses
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Loriguenses
- Adelino Manuel Martins de Pina
- António Brito Amaro
- António Cardoso de Moura
- Augusto Luís Mendes
- Carlos Pinto Ascensão
- Carlos Simões Pereira
- Emília Mendes de Brito
- Irene Almeida Abreu
- João Rhânia
- Joaquim Augusto Amorim da Fonseca
- Joaquim Pina Moura
- Joaquim Pinto Ascensão
- Joaquim Pinto Gonçalves
- Padre Theotónio Luiz da Costa
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Alguma da “lógica” dos BURROS, pseudohistoriadores tais como o Doutor de Albarda e outros pseudoloriguenses que há décadas prejudicam a imagem desta bela e histórica vila: A história, a etimologia e a filologia dizem que Loriga é nome de couraça e que a palavra deriva do latim Lorica que tem o mesmo significado, mas os BURROS de Loriga dizem que é mentira e que é uma vergonha que não deve ser recordada no brasão. Precisamente por Loriga derivar do latim Lorica é que os naturais desta bela e histórica vila podem ser tratados por loricenses, mas como os BURROS de Loriga têm vergonha do nome da sua terra e das suas origens dizem que o gentílico loricense é um insulto, equivalente a alguém chamá-los “filhos da puta” ou algo pior. Segundo eles os fundadores de Loriga eram anedóticos atrasados mentais e por isso fundaram a povoação no Chão do Soito, um local onde jamais poderia florecer com sucesso qualquer povoação, e mais tarde um deles mais inteligente que os demais terá exclamado: – Estamos a ser burros, vamos mudar-nos para ali que é melhor! Mudaram-se para a colina entre ribeiras (onde de facto a povoação foi originalmente fundada) e assim acabou a “Loriga provisória” no Chão do Soito, mas graças aos BURROS não acabou a sua entrada no mundo das anedotas. Outras povoações próximas de Loriga e também antigas, receberam forais nos primeiros dois séculos da nacionalidade, Valezim e Sandomil, por exemplo, receberam forais no século XIII, mas os BURROS acham que no imponente vale glaciar de Loriga só havia calhaus, e apenas no século XVI (1514) habitava aqui gente em número suficiente para justificar a atribuição de um foral, que os BURROS pseudohistoriadores afirmam ser o único. O santo padroeiro de qualquer localidade é sempre o orago da igreja matriz e da paróquia, no caso de Loriga é Santa Maria Maior desde o século XIII, mas os BURROS acham que em Loriga as devoções, os padroeiros e as invocações são apenas uma questão de modas, e que nesta vila existe a tradição de desprezar, esquecer e trocar padroeiros, devoções e invocações. Numa localidade normal os naturais têm orgulho do nome e da história da sua terra, mas segundo os BURROS Loriga é diferente e os BURROS desta vila têm vergonha da história e do nome da sua terra, acham vergonhoso que esta vila tenha nome de couraça e de haver uma Loriga no brasão da vila, também por isso em 2002 quiseram trocar a Loriga por uma cruz, para condicionar o pároco local e para fazer crer que os católicos loriguenses também têm vergonha do nome da vila tal como eles, uma forma farisaica de instrumentalizar para fins políticos e pessoais a fé dos naturais desta bela e histórica vila, confirma a extrema falta de caráter dos responsáveis por esta vergonha, e em 2018 também quiseram eliminar a Loriga do brasão. Para cúmulo os BURROS de Loriga não se limitam a terem vergonha da história e do nome desta vila, também têm vergonha por Loriga estar situada no coração da Serra da Estrela onde é uma estrela, uma das localidades mais antigas, uma das mais importantes e uma das mais belas da serra, e onde está situada a única estância de esqui existente em Portugal, e por isso em 2018 também quiseram eliminar a estrela de ouro do brasão da vila. Aliás, há décadas que tentam inutilmente, teimosamente e criminosamente impor uma ilegal aberração heráldica, que incrivelmente e impunemente usam formalmente como se fosse o brasão legal e oficial de Loriga, e há décadas que maltratam quem se opôe a essa vergonha, inclusive com insultos e calúnias na internet. Perante a reação negativa dos loriguenses que reprovaram os brasões de 2002 e de 2018 do Zeca Maria e do Doutor de Albarda, e como são mentirosos, os responsáveis por esta vergonha tentaram responsabilizar a Comissão de Heráldica da AAP pela porcaria que fizeram, e em ambos os casos disseram e escreveram que os loriguenses estão obrigados e condenados a habituarem-se a um brasão que detestam, que os envergonha e que não honra Loriga, dizendo que esse brasão não pode ser alterado. A Comissão de Heráldica da AAP não tem culpa dos brasões de merda de 2002 e de 2018, ambos são os brasões que os pseudoloriguenses quiseram! Estes pseudoloriguenses são extremamente ignorantes e incompetentes, sempre colocaram as suas motivações mesquinhas pessoais acima dos interesses e da imagem de Loriga, e são os únicos responsáveis por toda esta vergonhosa questão da heráldica e pela porcaria de resultado que arranjaram. Como não gostam da sua terra e sempre desprezaram a importância da heráldica acham que qualquer porcaria serve para brasão de Loriga desde que seja da autoria do Zeca Maria ou de um dos seus amigos, capangas e ou lacaios, e acham que os loriguenses têm que o aceitar ainda que não gostem. Ao contrário do que eles dizem e escrevem, inclusive com a publicação de uma mentirosa “história do brasão de Loriga” da autoria do Doutor de Albarda, a alteração pode ser feita pela Junta de Freguesia de Loriga. É triste constatar que os loriguenses têm medo do Zeca Maria e dos seus capangas e lacaios, os quais têm maltratado, insultado e caluniado, inclusive em comentários publicados na internet, quem defende a imagem de Loriga e a imagem dos Loriguenses e se opôe á vergonhosa questão da heráldica que eles criaram e teimam em manter há décadas, e aos vergonhosos brasões do Zeca Maria de 2002 e de 2018. E porque os loriguenses têm medo do Zeca Maria e dos seus capangas e lacaios, havendo um cerrado controle através de manobras de intimidação e de condicionamento fáceis de realizar no meio pequeno e deprimido de Loriga, não houve uma oposição frontal e declarada nem em 2002 nem em 2018, e é a segunda vez que a Junta de Freguesia de Loriga corrige e ou não dá seguimento à porcaria feita pelo Zeca Maria nesta matéria, mas por medo apenas e após a saída do Zeca Maria da autarquia. etc , etc.
Ver aqui esta vergonha na verdadeira História do Brasão de Loriga:
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