A Calçada de Santana começa na Calçada do Garcia, acaba na Rua do Instituto Bacteriológico e foi o eixo estruturante da freguesia medieval, a freguesia da Pena.
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Calçada de Santana, Lisboa - foto da autoria de (Luís Pereira) |
Esta calçada equilibra de forma perfeita o casario de tipo popular com os edifícios senhoriais, como o do nº 168, revestido de azulejos pré-industriais e andar amansardado, e onde se destaca uma pedra com o ano de 1764. Destaca-se ainda o nº 144, com janelas de sacada e interessantes ferros forjados que dão grande ritmo e colorido, com as suas flores, a toda a perspectiva descendente da calçada, com o Tejo no horizonte. Ou aquela outra nesga de azulejos, mesmo ao lado da igreja da Pena. Ou a própria via que se estreita a partir da Calçada Nova do Colégio e que continua a afunilar enquanto se desce para o Martim Moniz.
Na calçada destaca-se também a varanda de sacada do nº 198, com o monograma e as letras M e dois B, sendo um invertido, para respeitar a estética geométrica, ladeadas de leões, que sempre são símbolos de força e de poder. Neste percurso, temos o desvio para a Calçada Nova do Colégio e Rua Martim Vaz, onde se acede ao pátio Santos. É na porta nº 2 que se pode ver a placa indicativa do lugar onde nasceu Amália Rodrigues. Continua-se caminhando até ao Hospital de São José.
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