Barco

Barco
Covilhã



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Barco é uma freguesia portuguesa do concelho da Covilhã, com 15,18 km² de área e 576 habitantes (2001). Densidade populacional: 37,9 hab./km².

A freguesia do Barco situa-se a 20 quilómetros da sede do concelho, encaixada entre a Serra da Estrela e a Serra da Gardunha, junto ao rio Zêzere, no extremo sudeste de Castelo Branco e no seu limite com o concelho de Fundão.

Toponímia

Quanto ao topónimo principal da freguesia, Barco, deve estar relacionado com a passagem por aqui de uma embarcação, em tempos recuados, e que ligava as duas margens do Zêzere. Mais importante esta barca se tornava quando é certo que a maioria dos terrenos aráveis da povoação se localizavam na margem contrária. É a única freguesia do centro e sul do país com este nome. No norte, existem seis "barcos", uma freguesia (em Guimarães) e cinco lugares (nos concelhos de Barcelos, Penafiel, Peso da Régua, Ponte de Lima e Resende).

História

Aqui existe vida humana desde, pelo menos, a época romana. No cabeço da Argemela, separado da povoação pelo rio Zêzere, encontram-se restos de três muros, que terão pertencido a um acampamento romano. Segundo a tradição, este acampamento teria sido construído por um procônsul romano para defesa contra o Viriato. Aqui foi explorado volfrâmio e estanho, até há alguns anos atrás, mas a sua extracção está, agora, paralisada. Além da riqueza mineral deste subsolo, é de acrescentar a riqueza em recursos hídricos (já que por aqui passa o Zêzere), o que facilitava sobremaneira a vida das populações.

As Inquirições de 1288 não mencionam a freguesia, embora se saiba que nessa altura ela já existia, integralmente foreira do rei. Em termos administrativos, pertenceu sempre ao termo da Covilhã. O seu território, que é hoje de 1316 hectares, mereceu até aos finais do século passado algumas dúvidas. Apenas em 4 de Outubro de 1894 aquelas foram dissipadas, com um decreto real a estabelecer os limites entre esta freguesia e a de Peso. Entre 1872 e 1984, teve anexo o lugar de Coutada, que nesta data se constituiu em freguesia (também deste concelho).

Paroquialmente, Barco foi erecta apenas por volta do século XV, e ao que parece desmembrada do priorado de São Silvestre da Covilhã. Este prior apresentava o cura de Barco. Este tinha de rendimento anual quinze mil réis e o pé-de-altar. Passou posteriormente a vigararia. No entanto, ainda antes da instituição da freguesia, já existia aqui uma pequena ermida, dedicada a São Simão, e que a partir daí se tornou a matriz de uma paróquia que adoptou também São Simão como seu padroeiro. Aliás, até ao século XIX a freguesia foi conhecida como São Simão, passando a ser Barco o nome mais conhecido a partir daí. São Simão, o padroeiro no qual confiam milhares de pessoas ao longo de gerações, é festejado no calendário litúrgico da Igreja Católica a 28 de Outubro. Apóstolo, é geralmente associado a São Judas Tadeu. Terá sido martirizado, depois de uma vida dedicada ao apostolado, da mesma forma que o profeta Isaías: serrado ao meio. Daí o facto de o seu atributo ser uma serra.

Demografia

É de notar um crescimento populacional notável a partir de meados do século XIX. O crescimento durou praticamente um século, de 1860 a 1950. Nesta última data, iniciou-se o processo inverso, com o fenómeno migratório que levou milhares e milhares de pessoas para o estrangeiro. O mesmo aconteceu com Barco, que até hoje não se recompôs. Em 1950, viviam aqui cerca de 1.800 pessoas. Actualmente, esse número não ultrapassa o milhar.

Economia

A agricultura é uma das principais actividades da população de Barco. Os terrenos da freguesia são férteis e produzem essencialmente milho, feijão, azeite e centeio. A indústria, o comércio e a construção civil estão também em crescimento, servindo com agrado as necessidades básicas da população.

Orago

São Simão

Feiras, Festas e Romarias

  • Feira mensal (último Sábado de cada mês)
  • São Simão (28 de Outubro)
  • São Sebastião (4º Domingo de Agosto)
  • São João (23 de Junho)
  • Nossa Senhora de Fátima (30 de Maio)
  • Festival de Ranchos Folclóricos

Património

  • Igreja matriz
  • Fonte romana
  • Alminhas
  • Centro social
  • Praia fluvial no rio Zêzere, zona de lazer com piscina
  • Ruínas de um acampamento romano (Minas da Argemela)
  • Lagar de azeite
  • Paisagem natural do Rio Zêzere

Gastronomia

Borelhões, enchidos, peixe do rio e javali

Artesanato

Pinturas e mantas de Orelos

Associativismo

  • ARPAZ - Associação Regional de Solidariedade e Progresso do Alto Zêzere
  • Sport Clube do Barco
  • Sociedade de Recreio e Folclore de São Sebastião
  • Clube de Caça e Pesca do rio Zêzere
  • Associação Cultural e Recreativa do Barco
  • Rancho Folclórico do Barco

Ligações externas

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