Artigo sobre Guifões

Artigo sobre Guifões

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GUIFÕES
Guifões é uma vila e foi uma freguesia portuguesa do concelho de Matosinhos, com 3,53 km² de área e 9 495 habitantes (2011)[1]. Densidade: 2 689,8 hab/km².

Foi sede de uma freguesia extinta (agregada) em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Custoias e Leça do Balio, formar uma nova freguesia denominada União das freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões

Ponte de Guifões
A Ponte de Guifões, de origem romana, seria totalmente reconstruída e melhorada durante a Idade Média. Esta ponte possuía um tabuleiro de perfil horizontal de cerca de vinte metros de comprimento e reforçado através de guardas com aberturas semicirculares, a ponte apresentava na sua origem três arcos ogivais de dimensões variadas e respectivos talhamares.

Classificada como IIP ­ Imóvel de Interesse Público, foi destruída na sequência de um forte temporal que assolou toda a região em 1979. Da estrutura primitiva, chegaram até nós somente os arranques do arco da margem esquerda e parte do da margem direita.

O Castro do Monte Castelo de Guifões.
Passos José' - José da Silva Passos

Notável politico liberal. Bacharel, formado em Leis e Cânones, pela Universidade de Coimbra. Subsecretário de Estado dos Negócios da Fazenda. Deputado em diversas legislaturas, designadamente vice-presidente da Junta do Porto. Nasceu a 18 de Novembro de 1802, na freguesia de S. Martinho de Guifões, concelho de Bouças, e morreu a 12 de Novembro de 1863, no Porto.

Era filho de Manuel da Silva Passos e da sua mulher D. Antónia Maria da Silva Passos. Foi para a Universidade de Coimbra com o seu irmão, Manuel da Silva Passos, local onde se revelou um brilhante estudante e se bacharelou nas faculdades acima citadas. Estavam os dois irmãos em Coimbra, quando rebentou, a para eles entusiasmante, revolução de 1820. Três anos depois, fundaram O Amigo do Porto, uma folha de caráter académico, onde, entre citações latinas, se exaltavam os ideais democráticos da Revolução Francesa. Com apenas quatro números, em virtude da reação triunfada, na Vilafrancada, foi proibida a sua publicação nesse mesmo ano.

Os dois irmãos decidiram, então, partir para o Porto. Hostilizados pelos absolutistas a solução mais viável foi emigrar para Espanha com outros alvos de perseguição. Juntos formaram a denominada OPOSIÇÃO CONSTITUCIONAL ou ESQUERDA DOS EMIGRADOS.

De Espanha, com passagem por Inglaterra, rumaram a França. Ali, os dois irmãos colaboraram em diversas publicações, combatendo os atos do governo de D. Miguel e alguns excessos e doutrinas de outra fação.

Regressado a Portugal, depois do desembarque de Mindelo, Passos José - juntamente com o seu irmão e outras pessoas -, conseguiu entrar no Porto e participar do apertado cerco vivido, iniciando, a posteriori, o percurso que o levaria ao Parlamento e ao Governo.
Levantado o cerco ao Porto, ganha a guerra e assina a Convenção de Évora-Monte, na qual se estabeleceu o regime constitucional e se deu seguimento ao processo de eleição da primeira Câmara Municipal do Porto. Naquela eleição José da Silva Passos foi escolhido para presidente.

Na qualidade de primeiro presidente eleito da Câmara do Porto, José da Silva Passos resistiu energicamente à lei das indemnizações (15 de Agosto de 1833), secundado pelo irmão que, nas Cortes, se oporia fervorosamente à sua aplicação.

Um e outro defendiam, assim, a causa dos vencidos.
Em 1834, foi eleito pela província do Douro, para as Cortes. Tomou assento na Câmara, ao lado do seu irmão, para ambos falarem contra a regência de D. Pedro. Reeleito na legislatura seguinte, aderiu a revolução de Setembro. Profundamente conhecedor dos negócios de administração, deu um contingente valioso para a redacção do Código Administrativo, de 31 de Novembro de 1836.

Voltou à Câmara, fazendo porte das Cortes Constituintes e, nomeado membro da Comissão da lei eleitoral, cooperou eficazmente na Constituição de 20 de Marco e na lei das eleições diretas (9 de Abril de 1838). Exerceu os cargos de subsecretário de Estado dos Negócios da Fazenda - enquanto o seu irmão fora ministro - e de sub-inspector do Tesouro, sem aceitar retribuição.

'Passos Manuel' - Manuel da Silva Passos

Nome pelo qual é conhecida uma das mais nobres personalidades da política liberal portuguesa, na primeira metade do século XIX. O tribuno Manuel da Silva Passos nasceu na freguesia de S. Martinho de Guifões, concelho de Bouças, distrito do Porto, a 5 de Fevereiro de 1801(2) e faleceu em Santarém, a 16 de Janeiro de 1862. O irmão mais velho, José da Silva Passos, notabilizou-se também na política, sendo nela companheiro de Passos Manuel.

Os pais, sem grandes propriedades rústicas, possuíam bens móveis de importância, tendo arrecadados, em 1828, na Companhia dos Vinhos e nas casas de comércio do Porto cerca de sessenta mil réis. Depois de frequentarem os estudos menores, os dois irmãos foram, em 1817, entusiasmados, para a Universidade de Coimbra.

Concluída a formação em 1822, no ano seguinte fundou, acompanhado pelo irmão, o jornal liberal AMIGO DO POVO. Passos Manuel foi, então, para o Porto e matriculou-se como advogado de número da Relação e Casa do Porto, exercendo advocacia e entregando-se aos seus estudos prediletos, literários, históricos e políticos.

Em 1828, tomou parte no movimento de 16 de Maio, ocorrido em Aveiro e no Porto, contra D. Miguel (proclamado rei absoluto depois de regressado da Áustria).

De Inglaterra seguiu para a Bélgica e daí para a França. Por causa da emigração dos dois irmãos, a riqueza da família começou a fundir-se, sendo dos raros emigrantes abastados.

Em Paris, publicou dois MEMORIAIS sobre o estado do País e sobre a necessidade de destruir o Governo de D. Miguel. Estavam na Universidade quando se deu a revolução liberal de 1820. Foi publicado um opúsculo intitulado BREVE RAZOAMENTO, a favor da liberdade lusitana, e um EXAME DE ALGUMAS OPINIÕES E DOUTRINAS, de Fílipe Ferreira de Araújo e Castro e Sílvestre Pinheiro Ferreira. Começaram estes opúsculos a conferir uma certa notoriedade ao seu nome.

Tempos depois, levantava-se uma pendência grave entre o ministro da Guerra Liberal, Cândido José Xavier, e o coronel Rodrigo Pinto Pizarro (mais tarde, em 1835, barão da Ribeira de Sabrosa), o que deu ensejo a que os irmãos Passos emitissem a sua opinião sobre o assunto n' O Júsculo, impresso no Porto, em 1832, intitulado: PARECER DE DOIS ADVOGADOS DA CASA do Porto.

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