Boliqueime

Boliqueime
Loulé



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Boliqueime é uma freguesia portuguesa do concelho de Loulé, com 41,46 km² de área e uma população de 4.473 habitantes (segundo o INE, censo 2001), tendo uma densidade populacional de 107,9 h/km².

Do ponto de vista geográfico, a natureza a colocou no coração do Algarve e dotou-a com a riqueza paisagística e do solo. Está servida por uma boa rede de comunicações e a sua própria história a dignifica.

Descrição geográfica

Boliqueime situa-se na encosta de uma pequena colina à vista do mar e tocando, já, o barrocal. A sede da freguesia é constituída por um aglomerado habitacional com algumas casas típicas, ruas estreitas com recantos acolhedores. Boliqueime é uma vasta freguesia rural que compreende uma área de 4.139 ha, com cerca de 5.000 habitantes, que se distribuem por vários sítios que constituem aglomerados dispersos. Estende-se, na linha nascente-poente, sobre um largo e bonito horizonte que tem por fundo o mar, circunstância que vem assinalada no nome de um dos seus sítios, que escolheu para si a designação de Maritenda, que significa, justamente, a que se estende sobre o mar.

Estende-se para o interior, no sentido sul-norte, desdobrando-se em férteis campinas e em graciosas colinas, algumas delas já viradas para a serra. A excelência da paisagem e o superior acolhimento da sua gente constituem forte atracção para nacionais e estrangeiros que de longe a visitam e a escolhem para residência.Os valores da ruralidade caracterizam a freguesia de Boliqueime, que vive fundamentalmente da agricultura de sequeiro e de regadio. E vive, também, do comércio que se localiza próximo do aglomerado urbano e na Fonte de Boliqueime, ao mesmo tempo que se estende ao longo da E. N. 125.

"Vizinha do Mar", terá ido buscar o nome, aos Olhos de Água, segundo defende Ataíde Oliveira, num tempo em que Genoveses, Sicilianos e Venezianos, pelos séculos XIII, XIV e XV, andavam na faina pesqueira pelos mares do Algarve e ali se abasteciam de água potável. O "Povo Velho", a poucos passos da povoação e antiga sede da freguesia, foi destruído pelo terramoto de 1755 que deitou por terra o templo medieval de três naves. Já na encosta e rodeada pela povoação propriamente dita, a Igreja actual foi construída logo em 1759 e dedicada ao mártir São Sebastião. Lugar relevante é o que ocupam, ali e na piedade tradicional do povo de Boliqueime, o altar e a bonita imagem de Nossa Senhora das Dores.

Tradições

Mantêm-se vivas, ali, algumas tradições, tais como as feiras de 4 de Agosto e 17 de Outubro; a festa em honra de Nossa
Senhora das Dores, São Luís e São Sebastião, em Setembro; a festa de São Faustino, no Domingo de Pascoela. De
tradição mais recente, celebram-se ali, em meados de Junho, as festas de São João.

Economia

Boliqueime começa a estar dotada de equipamentos sociais significativos e tem uma vida associativa que revela alguma dinâmica, com diversas colectividades culturais, desportivas e recreativas, tal como o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Boliqueime ou o Grupo Desportivo de Boliqueime. Entre outros equipamentos de incontestável interesse público, são de destacar: o Lar da Terceira Idade com o Centro de Dia, a Creche e o Jardim de Infância; a moderna Escola Básica Integrada; a nova
extensão do Centro de Saúde de Loulé; o Pavilhão Gimnodesportivo e a Sociedade Recreativa. Boliqueime reúne, efectivamente, condições que lhe permitem um crescimento harmonioso.

Para além da agricultura e do comércio, o turismo pode vir a constituir uma mais valia para a freguesia de Boliqueime, que se ergue num contexto de privilégio e à vista de grandes centros turísticos, que constituem um desafio para o seu desenvolvimento. O órgão de informação local, O Correio Meridional, poderá vir a servir a promoção de uma das mais interessantes freguesias do Concelho de Loulé.

Personalidades

O querer, o saber e o ser da sua gente lhe asseguram a possibilidade de um crescimento promissor, integrado. Do ponto de vista humano, mantém vivos os valores, os saberes e os sabores que dão expressão à vida em comunidade. São filhos de Boliqueime que, entre outros, se destacam, no domínio da política, da cultura, das ideias, entre outros, Aníbal Cavaco Silva, Lídia Jorge, Aliete Galhoz, Carminda Cavaco e Ruivinho Brazão.

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