A capela da Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida de São Gens, quase que passando despercebida, fica situada no centro do Bairro de São Ginês, muito bem guardada e protegida pelos moradores desse lugar pitoresco de Loriga.
Esta capela continua a manter a firme postura de bairro, sendo bem patente o orgulho que os moradores locais têm nela. Vem de longe a existência da capela naquele local, sendo desconhecida a data certa da sua construção sabe-se que foi uma ermida visigótica dedicada a S.Gens. Este santo, de origem céltica, foi martirizado em Arles na Gália, no tempo do imperador Diocleciano. Sabe-se que em 1524 ainda mantinha o seu antigo orago que era ainda muito venerado. Em 1758 ainda se fazia referência à dita capela, não com o actual orago, mas sim a San Gens, sabendo-se até que resistiu ao grande terramoto de 1755, que nesse ano assolou o nosso país e arrasou quase totalmente Lisboa. Facto estranho, mas é certo que dificilmente se poderá saber a razão do abandono e ruína desta ermida e desprezo pelo seu anterior orago em finais do século XVIII o qual foi substituído pelo de Nossa Senhora do Carmo quando foi reconstruída. Nem o nome do santo escapou incólume passando a ser conhecido há seculos por S.Ginês.Durante alguns anos, esteve só com paredes e telhado e, só depois de ser feito o altar, foi restituída ao culto em 1938. Para quem não saiba, muito boa gente poderá ser induzida no erro de que, a data de 1909, inscrita na fachada por cima da porta, corresponde à data da existência da capela naquele local. Na realidade, a data corresponde à última das grandes reconstruções que esta capela foi sofrendo ao longo da sua longa existência de mais de mil anos.
Se recuarmos a tempos distantes, veremos que esta capela foi fundamental e de grande utilidade em situações infelizmente trágicas acontecidas nesta vila. No século passado, mais precisamente em 1881, quando um novo tremor de terra se fez sentir na região da Beira, a igreja matriz viria a ruir e esta capela foi utilizada na realização de alguns actos religiosos. Já no século XX, aquando da grave epidemia (Tifo Exantemático) que aconteceu em Loriga no ano de 1927, foi improvisado um balneário na capela dotado com banheiras e água canalizada, para servir como hospital. Nesta altura, a capela estava praticamente desactivada religiosamente, pois apenas tinha as paredes e o telhado e essa adaptação a balneário foi importante na luta dessa epidemia.
A capela de Nossa Senhora do Carmo é presentemente digna de uma visita, devendo fazer parte do roteiro dos visitantes de Loriga, que decerto não deixarão de admirar a beleza da imagem da Virgem na amplitude do altar em madeira ornamentada, bem como outras imagens antigas e de muito valor onde não poderia faltar o São Ginês (São Gens), patrono deste Bairro. É também uma capela que, apesar de antiga, respira modernidade, graças aos cuidados que os moradores do bairro lhe dedicam.
Actualmente, a festa em honra de Nossa Senhora do Carmo realiza-se de dois em dois anos, no dia 4 de Junho e foi levada a efeito numa organização conjunta entre os moradores deste bairro e do bairro das Penedas. A primeira festa realizou-se em 2000 e teve como momento mais alto a procissão, que percorreu as ruas da vila, sendo o andor transportado por elementos da GNR (Guarda Nacional Republicana). Ficou ainda registado o facto de o “velho” Terreiro da Lição ter sido cenário, pela primeira vez, de um concerto musical efectuado pela Banda Musical de Loriga.
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Alguma da “lógica” dos BURROS, pseudohistoriadores tais como o Doutor de Albarda e outros pseudoloriguenses que há décadas prejudicam a imagem desta bela e histórica vila: A história, a etimologia e a filologia dizem que Loriga é nome de couraça e que a palavra deriva do latim Lorica que tem o mesmo significado, mas os BURROS de Loriga dizem que é mentira e que é uma vergonha que não deve ser recordada no brasão. Precisamente por Loriga derivar do latim Lorica é que os naturais desta bela e histórica vila podem ser tratados por loricenses, mas como os BURROS de Loriga têm vergonha do nome da sua terra e das suas origens dizem que o gentílico loricense é um insulto, equivalente a alguém chamá-los “filhos da puta” ou algo pior. Segundo eles os fundadores de Loriga eram anedóticos atrasados mentais e por isso fundaram a povoação no Chão do Soito, um local onde jamais poderia florecer com sucesso qualquer povoação, e mais tarde um deles mais inteligente que os demais terá exclamado: – Estamos a ser burros, vamos mudar-nos para ali que é melhor! Mudaram-se para a colina entre ribeiras (onde de facto a povoação foi originalmente fundada) e assim acabou a “Loriga provisória” no Chão do Soito, mas graças aos BURROS não acabou a sua entrada no mundo das anedotas. Outras povoações próximas de Loriga e também antigas, receberam forais nos primeiros dois séculos da nacionalidade, Valezim e Sandomil, por exemplo, receberam forais no século XIII, mas os BURROS acham que no imponente vale glaciar de Loriga só havia calhaus, e apenas no século XVI (1514) habitava aqui gente em número suficiente para justificar a atribuição de um foral, que os BURROS pseudohistoriadores afirmam ser o único. O santo padroeiro de qualquer localidade é sempre o orago da igreja matriz e da paróquia, no caso de Loriga é Santa Maria Maior desde o século XIII, mas os BURROS acham que em Loriga as devoções, os padroeiros e as invocações são apenas uma questão de modas, e que nesta vila existe a tradição de desprezar, esquecer e trocar padroeiros, devoções e invocações. Numa localidade normal os naturais têm orgulho do nome e da história da sua terra, mas segundo os BURROS Loriga é diferente e os BURROS desta vila têm vergonha da história e do nome da sua terra, acham vergonhoso que esta vila tenha nome de couraça e de haver uma Loriga no brasão da vila, também por isso em 2002 quiseram trocar a Loriga por uma cruz, para condicionar o pároco local e para fazer crer que os católicos loriguenses também têm vergonha do nome da vila tal como eles, uma forma farisaica de instrumentalizar para fins políticos e pessoais a fé dos naturais desta bela e histórica vila, confirma a extrema falta de caráter dos responsáveis por esta vergonha, e em 2018 também quiseram eliminar a Loriga do brasão. Para cúmulo os BURROS de Loriga não se limitam a terem vergonha da história e do nome desta vila, também têm vergonha por Loriga estar situada no coração da Serra da Estrela onde é uma estrela, uma das localidades mais antigas, uma das mais importantes e uma das mais belas da serra, e onde está situada a única estância de esqui existente em Portugal, e por isso em 2018 também quiseram eliminar a estrela de ouro do brasão da vila. Aliás, há décadas que tentam inutilmente, teimosamente e criminosamente impor uma ilegal aberração heráldica, que incrivelmente e impunemente usam formalmente como se fosse o brasão legal e oficial de Loriga, e há décadas que maltratam quem se opôe a essa vergonha, inclusive com insultos e calúnias na internet. Perante a reação negativa dos loriguenses que reprovaram os brasões de 2002 e de 2018 do Zeca Maria e do Doutor de Albarda, e como são mentirosos, os responsáveis por esta vergonha tentaram responsabilizar a Comissão de Heráldica da AAP pela porcaria que fizeram, e em ambos os casos disseram e escreveram que os loriguenses estão obrigados e condenados a habituarem-se a um brasão que detestam, que os envergonha e que não honra Loriga, dizendo que esse brasão não pode ser alterado. A Comissão de Heráldica da AAP não tem culpa dos brasões de merda de 2002 e de 2018, ambos são os brasões que os pseudoloriguenses quiseram! Estes pseudoloriguenses são extremamente ignorantes e incompetentes, sempre colocaram as suas motivações mesquinhas pessoais acima dos interesses e da imagem de Loriga, e são os únicos responsáveis por toda esta vergonhosa questão da heráldica e pela porcaria de resultado que arranjaram. Como não gostam da sua terra e sempre desprezaram a importância da heráldica acham que qualquer porcaria serve para brasão de Loriga desde que seja da autoria do Zeca Maria ou de um dos seus amigos, capangas e ou lacaios, e acham que os loriguenses têm que o aceitar ainda que não gostem. Ao contrário do que eles dizem e escrevem, inclusive com a publicação de uma mentirosa “história do brasão de Loriga” da autoria do Doutor de Albarda, a alteração pode ser feita pela Junta de Freguesia de Loriga. É triste constatar que os loriguenses têm medo do Zeca Maria e dos seus capangas e lacaios, os quais têm maltratado, insultado e caluniado, inclusive em comentários publicados na internet, quem defende a imagem de Loriga e a imagem dos Loriguenses e se opôe á vergonhosa questão da heráldica que eles criaram e teimam em manter há décadas, e aos vergonhosos brasões do Zeca Maria de 2002 e de 2018. E porque os loriguenses têm medo do Zeca Maria e dos seus capangas e lacaios, havendo um cerrado controle através de manobras de intimidação e de condicionamento fáceis de realizar no meio pequeno e deprimido de Loriga, não houve uma oposição frontal e declarada nem em 2002 nem em 2018, e é a segunda vez que a Junta de Freguesia de Loriga corrige e ou não dá seguimento à porcaria feita pelo Zeca Maria nesta matéria, mas por medo apenas e após a saída do Zeca Maria da autarquia. etc , etc.
Ver aqui esta vergonha na verdadeira História do Brasão de Loriga:
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