O Grupo Desportivo Loriguense, instituição de Loriga, concelho de Seia, foi fundado em 8 de Abril de 1934, pelos senhores Manuel Gomes Leitão, Carlos Nunes Pina, António Nunes Ribeiro e Joaquim Gonçalves Brito. Na década de 1930, muita juventude despontava já para a prática do desporto, sendo este e a cultura os principais objectivos dessa fundação.
Instalações e campo de jogos
O primeiro equipamento do Grupo Desportivo, em segunda mão, foi oferecido por Manuel Gomes Leitão, um dos fundadores. A primeira Sede foi no Terreiro da Lição para então, em 1938, ser mudada para a Rua Viriato onde se tem mantido até agora. O primeiro campo de futebol que há memória, estava situado no Surgaçal, bastante longe da vila, sendo que os treinos eram realizados no Recinto da Nossa Senhora da Guia ou na estrada. Mais tarde e sabendo-se que havia um terreno na Fonte Sagrada, por cima da Vista Alegre, foi o mesmo pedido à proprietária D. Amália Pina. Tendo acedido, foi efectuada a terraplanagem do terreno, que passou a ser o novo campo de futebol até finais da década de 1940 e princípio da década de 1950.
Como a compra daquele terreno nunca foi concretizada, foi procurado outro local e, nas Casinhas junto à Resteves estava a solução, uma vez que havia ali um terreno mais plano. No ano de 1952 foi então inaugurado o campo. Foi nesta altura também que se conheceu algum entusiasmo que atingiu o auge nos anos seguintes. Infelizmente, foi sol de pouca dura visto que a população jovem começou a desinteressar-se, apesar de nessa época ter havido uma tentativa no sentido da inscrição nos campeonatos regionais.
Entretanto, este campo passou a ser durante muitos anos uma dor de cabeça profunda para os atletas e direcções que passaram pelo Grupo Desportivo, porque todos os Invernos as chuvas levavam parte do campo que ao ser reparado, absorvia grande parte das receitas. Na década de 1970, foram finalmente efectuadas grandes obras para a solução do problema, sendo construídos muros altos de suporte e ao mesmo tempo efectuada a arborização das barreiras. Este Campo de Jogos pertence ao Grupo Desportivo, que o adquiriu definitivamente em 1961 por 14.000$00, importância em parte oferecida por um loriguense residente no Congo, António Lemos Leitão, que contribuiu com a quantia de 6.000$00.
Actividades
As actividades desportivas desenvolvidas pelo Grupo têm sido o futebol de onze e de salão, o atletismo, xadrez, damas, ténis de mesa, bilhar e cicloturismo. Ao longo destes anos de existência, são dignos de realce alguns bons executantes que serviram o Grupo na modalidade de futebol e que se poderiam ter distinguido no país. No entanto o que parece ter ficado como um símbolo foi, sem dúvida, Armando "Folhadosa", que viria a morrer ainda jovem por doença que na altura vitimava muita gente, e que, segundo dizem os antigos, era um jogador longilíneo, polivalente e aguerrido. Em 1958, Mateus Mendes Fernandes, na altura com 20 anos, ganhou o campeonato regional de ténis de mesa, modalidade onde se destacava desde jovem.
O patamar mais elevado, ao nível da modalidade de futebol, foi quando se chegou a disputar o Campeonato Distrital da Guarda da 2ª Divisão. Nestes últimos anos, as modalidades praticadas e que mais se têm notabilizado, são o Futsal, Xadrez, Cicloturismo e o Atletismo, estando mesmo federado na Associação de Atletismo da Guarda.
Ao longo da sua existência, a vertente cultural e social desta popular colectividade tem sido na realidade uma das actividades mais marcantes e de registo. É de realçar a existência sempre presente do grupo teatral amador, que desde sempre tem dinamizado muitas pessoas para a arte de representar. Em resultado disso, sempre têm existido em Loriga grandes talentos e verdadeiros artistas, lamentando-se que muitos deles não tenham podido ir mais além.
Anualmente, o Grupo Desportivo Loriguense, organiza a Corrida de São Silvestre de Loriga, que traz a Loriga muitos atletas da região e mesmo de outros pontos do país.
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Comentários
Alguma da “lógica” dos BURROS, pseudohistoriadores tais como o Doutor de Albarda e outros pseudoloriguenses que há décadas prejudicam a imagem desta bela e histórica vila: A história, a etimologia e a filologia dizem que Loriga é nome de couraça e que a palavra deriva do latim Lorica que tem o mesmo significado, mas os BURROS de Loriga dizem que é mentira e que é uma vergonha que não deve ser recordada no brasão. Precisamente por Loriga derivar do latim Lorica é que os naturais desta bela e histórica vila podem ser tratados por loricenses, mas como os BURROS de Loriga têm vergonha do nome da sua terra e das suas origens dizem que o gentílico loricense é um insulto, equivalente a alguém chamá-los “filhos da puta” ou algo pior. Segundo eles os fundadores de Loriga eram anedóticos atrasados mentais e por isso fundaram a povoação no Chão do Soito, um local onde jamais poderia florecer com sucesso qualquer povoação, e mais tarde um deles mais inteligente que os demais terá exclamado: – Estamos a ser burros, vamos mudar-nos para ali que é melhor! Mudaram-se para a colina entre ribeiras (onde de facto a povoação foi originalmente fundada) e assim acabou a “Loriga provisória” no Chão do Soito, mas graças aos BURROS não acabou a sua entrada no mundo das anedotas. Outras povoações próximas de Loriga e também antigas, receberam forais nos primeiros dois séculos da nacionalidade, Valezim e Sandomil, por exemplo, receberam forais no século XIII, mas os BURROS acham que no imponente vale glaciar de Loriga só havia calhaus, e apenas no século XVI (1514) habitava aqui gente em número suficiente para justificar a atribuição de um foral, que os BURROS pseudohistoriadores afirmam ser o único. O santo padroeiro de qualquer localidade é sempre o orago da igreja matriz e da paróquia, no caso de Loriga é Santa Maria Maior desde o século XIII, mas os BURROS acham que em Loriga as devoções, os padroeiros e as invocações são apenas uma questão de modas, e que nesta vila existe a tradição de desprezar, esquecer e trocar padroeiros, devoções e invocações. Numa localidade normal os naturais têm orgulho do nome e da história da sua terra, mas segundo os BURROS Loriga é diferente e os BURROS desta vila têm vergonha da história e do nome da sua terra, acham vergonhoso que esta vila tenha nome de couraça e de haver uma Loriga no brasão da vila, também por isso em 2002 quiseram trocar a Loriga por uma cruz, para condicionar o pároco local e para fazer crer que os católicos loriguenses também têm vergonha do nome da vila tal como eles, uma forma farisaica de instrumentalizar para fins políticos e pessoais a fé dos naturais desta bela e histórica vila, confirma a extrema falta de caráter dos responsáveis por esta vergonha, e em 2018 também quiseram eliminar a Loriga do brasão. Para cúmulo os BURROS de Loriga não se limitam a terem vergonha da história e do nome desta vila, também têm vergonha por Loriga estar situada no coração da Serra da Estrela onde é uma estrela, uma das localidades mais antigas, uma das mais importantes e uma das mais belas da serra, e onde está situada a única estância de esqui existente em Portugal, e por isso em 2018 também quiseram eliminar a estrela de ouro do brasão da vila. Aliás, há décadas que tentam inutilmente, teimosamente e criminosamente impor uma ilegal aberração heráldica, que incrivelmente e impunemente usam formalmente como se fosse o brasão legal e oficial de Loriga, e há décadas que maltratam quem se opôe a essa vergonha, inclusive com insultos e calúnias na internet. Perante a reação negativa dos loriguenses que reprovaram os brasões de 2002 e de 2018 do Zeca Maria e do Doutor de Albarda, e como são mentirosos, os responsáveis por esta vergonha tentaram responsabilizar a Comissão de Heráldica da AAP pela porcaria que fizeram, e em ambos os casos disseram e escreveram que os loriguenses estão obrigados e condenados a habituarem-se a um brasão que detestam, que os envergonha e que não honra Loriga, dizendo que esse brasão não pode ser alterado. A Comissão de Heráldica da AAP não tem culpa dos brasões de merda de 2002 e de 2018, ambos são os brasões que os pseudoloriguenses quiseram! Estes pseudoloriguenses são extremamente ignorantes e incompetentes, sempre colocaram as suas motivações mesquinhas pessoais acima dos interesses e da imagem de Loriga, e são os únicos responsáveis por toda esta vergonhosa questão da heráldica e pela porcaria de resultado que arranjaram. Como não gostam da sua terra e sempre desprezaram a importância da heráldica acham que qualquer porcaria serve para brasão de Loriga desde que seja da autoria do Zeca Maria ou de um dos seus amigos, capangas e ou lacaios, e acham que os loriguenses têm que o aceitar ainda que não gostem. Ao contrário do que eles dizem e escrevem, inclusive com a publicação de uma mentirosa “história do brasão de Loriga” da autoria do Doutor de Albarda, a alteração pode ser feita pela Junta de Freguesia de Loriga. É triste constatar que os loriguenses têm medo do Zeca Maria e dos seus capangas e lacaios, os quais têm maltratado, insultado e caluniado, inclusive em comentários publicados na internet, quem defende a imagem de Loriga e a imagem dos Loriguenses e se opôe á vergonhosa questão da heráldica que eles criaram e teimam em manter há décadas, e aos vergonhosos brasões do Zeca Maria de 2002 e de 2018. E porque os loriguenses têm medo do Zeca Maria e dos seus capangas e lacaios, havendo um cerrado controle através de manobras de intimidação e de condicionamento fáceis de realizar no meio pequeno e deprimido de Loriga, não houve uma oposição frontal e declarada nem em 2002 nem em 2018, e é a segunda vez que a Junta de Freguesia de Loriga corrige e ou não dá seguimento à porcaria feita pelo Zeca Maria nesta matéria, mas por medo apenas e após a saída do Zeca Maria da autarquia. etc , etc.
Ver aqui esta vergonha na verdadeira História do Brasão de Loriga:
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