Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense

Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense
Pampilhosa da Serra

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É significativo o número de associações de carácter cultural e recreativo existente no concelho de Pampilhosa da Serra. Mas a mais antiga e com uma grande história para contar é sem dúvida o Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense, criado no Século XVIII e que actualmente tem uma escola de música e a Banda Filarmónica.

História

Apesar de ter conhecido algumas “crises” ao longo dos muitos anos que já tem de existência, o Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense revelou–se sempre, através dos tempos, um importante veículo de comunicação dos valores culturais, constituindo–se, assim, significativo testemunho dos diferentes modos de ser e estar do homem em sociedade.

Desempenhando um papel fulcral no âmbito da promoção de actividades socioculturais, tem procurado assegurar participação activa na promoção e valorização da música, apoio à formação de novas gerações de músicos e estímulo ao alargamento de públicos, designadamente na área da formação musical.

Com sete aprendizes na escola de música, a filarmónica reúne 43 executantes, número que satisfaz a actual direcção. Em relação à escola de música, está a ser feito um trabalho para cativar mais alunos.

Quanto a apoios, segundo Esmeralda Assunção Alexandre, presidente da direcção, provêm, designadamente, da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia. Um aspecto curioso da filarmónica tem a ver com o facto de a sua história estar relatada nas partituras e papéis de música, onde o executante ou regente escrevia passagens ou datas marcantes. São exemplos disso a conhecida marcha fúnebre, que muitos afirmam ser a “lágrima ou saudade” escrita por Jaime Cunha na noite do velório da sua filha Fernanda, apelidando–se de “Hino dos Anjos”. Na partitura, o regente relata: “escrita para o funeral da filha do autor e tocada no dia 29 de Abril de 1923”.

Esmeralda Assunção Alexandre lamenta que grande parte do espólio da filarmónica se tenha perdido e degradado, ao longo dos tempos. Por falta de sede própria, quase sempre os documentos ou partituras andavam por casa dos responsáveis, pelo que nem sempre retornavam à posse da colectividade. Ainda por falta de instalações capazes, o espólio musical foi–se igualmente deteriorando.

Hoje em dia, o sonho continua a ser dotar a associação de uma sede condigna. A compra de seis ou sete instrumentos novos é outro dos objectivos, apesar da presidente considerar que o restante instrumental se encontra como novo, tal como o fardamento, também ele em boas condições.

A filarmónica de Pampilhosa da Serra cimentou, ao longo de mais de três séculos de existência, nos milhares de acções levadas a cabo neste período, credoras do merecimento das entidades oficiais, um enorme prestígio, sendo reconhecida, nos dias de hoje, como uma grande embaixadora da cultura pampilhosense, quer pelos inúmeros projectos de notável importância para o desenvolvimento cultural do concelho, quer pela divulgação da tradição musical junto de populações com menor acesso a bens culturais.

Não há registo de qualquer documento público acerca do passado do Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense anterior a 1923, mas há quem pense ter sido fundado por volta de 1700. Alguns investigadores entendem, realmente, a ter em conta certas tradições, mensagens que foram sendo legadas de geração em geração e até partituras existentes, que relatam nomes e as datas em que foram executadas, ficar factualmente comprovada a sua antiguidade, que tanto orgulha os habitantes do concelho de Pampilhosa da Serra. O estandarte da colectividade ostenta, de resto, a bordado, precisamente essa data.

Uma coisa, isso sim, é inquestionável: o Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense teve como fundador um padre, Truta de seu nome, à altura pároco em Cabril. Outro dado é, também ele, inequívoco: o facto da sua fundação ter tido como objectivo, dignificante e meritório, a promoção e desenvolvimento da música. Foi esse, sem dúvida, o grande propósito do sacerdote enquanto esteve à frente dos seus destinos, bem como os responsáveis que se lhe seguiram, oriundos, designadamente, da Barroca. Nos primeiros estatutos conhecidos, oficializados em 1907, a Fraternidade Pampilhosense assume–se juridicamente como associação artística e recreativa, preconizando, como objectivo fundamental, a arte musical e dramática.

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