A Banda Filarmónica da Mamarrosa foi apresentada em público pela primeira vez em 31 de Dezembro de 1916. Denominou-se nessa altura Banda Escolar, por ser constituída pelos alunos da Escola Primária da Mamarrosa onde leccionava o seu Regente fundador , Jaime de Oliveira Pinto de Sousa, filho de Manuel José de Oliveira, fundador em 1879 da extinta Banda da Palhaça e irmão do professor José de Oliveira, também ele fundador em 1911 da Banda Escolar do Troviscal.
Após a morte do seu regente fundador , ocorrida inesperadamente em 1940 , passou a Banda a ser dirigida sucessivamente pelos seus filhos José, António e Orlando até que, por meados da década de setenta, culminando um processo lento de degradação provocada pela falta de uma escola de música e consequente falta de renovação dos seus efectivos bem como pela diminuição drástica de convites às bandas para realização de concertos dignos desse nome, fenómeno a que as bandas não souberam então reagir positivamente, a Banda haveria de conhecer um período menos bom da sua existência, consequência daquelas vicissitudes.
Em boa hora, porém, um grupo generoso de Mamarrosenses, alarmados com o rumo que as coisas estavam a tomar e receando o pior para a sua já sexagenária Banda , fundam, em 1978, a Associação Beneficente Cultura e Recreio da Mamarrosa com o objectivo primeiro de a revitalizar dando-lhe uma nova orientação e procurando imprimir-lhe uma nova dinâmica. É então que pela mão de dois músicos, Álvaro Ferreira e Armando Vida, mas principalmente o primeiro, pessoa de imensa generosidade, inexcedível amor à sua Banda e à sua terra, dotada de infinita paciência, começam a entrar para a Banda dezenas de jovens e crianças inoculando o sangue novo indispensável à sua desejada revitalização.
Entretanto, e com o acordo quase unânime dos componentes da Banda, decide a Direcção da Associação confiar a regência ao Dr. Silas Granjo, conhecedor profundo dos segredos da música e portador de formação universitária, e ligado por laços familiares ao fundador da Banda. Começa entãoa viver-se um período de crescente sucesso. Mercê de uma política de promoção realizada em 1988, em que ofereceu concertos em recintos cobertos às populações vizinhas, a Banda conseguiu em grande medida despertar novo interesse para este tipo de formação musical e instrumental. Em 1991 a Direcção levou a efeito as comemorações das Bodas de diamante.
Em 1992 o sonho de possuir um novo instrumental tornou-se realidade com o apoio da secretaria de Estado da Cultura, Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Junta de Freguesia de Mamarrosa e o empenhamento da Direcção. Em 1995 a batuta foi entregue ao Eng. Vítor Manuel Ferreira, portador do curso do Conservatório de Música na área específica de clarinete e a frequentar a licenciatura no ensino da Música na Universidade de Aveiro, ele também instrumentista da Banda desde os nove anos de idade. Após conhecer várias regências, a banda chega aos dias de hoje sob a batuta do maestro Fernando Ribeiro Lopes, pessoa dotada de formação académica na área musical e profundo conhecedor da vida filarmónica.
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