Demografia de Chaves

Demografia de Chaves
Chaves

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População do concelho de Chaves (1801 – 2006)

1801 1849 1864 1900 1930 1960 1981 1991 2001 2006
31.651 17.356 31.815 36.781 40.702 57.243 45.883 40.940 43.667 44.186

Evolução da população - 1864 a 1991

Analisando a evolução da população do concelho de Chaves, nestes 127 anos, verifica-se uma subida de, aproximadamente, 29% no seu total, o que significa que o valor da população passa de 31.815 em 1864 para 40.940 em 1991 (INE).

Esta subida não é homogénea nem gradual, especialmente nos períodos de 1878 a 1890 (em que se regista um acréscimo de 19,6%), e 1960 a 1970 em que houve uma quebra aproximada de 24%. É notório que o período de 1864 a 1920 tem ritmos de evolução idênticos aos de 1920 a 1991, embora os volumes dessa variação sejam distintos. Por outro, lado tal como a partir de 1920 se quebrou o ciclo da emigração transatlântica (crise económica), configura-se a partir de 1991 a quebra do ciclo da emigração europeia já que, novos horizontes se desenharam para a Europa com o Tratado de Maastricht.

No que respeita às freguesias do concelho é interessante verificar que, das 45 que o constituíam em 1864 (e para um período de mais de cem anos), 31 apresentam valores de população mais baixos em 1991 que os registados no primeiro recenseamento. Verificamos ainda que o aumento de 29% no total do concelho para o período referido se deve, essencialmente, ao crescimento das freguesias urbanas registado durante as décadas de 70 e 80. As freguesias da periferia montanhosa assistem a partir de 1960 a constantes recidivas na sua população. Este fenómeno é bem conhecido pois, as cidades, crescem com a particularidade de as populações se acumularem progressivamente na periferia contigua (uma periferia cada vez mais ampla), enquanto nos seus limites administrativos, algumas aglomerações urbanas, registam mesmo decréscimo demográfico.

Este abandono do meio rural montanhoso e excêntrico não é exclusivo de hoje, já Estrabão havia referido que os povos da Península habitavam lugares montanhosos e dispersos por pequenas povoações; depois, César, obrigou-os a abandonar esses locais para habitarem nas planícies. Isto, ao que parece, foi naturalmente uma estratégia dos romanos para mais facilmente os dominarem e controlarem hoje, contudo, as motivações são outras. As gentes da montanha são novamente obrigadas a habitarem as planícies, conduzidas agora pela necessidade de sobrevivência económica. Assiste-se na actualidade a um fenómeno semelhante ao descrito por Estrabão por volta do ano de 58 a.C.

Densidade populacional

No concelho de Chaves, desde 1900 a 1960, a densidade populacional tem vindo a aumentar e, aos 62,3 hab./Km² no início do século, sobrepõem-se em 1960, 96,9 hab./Km², o que é superior à média nacional, que neste mesmo ano foi de 93,8 hab./Km². Estes números traduzem claramente o aumento da população verificado neste período.

Na década de 60, registou-se uma queda geral nas densidades, não só do concelho, como também do distrito e mesmo do continente. Assim, Chaves (concelho) passou de 96,9 hab./Km² no início desta mesma década para 73,7 hab./Km² em 1970. O distrito de Vila Real, em 1970 registou apenas uma densidade populacional de 62,6 hab./Km² e o continente de 91,9 hab./Km². Neste período, as densidades embora tenham sido superiores às do distrito foram, todavia, inferiores à média nacional devido ao saldo migratório negativo (-21.448 pessoas no concelho).

No que respeita às freguesias nota-se em algumas, valores mais baixos que os registados em 1900 (é o caso de Vilarelho da Raia). Na década seguinte devido à menor saída da população (saldo migratório negativo em -1.432 indivíduos), a densidade voltou a aumentar no concelho, sendo de 77,7 hab./Km² valor que é superior ao do distrito (62,3 hab./Km²). É claro que a densidade aumentou mais no centro urbano e freguesias contíguas em detrimento da zona rural do concelho que registou decréscimo em várias freguesias .

Este crescimento verificado no núcleo urbano deve-se, fundamentalmente, à expansão do sector terciário, tanto na área dos serviços como na do comércio. Isto revela claramente a atracção que o centro exerce sobre as populações vizinhas. Assim, a Norte do centro urbano e ao longo do rio, as densidades populacionais são mais elevadas que na região análoga a sul. No entanto, regista-se como excepção Vidago (vila) que, em 1981, possuía 219 hab./Km², sendo a freguesia com maior densidade logo a seguir a Chaves (hoje dividida em três, Santa Maria Maior, Madalena e Santa Cruz-Trindade), e que contava, no mesmo ano, com 1.170,3 hab./Km².

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