Na povoação de Meca,, concelho de Alenquer, avulta a Igreja de Santa Quitéria, barroca e setecentista, um templo imponente, antecedido por uma galilé, surpreendente nesta diminuta aldeia.
Foi mandada edificar pela Confraria de Santa Quitéria de Meca, na altura uma das mais poderosas e ricas de Portugal, e sob protecção régia de D. Maria I. A construção da igreja estava terminada nos últimos anos do século XVIII, como se vê pela data de 1799, inscrita sobre uma janela lateral do edifício. O tecto e o quadro da “Ceia do Senhor” são de Pedro Alexandrino.
O templo é considerado um dos mais belos do concelho. É notável pela riqueza da matéria (mármore), a beleza das proporções e a pureza das linhas arquitectónicas. Diz Matos Sequeira:
“É um espécime valioso de templo decorado interiormente com mármores, à semelhança de Mafra, da basílica da Estrela e da igreja dos Agostinhos de Vila Viçosa. Desde a distribuição da luz, abundantíssima no interior do templo, até à sábia e discreta distribuição da pedra, que varia do negro ao branco, com toda a gama exuberante dos marmoreados, tudo é proporcionado, ajustado e belo.”
Junto à igreja de Santa Quitéria realizava-se outrora a maior romaria da Estremadura. Para lá convergiam todos os anos, em Maio, os carros enfeitados de todos os lugares dos montes e vales de Alenquer. Em frente à porta principal da igreja encontra-se, no meio do largo, o trono circular de pedra, a partir do qual é benzido o gado, durante a festa anual, em Maio.
A igreja de Santa Quitéria de Meca está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1949.
Fotografias
Galeria dos nossos visitantes
As fotografias desta secção, em todos os artigos, são colocadas pelos nossos leitores. Os créditos poderão ser observados por clicar no rodapé em files e depois em info. As imagens poderão possuir direitos reservados. Mais informações aqui.
Galeria Portuguese Eyes
As fotografias apresentadas abaixo são da autoria de Vítor Oliveira.
Fotografias da região
Mapa
Artigos relacionados
Artigos subordinados a este (caso existam):
Adicione abaixo os seus comentários a este artigo
Comentários