Joaquim Pinto Ascensão (Joaquim “Faztudo”), nasceu em Loriga, a 11 de Outubro 1895.
Joaquim Ascensão, mais conhecido por Joaquim “Faztudo”, nasceu ainda durante a vigência da Monarquia, e assistiu à Implantação da República. Cumpriu o Serviço Militar e já depois de ter cumprido todo o tempo, foi novamente chamado para o Serviço Militar para ir combater para França, na 1ª Grande Guerra Mundial.
Já com dois filhos, que viriam a falecer, com todos os problemas inerentes à sua condição de pai, lá foi ele integrado no contingente português mobilizado para combater em França. Aí, longe dos filhos e da esposa, viveu inúmeras histórias que preencheriam, mais tarde, os imaginários dos seus filhos e de alguns netos.
Eram tempos muito difíceis! Para se perceber o quanto, basta dizer que, desde a Implantação da República, em 1910, até 1928, altura em que Salazar tomou conta da Pasta das Finanças, só em 1913, com Afonso Costa, Portugal teve um Orçamento de Estado equilibrado. Todos os outros foram deficitários. Não são, portanto, de estranhar as dificuldades de sobrevivência para as crianças de tenra idade. A fome, as epidemias, como a do tifo que dizimou Loriga, eram frequentemente referidas pelo “Ti Jaquim Faztudo”, quando fazia a retrospectiva da sua vida atribulada nesses tempos difíceis. Da Guerra tinha imensas recordações. Nem todas boas. Mas, apesar de tantas atribulações, este homem, não praguejava, raramente se irritava e a todos aconselhava paciência e tolerância.
Da Guerra, contava os episódios que mais o marcaram. Um dia, algures em França, o local onde se encontravam começou a ser atacado. Para além dos habituais bombardeamentos com gazes tóxicos, que punham as populações em debandada, nesse dia houve também uma investida da infantaria alemã.
Da farda, fazia parte um capacete a que chamavam “franquelete”: "Foi o franquelete que me salvou a vida", contava.
"Quando começou o ataque soaram as sirenes e um homem com uma bandeira na mão corria no meio da multidão em fuga gritando:
- Salve-se quem puder!
Ao meu lado corriam duas mulheres. Entretanto uma bala atingiu o meu capacete. O franquelete saltou da minha cabeça com o impacto da bala. Corri ainda mais para fugir da confusão. As mulheres que corriam ao meu lado, nunca mais as vi. Acho que ficaram soterradas nos escombros das paredes que desmoronavam. A morte rondava muito perto de mim. Mas, não tinha chegado ainda a minha hora! O Franquelete salvou-me a vida!"
Regressado da Guerra começou a trabalhar na Indústria dominante em Loriga, os Lanifícios. Devido à competência revelada, cedo se tornou Mestre da Secção das Cardas, da Fábrica Leitão & Irmãos. Tanto mais que era uma das poucas pessoas que , naquela altura, lia e escrevia fluentemente, em Loriga.
A sua curiosidade levou-o a estudar, por iniciativa própria, História Universal. Da sua paixão pela leitura, resultou, consequentemente, uma cultura acima da média na Loriga desses tempos. Para alem do mais e, atendendo à sua religiosidade, dedicou-se, também ao estudo da Bíblia, que passou a conhecer com profundidade. Ao ponto de, em certas ocasiões quase substituir o padre. As palestras bíblicas do “ti Jaquim Faztudo” eram célebres. Falava com eloquência dos vários episódios bíblicos do Antigo Testamento. Os netos de quem era padrinho têm, inclusivamente, nomes bíblicos, como Ismael, Raquel… e Joaquim, que, afinal, era pai de Nossa Senhora.
Esta paixão pelo saber foi transmitida aos filhos e aos netos com quem conviveu mais de perto.
À noite, à volta da braseira, nas noites de inverno, a todos deliciava com a sua sapiência. Ainda hoje recordo como prendia as atenções de todos aos contar os episódios mais heróicos da História de Portugal, de uma forma apaixonada. Não era fácil resistir à sua capacidade de argumentação e astúcia quando se discutia algum assunto mais polémico. Sem nunca perder a calma e o bom senso, a sua força estava na capacidade de dialogo.
Ao longo dos anos grangeou o respeito de toda a comunidade loriguense, fruto da inteligência e capacidade de se relacionar com os outros. Nunca se impunha, mas era escutado.
Foram seguramente estas qualidades que lhe permitiram rapidamente liderar a secção onde trabalhava.
Mas… regressado da guerra, com as mazelas inerentes aos gazes e os traumas devido aos constantes bombardeamentos, encontrou em Portugal uma realidade que não era fácil.
Para melhor se perceber os receios que as pessoas tinham, relativamente a essas sequelas da Guerra, deixamos um episódio ilustrativo.
Enquanto o Joaquim estava na guerra, e como haviam morrido os dois filhos, a esposa, Amélia trabalhava como ama de uma criança de famílias mais abastadas. Porém, quando o marido regressou, a criança foi-lhe retirada, de imediato, não fosse ser contagiada por esses males que se diziam contagiosos.
O período da 1ª República foi muito conturbado e os filhos começaram a nascer.
Primeiro o António, em 8 de Setembro de 1920, depois o Carlos em 25 de Dezembro de 1922. Em 1924 nasce a primeira filha, a Laurinda e três anos mais tarde o Fernando, em 1927, já na vigência do Estado Novo. Em 1929, novo filho, o Álvaro. A 25 de Abril de 1931, nasce a Aurora e dois anos depois o Mário, em 1933 e, finalmente, a Maria Emília em 1935. Ainda nasceu um décimo primeiro filho o Zé, que não consegui sobreviver a uma gravidez tardia e problemática da Amélia.
Mas… estava ainda guardada, mais uma fatalidade para este homem, que tudo soube aceitar com uma resignação de fazer inveja. O Mário, com 7 anos, morre num acidente com um camião.
Este homem ultrapassou mais esta provação, transmitindo a todos um exemplo de coragem, incentivando os filhos a serem melhores e a superarem-se a cada dia que passava.
O tempo passava, os filhos cresceram e havia que garantir o seu futuro.
E, em Loriga, esse futuro, passava invariavelmente pela indústria de Lanifícios. O António trabalhava nos lanifícios, tal como o Fernando e, depois o Álvaro. O António e o Álvaro seguiram as pisadas do pai e tornaram-se encarregados das secções onde trabalhavam. Um na Ultimação e o outro na Tesoura.
O Carlos, entretanto, tinha ingressado no Seminário e prosseguia os seus estudos.
A Maria Emília viria a trabalhar, também nos Lanifícios e a Aurora estudou Corte e Costura e foi durante muitos anos a Encarregada da Secção de Corte da Fábrica de Malhas Nunes & Abreu.
Mas…ainda não tinha acabado as fatalidades do “Ti Joaquim Faztudo”.
Por volta do final dos anos 30 foi vítima de um aparatoso acidente de trabalho.
As fábricas, nessa altura, eram movidas a força hidráulica motriz que punha em funcionamento um engenho com rodas mandantes e mandadas, umas grandes, outras pequenas, ligadas por correias.
As uniões das correias eram feitas com grampos uma espécie de agrafos com tamanhos enormes consoante o tamanho das correias.
Ora, um dia ficou preso num desses grampos e a correia levou-o até ao tecto, tendo depois caído no chão, com grande aparato. Foi levado para Coimbra, para o Hospital da Universidade, onde permaneceu durante bastante tempo em coma.
Nos 8 meses que permaneceu no hospital não recebeu visitas. É que ir a Coimbra, nessa altura era mais difícil do que ir ao Brasil nos dias que correm
Mas…ainda não tinha chegado a sua hora e sobreviveu a mais uma das muitas provações que a sua vida lhe reservou.
Continua…
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(Notas: A propósito da fundação da povoação foi inventada uma teoria estúpida, insultuosa para os antepassados dos loriguenses, segundo a qual Loriga foi fundada num local conhecido por Chão do Soito. Quem sabe o mínimo de história (incluíndo a História de Loriga), quem portanto conhece os hábitos das populações da época, quem conhece o referido local e tem um QI minimamente aceitável sabe que ali jamais poderia florecer com sucesso qualquer povoação, aliás é por isso que Loriga não existe nem nunca existiu ali. Dada a antiguidade da ocupação humana do imponente Vale Glaciar de Loriga é normal que tenham sido ou que venham a ser encontrados vestígios arqueológicos em vários locais porque, tal como agora existem atividades e construções em redor da vila o mesmo acontecia em redor da povoação existente no tempo dos Lusitanos e dos Romanos. Nunca houve qualquer "Loriga provisória" fosse onde fosse, os fundadores da povoação não eram atrasados mentais que repentinamente foram iluminados e constataram que escolheram o local errado, e até o traçado da antiga estrada romana confirma a antiguidade da povoação no local onde sempre existiu e onde de facto foi inicialmente fundada, na colina entre as ribeiras de Loriga e de São Bento onde atualmente existe o centro histórico da vila. O problema de quem tem um QI e ou uma cultura abaixo da média é achar que um doutor ou um clérigo têm sempre razão mesmo se afirmarem que um pedaço de madeira é um pedaço de pedra, e como são ignorantes e têm pouca ou nenhuma capacidade para pensar e pesquisar limitam-se a transcrever e a divulgar as idiotices, como é o caso desta estúpida teoria do Chão do Soito que por isso há muito tempo é bem ridicularizada. Não é coincidência que, tal como o seu dono e mentor autarca Zeca Maria, quem defende esta teoria estúpida também nega a antiguidade do estatuto de vila, e também por isso ( e também porque o autor é António Conde ) quiseram apagar o texto sobre a História de Loriga existente no site da Junta de Freguesia. Tal como o seu dono e mentor autarca Zeca Maria tem vergonha do nome desta vila e nega as origens do mesmo, por isso tal como o seu dono e mentor autarca Zeca Maria é pseudoloriguense, portanto não gosta de ver a Loriga no brasão da vila. Tal como o seu dono e mentor autarca Zeca Maria é responsável por dois brasões ridículos destinados ao lixo ( Brasão de Vale da Cruz de 2002 e Brasão de Vale do Carreto de 2018 ) que ridicularizam Loriga e os Loriguenses, e por tudo isso recebeu dos Loriguenses a apropriada e depreciativa alcunha de Doutor de Albarda. Em Loriga as alcunhas são tradicionais e vão desde as carinhosas às depreciativas, sendo que estas últimas são uma forma da afirmação de desprezo e de desaprovação contra e em relação às pessoas visadas. Não contente com a merda que fez, o Doutor de Albarda ainda publicou uma mentirosa "história do brasão" na qual se farta de inventar, de omitir e de tentar branquear a merda feita por ele e pelo seu dono Zeca Maria. Uma das tretas usadas para BURROS engolirem, e que deram origem aos brasões de Vale da Cruz (em 2002) e de Vale do Carreto (em 2018) é o argumento segundo o qual não existe nada que aponte para a origem do nome desta vila e que é mentira que seja nome de couraça, um argumento considerado sábio e válido pelos BURROS que o ouviram, simplesmente porque saíu da boca de um "doutor". Esse argumento foi também usado para defender a ideia segundo a qual o brasão de Loriga não pode ter uma couraça, na prática é dizer que não pode ter uma Loriga, e em 2002 os BURROS já achavam e até diziam que os loriguenses seriam ridicularizados se o brasão desta vila tivesse uma couraça. Gravíssimo é o facto de em toda esta vergonha, que dura há décadas, alguns mais informados terem andado convenientemente e propositadamente a alimentar a ignorância de quem pouco ou nada sabe, manipulando muitos loriguenses, mas essa estratégia já faliu. Não é preciso passear os livros no ensino superior para saber a origem do nome e da palavra Loriga, bastando a um qualquer BURRO que consulte um bom dicionário de língua portuguesa, incluíndo os BURROS que estupidamente sempre quiseram ridicularizar quem com razão sempre apontou a origem do nome. Muito tempo depois da merda feita e de ter sido ricularizado, deixando também mal visto o seu dono Zeca Maria, o Doutor de Albarda lá acabou por dizer e escrever que afinal Loriga deriva do latim Lorica e que ambas as palavras têm o mesmo significado (couraça) e até citou um dicionário (finalmente consultou um!). Só foi inevitavelmente e propositadamente reconhecido o óbvio depois de ter sido feita a merda do Brasão de Vale do Carreto e de erradamente acharem que essa merda é um facto consumado, irreversível, que os Loriguenses são obrigados a aceitar. A realidade é que o Zeca Maria e os seus capangas e lacaios têm vergonha do nome da sua terra e nunca quiseram que o brasão recorde o que para eles sempre foi vergonhoso, provaram-no e confirmaram-no em 2002 e em 2018. Provaram e confirmaram que não valorizam a imagem nem os superiores interesses da sua terra, e o que dá vontade de rir, é ridículo e ridiculariza os Loriguenses é o facto de os BURROS acharem brilhante a ideia de a bela, histórica e muito antiga vila de Loriga ter um brasão dominado por um carreto! É um brasão demasiado vergonhoso e pobre para uma vila tão bela, com uma tão grande e rica identidade histórica! A atitude ideal seria assumir a ignorância e a incompetência em vez de serem proferidas e escritas afirmações que além de, e por não corresponderem á realidade, afetam a imagem desta bela e histórica vila. Como o gentílico Loriguense deriva de Loriga, obviamente e consequentemente os que têm vergonha do nome da sua terra são pseudoloriguenses, e também o são porque renegam as suas origens, o nome e a história da sua terra. Loriga deriva de Lorica, a história, a etimologia e a filologia apontam as origens do nome, uma palavra do latim que tem exatamente o mesmo significado (couraça), portanto o gentílico Loricense também pode ser usado para designar os naturais desta vila. Não é coincidência que os mesmos pseudoloriguenses, que portanto têm vergonha do nome da sua terra, considerem insultuoso e sem sentido o gentílico Loricense e não gostem de ver a Lorica / Loriga no brasão da vila. Os pseudoloriguenses gostariam que a sua terra tivesse outro nome e preferiam o nome de Cruz ou Vale da Cruz e serem tratados por cruzenses ou vale-cruzenses, mas como foram ridicularizados passaram a preferir o nome de Carreto ou Vale do Carreto e serem tratados por carretenses ou vale-carretenses, o que não é melhor e por isso continuam a ser alvo de chacota. E é também por odiarem o nome da sua terra que os pseudoloriguenses detestam e não usam o logotipo da vila de Loriga, que foi aprovado há anos pela Junta de Freguesia de Loriga, e que inclusive quiseram retirar do site da autarquia. Esse logotipo aponta para a origem do nome da vila e foi aprovado depois de um outro logotipo de Loriga desenhado anteriormente por António Conde, divulgado há muito mais tempo e que tem exatamente a mesma simbologia, e ambos os logotipos podem ver-se neste e em muitos outros sites sobre esta bela e histórica vila. Infelizmente os pseudoloriguenses nasceram nesta vila cuja imagem muito têm prejudicado, portanto deviam ter nascido noutra terra porque o gentílico adequado para os designar é Albardenses (os que usam albarda)… Aliás não merecem ser tratados por loriguenses e deviam ter vergonha de dizerem que nasceram nesta bela e histórica vila serrana. Merecem ser ridicularizados, até porque esta vergonhosa questão da heráldica existe não apenas devido à ignorância mas principalmente devido ao mau caráter, à inveja, às motivações pessoais mesquinhas e à teimosia de quem acha que a imagem de Loriga e a imagem dos Loriguenses são coisas menores, desprezíveis e desprezáveis, comparadas com os seus estúpidos egos. O problema é que a imagem de Loriga continua a ser prejudicada por esta vergonhosa questão da heráldica que dura há décadas, e da qual fazem parte os dois referidos brasões de Vale da Cruz (2002) e de Vale do Carreto (2018), que envergonham esta bela e histórica vila, assim como também uma ilustração que nada tem de heráldica portuguesa regular e legal e que os mesmos irresponsáveis andam há décadas a tentar impor como se fosse o brasão legal e oficial de Loriga, e maltratando quem tem denunciado esta vergonhosa situação. Têm maltratado quem apresentou soluções e tem denunciado a vergonhosa questão da heráldica, que arrasa há décadas a imagem de Loriga e de quem nela nasceu, dizem que essa ilustração é o brasão de Loriga doa a quem doer, mas ninguém viu esses irresponsáveis pseudoloriguenses a agirem quando os seus amigos quiseram substituír essa ilustração pelos vergonhosos brasões de Vale da Cruz e de Vale do Carreto. Tudo não passa de fingimento e inveja, mentirosamente proclamam o amor a Loriga mas nunca se importaram com o facto de esta vergonha afetar a imagem da sua terra e a imagem dos seus conterrâneos, ninguém viu esses pseudoloriguenses apresentar soluções para qualquer problema seja ele qual for. Não fazem nem querem deixar fazer, têm inveja de quem faz e tem mais capacidade para fazer, hipocritamente dizem que a heráldica não tem importância nenhuma nem cria empregos na vila mas cinicamente, contraditoriamente e caricatamente, acham que a heráldica é suficientemente importante para maltratarem há décadas quem se opôe a esta vergonha e apresentou propostas consideradas a melhor heráldica para Loriga e aprovadas pelas autoridades competentes. A realidade é que para esses pseudoloriguenses o brasão de Loriga até pode ter um cagalhão fumegante como peça principal, há anos um deles até disse e escreveu que o brasão até podia ter o destacado calhau que está na praia fluvial que não havia problema, o que a concretizar-se seria uma homenagem aos calhaus de Loriga nos quais estão incluídos esses pseudoloriguenses porque em terras serranas os estúpidos e os ignorantes são tratados por calhaus. Para esses pseudoloriguenses ignorantes, invejosos e incompetentes, não importa que Loriga tenha uma ilegal aberração heráldica exibida há décadas como brasão legal e oficial, que tenha um brasão de Vale da Cruz, que tenha um brasão de Vale do Carreto, que tenha um brasão de Vale dos Calhaus ou até que tenha um brasão de Vale do Cagalhão. Invejosamente limitam-se a criticar e a dizer mal de quem faz e tem mais capacidades para fazer, há muitos anos que esse tipo de gente prejudica Loriga, os resultados estão à vista, e depois ainda culpam os de fora pela situação dolorosa a que chegou esta bela e histórica vila. Ainda e também a propósito de inveja, de mau caráter e de motivações mesquinhas pessoais, que há muito tempo têm prejudicado Loriga, quiseram retirar a Loriga, as rodas hidráulicas e a estrela existentes no brasão da vila, e também quiseram retirar o texto sobre a história desta vila existente no site oficial da Junta de Freguesia de Loriga, também pelo facto de o historiador António Conde ser o autor desse brasão e desse texto. Ainda àcerca da heráldica desenhada pelo historiador António Conde, em 2018 quiseram substituír a Loriga por um carreto e retirar as rodas hidráulicas e a estrela, e apenas mantiveram a cor azul do escudo e os cômoros de prata com a gémina ondada de azul, tal como mantiveram as cores azul e branco da bandeira. Anteriormente em 2002, quiseram substituír a Loriga por uma cruz e retirar as rodas hidráulicas. Os referidos vergonhosos brasões de Vale da Cruz (de 2002) e de Vale do Carreto (de 2018), envergonham esta bela e histórica vila e por isso são detestados e rejeitados pelos Loriguenses, portanto foram condenados ao lixo. Ao contrário do que acham e dizem os responsáveis por esta vergonha, os Loriguenses não são obrigados a aceitar a merda feita pelo Zeca Maria e pelos seus capangas e lacaios. )
Loriga
Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 846 habitantes (2021) e densidade populacional de 23,16 hab/km². Tem uma povoação anexa, o Fontão.
Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN231, e tem acesso directo ao ponto mais alto da Serra da Estrela pela EN338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado e um projecto pré-existentes décadas antes da conclusão, com um percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960 metros (Portela do Arão) ou Portela de Loriga e 1650 metros, dois quilómetros acima da Lagoa Comprida, onde se liga com a EN339.
É conhecida como a “Suíça Portuguesa” devido à sua extraordinária paisagem e localização geográfica. Está situada a cerca de 770 metros de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1.828 metros de altitude) e a Penha do Gato (1.771 metros), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R. A Ribeira de Loriga é um dos maiores afluentes do Rio Alva. Está situada num vale glaciar e tanto o local onde se encontra a Vila como a Garganta de Loriga são considerados pontos de interesse geológico.
Toponímia
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do centro histórico da vila de Loriga.
O bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área (atual capela de Nossa Senhora do Carmo). Com o passar dos séculos, os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, esta alcunha talvez tenha surgido por a palavra ser mais fácil de pronunciar. Aliás nunca existiu qualquer santo com o nome Ginês ou Genês e Loriga é conhecida pelas singularidades linguísticas e pelo uso massivo de alcunhas. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
História
Loriga foi fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Festas e Tradições
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas – cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Santo António (durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nossa Senhora da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nossa Senhora da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Colectividades
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços ultrapassam as fronteiras da freguesia, a Casa de Repouso Nossa Senhora da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Dr. Reis Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo quartel dos Bombeiros Voluntários.
Acordos de geminação
Loriga celebrou acordo de geminação com a vila, atual cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de 1996
História de Loriga
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a beleza paisagística de Loriga é o seu principal atrativo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos loriguenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo, mas rochoso, num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Topónimo
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos Hermínios (atual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira). Deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado. A história, a filologia e a etimologia dizem que Loriga é nome de couraça e que deriva do latim Lorica que tem o mesmo significado, um nome que por si é significativo da antiguidade e história de Loriga, um nome que orgulha os loriguenses e que é único em Portugal, factos que justificam que a couraça seja peça central do brasão da vila.
Geologia
A formação geológica do Vale de Loriga, onde está situada a vila com o mesmo nome, está diretamente relacionada com a formação da própria Serra da Estrela e por isso uma coisa não se pode dissociar da outra. Para que se entenda melhor, é necessário saber como se formou a Serra da Estrela e nela o espaço que hoje abrange a freguesia de Loriga.
Origens da povoação
Loriga foi fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Antes da nacionalidade
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua de Viriato, herói lusitano que a tradição local encontra origem nesta antiquíssima povoação. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características urbanas da época medieval.
A tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como berço de Viriato, e no início do século XX existiu mesmo um movimento loricense para lhe erigir uma estátua na vila, e que infelizmente não chegou a concretizar-se. O documento mais conhecido, embora não seja o mais antigo, que fala de Loriga como sendo terra-natal de Viriato, é o livro manuscrito História da Lusitânia, escrito pelo Bispo Mor do Reino em 1580. O livro manuscrito História da Lusitânia, do Bispo Mor do Reino, 1580, está entre os diversos documentos que falam de Loriga como berço de Viriato, este é o mais curioso, havendo outros sendo que o mais antigo conhecido data de 1139. Chegou a haver um projeto de contrução de um monumento a Viriato em Loriga, uma ideia que infelizmente não se concretizou, mas a antiga e documentada tradição que liga Loriga a Viriato é recordada no nome da principal rua da área mais antiga do centro histórico da vila, e mais recentemente no evento Loriga Vila Lusitana, inspirado na obra e nas ideias de António Conde. A actual Rua de Viriato, na parte mais antiga do centro histórico da vila, já tem esse nome há séculos. A Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do G.D.L. e da Casa do Povo, corresponde exatamente a parte da linha defensiva da antiga povoação lusitana.
A estrada romana e uma das duas pontes, existente sobre a Ribeira de Loriga, e com as quais os romanos ligaram Lorica, pertencente à então Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A outra ponte existia sobre a Ribeira de São Bento, ruiu no século XVI após uma grande cheia, e estava situada aproximadamente no mesmo local onde atualmente existe a que é conhecida por Ponte do Arrocho, construída em finais do século XIX.
O Bairro de São Ginês (alcunha dada pelos loriguenses a São Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo, uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo. São Gens é um santo de origem céltica, martirizado em Arles na Gália,no tempo do imperador Diocleciano. Com o passar dos séculos, os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de São Ginês (alcunha dada pelos loricenses a São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Século XII à actualidade
Loriga teve a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, no século XIX e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855, após a aplicação do plano de ordenamento territorial levado a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir, em 1233, pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era o de Santa Maria Maior, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo visigótico, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã, outra localidade serrana muito afetada, não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial, ligada ao sector têxtil, desde a primeira metade do século XIX, sendo a evolução de uma atividade que já existia em moldes artesanais no século XIII. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e Seia, a actual sede de concelho, só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luís Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, entre outras, fazem parte da história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, um dos mais destacados industriais loriguenses.
A indústria dos lanifícios entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado, factor que contribuiu para agravar e acelerar gravemente a progressiva desertificação da Vila, facto que afeta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido a um deficiente ordenamento do território. Com o turismo a ganhar cada vez mais relevância atualmente a economia loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, a agricultura e pastorícia, estes dois últimos com uma importância reduzida.
A área onde existem as freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, que até Outubro de 1855 faziam parte do Município Loriguense, constituíram as freguesias fundadoras da Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia de Loriga.
Vila
É preciso sublinhar o facto de que nenhuma povoação portuguesa foi despromovida da sua categoria, seja ela de vila ou de cidade. As antigas vilas, a maioria erradamente tratadas por aldeias e apenas algumas tratadas por aldeias históricas, deixaram de ser sedes de concelho após a reforma efetuada no século XIX, mas nunca foram despromovidas de vilas para aldeias apesar de a categoria de vila estar associada a sede de município. E é também por nunca ter havido essa despromoção que as antigas vilas, hoje erradamente tratadas por aldeias, têm o direito de terem um brasão com uma coroa mural de quatro torres, tal como qualquer vila, seja ela histórica ou moderna.
Os forais elevavam as aldeias à categoria de vila, e quando existiam vários forais (é o caso de Loriga) cada novo foral concedido significava a confirmação dessa categoria de vila. Portanto, no caso das vilas históricas é errado chamar "elevação a vila" porque essa erradamente chamada "elevação" não passa de uma confirmação da categoria de vila que têm desde a primeira concessão de foral. Se essa vila histórica tiver mais do que um foral então essa "elevação a vila" não passa de apenas mais uma confirmação da categoria de vila. A elevação a vila só existe de facto se a localidade nunca recebeu qualquer foral, portanto nunca foi elevada a vila, ou seja trata-se de uma vila moderna. Também existem cidades históricas e cidades modernas e aqui aplica-se a mesma lógica, no caso das cidades históricas o estatuto de cidade existe desde que foram elevadas a essa categoria no passado.
Existem cidades e vilas que não são sedes de concelho, a categoria da povoação não implica que esta tenha o estatuto de município. Ainda que entretanto desapareçam as condições que levaram à elevação a vila ou a cidade, a promoção e a categoria permanecem, a menos que saia uma lei a decretar a despromoção, algo que nunca aconteceu.
Loriga é uma vila histórica, portanto é um dos casos em que não houve elevação a vila, o que de facto aconteceu em 1989 foi a confirmação da categoria de vila, a anterior confirmação aconteceu em 1514 com o foral novo de D. Manuel I. É a confirmação da categoria de vila que os Loriguenses festejam e devem festejar, tal como já a festejaram no passado, antes de 1989.
Brasão
O brasão de Loriga é constituído por um escudo azul , uma couraça (Lorica/Loriga) ladeada por duas rodas hidráulicas, e em chefe uma estrela de ouro; em campanha, monte de dois cômoros de prata, movente dos flancos e da ponta, carregado de uma gémina ondada de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel de prata com a legenda a negro “LORIGA”.
Créditos
História de Loriga, com extratos da obra do historiador António Conde "História concisa da vila de Loriga - Das origens à extinção do município", publicados no site oficial da Junta de Freguesia de Loriga e no ali citado site Terras de Portugal - Memória Portuguesa, na Wikipédia, artigo criado pelo historiador António Conde, e em muitos outros sites e em muitas outras publicações. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há décadas, á custa de muito sacrifício e de muitas despesas pessoais, criando uma riquissima obra, da qual se podem ler extratos em muitos sites e em muitas outras publicações, incluíndo o site oficial da Junta de Freguesia de Loriga e no ali citado site Terras de Portugal - Memória Portuguesa, assim como também nos artigos sobre Loriga em inglês e em português existentes na Wikipédia e que foram criados por ele. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. O eficiente, apesar de discreto, mas fortemente documentado trabalho de pesquisa e divulgação que o historiador António Conde tem feito há décadas, tem dado os seus frutos, e grande parte da informação sobre Loriga divulgada por aí deve-se á iniciativa deste grande Loriguense. Este grande Loriguense criou uma riquissima e extensa obra á qual chamou, História concisa da vila de Loriga - Das origens á extinção do município. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, defende apaixonadamente a sua terra, contribuíu ativamente para o desenvolvimento da sua querida terra-natal, a sua intensa luta por Loriga está fortemente documentada e já foi publicamente elogiada, incluíndo no jornal Garganta de Loriga do qual foi colaborador durante anos. Loriga deve muito a António Conde, um Loriguense de grande cultura, com muitas e diversificadas capacidades, com um QI superior à média, fazendo portanto parte de uma priviligiada minoria. Para além da sua restante obra por Loriga António Conde também desenhou a heráldica de Loriga com aprovação garantida pelas autoridades legalmente competentes, ou seja a Comissão de Heráldica da AAP, sendo considerada a melhor heráldica para esta vila ele desenhou dezenas de outras propostas alternativas, contendo todas a simbologia considerada ideal para Loriga. É um Loriguense de causas, sempre atento ao que se passa na sua querida terra-natal, sempre lutando coerentemente pelo desenvolvimento e pela divulgação de Loriga, não se coibindo de denunciar quem prejudica esta bela e histórica vila, autoridade é aliás e portanto coisa que não lhe falta, começando pela autoridade moral.
LORIGA@site2002
(Notas: A propósito da fundação da povoação foi inventada uma teoria estúpida, insultuosa para os antepassados dos loriguenses, segundo a qual Loriga foi fundada num local conhecido por Chão do Soito. Quem sabe o mínimo de história (incluíndo a História de Loriga), quem portanto conhece os hábitos das populações da época, quem conhece o referido local e tem um QI minimamente aceitável sabe que ali jamais poderia florecer com sucesso qualquer povoação, aliás é por isso que Loriga não existe nem nunca existiu ali. Dada a antiguidade da ocupação humana do imponente Vale Glaciar de Loriga é normal que tenham sido ou que venham a ser encontrados vestígios arqueológicos em vários locais porque, tal como agora existem atividades e construções em redor da vila o mesmo acontecia em redor da povoação existente no tempo dos Lusitanos e dos Romanos. Nunca houve qualquer "Loriga provisória" fosse onde fosse, os fundadores da povoação não eram atrasados mentais que repentinamente foram iluminados e constataram que escolheram o local errado, e até o traçado da antiga estrada romana confirma a antiguidade da povoação no local onde sempre existiu e onde de facto foi inicialmente fundada, na colina entre as ribeiras de Loriga e de São Bento onde atualmente existe o centro histórico da vila. O problema de quem tem um QI e ou uma cultura abaixo da média é achar que um doutor ou um clérigo têm sempre razão mesmo se afirmarem que um pedaço de madeira é um pedaço de pedra, e como são ignorantes e têm pouca ou nenhuma capacidade para pensar e pesquisar limitam-se a transcrever e a divulgar as idiotices, como é o caso desta estúpida teoria do Chão do Soito que por isso há muito tempo é bem ridicularizada. Não é coincidência que, tal como o seu dono e mentor autarca Zeca Maria, quem defende esta teoria estúpida também nega a antiguidade do estatuto de vila, e também por isso ( e também porque o autor é António Conde ) quiseram apagar o texto sobre a História de Loriga existente no site da Junta de Freguesia. Tal como o seu dono e mentor autarca Zeca Maria tem vergonha do nome desta vila e nega as origens do mesmo, por isso tal como o seu dono e mentor autarca Zeca Maria é pseudoloriguense, portanto não gosta de ver a Loriga no brasão da vila. Tal como o seu dono e mentor autarca Zeca Maria é responsável por dois brasões ridículos destinados ao lixo ( Brasão de Vale da Cruz de 2002 e Brasão de Vale do Carreto de 2018 ) que ridicularizam Loriga e os Loriguenses ( ver aqui a vergonhosa e verdadeira História do Brasão de Loriga em ficheiro PDF: loriga wikidot com/more ), e por tudo isso recebeu dos Loriguenses a apropriada e depreciativa alcunha de Doutor de Albarda. Em Loriga as alcunhas são tradicionais e vão desde as carinhosas às depreciativas, sendo que estas últimas são uma forma da afirmação de desprezo e de desaprovação contra e em relação às pessoas visadas. Não contente com a merda que fez, o Doutor de Albarda ainda publicou uma mentirosa "história do brasão" na qual se farta de inventar, de omitir e de tentar branquear a merda feita por ele e pelo seu dono Zeca Maria. Uma das tretas usadas para BURROS engolirem, e que deram origem aos brasões de Vale da Cruz (em 2002) e de Vale do Carreto (em 2018) é o argumento segundo o qual não existe nada que aponte para a origem do nome desta vila e que é mentira que seja nome de couraça, um argumento considerado sábio e válido pelos BURROS que o ouviram, simplesmente porque saíu da boca de um "doutor". Esse argumento foi também usado para defender a ideia segundo a qual o brasão de Loriga não pode ter uma couraça, na prática é dizer que não pode ter uma Loriga, e em 2002 os BURROS já achavam e até diziam que os loriguenses seriam ridicularizados se o brasão desta vila tivesse uma couraça. Gravíssimo é o facto de em toda esta vergonha, que dura há décadas, alguns mais informados terem andado convenientemente e propositadamente a alimentar a ignorância de quem pouco ou nada sabe, manipulando muitos loriguenses, mas essa estratégia já faliu. Não é preciso passear os livros no ensino superior para saber a origem do nome e da palavra Loriga, bastando a um qualquer BURRO que consulte um bom dicionário de língua portuguesa, incluíndo os BURROS que estupidamente sempre quiseram ridicularizar quem com razão sempre apontou a origem do nome. Muito tempo depois da merda feita e de ter sido ricularizado, deixando também mal visto o seu dono Zeca Maria, o Doutor de Albarda lá acabou por dizer e escrever que afinal Loriga deriva do latim Lorica e que ambas as palavras têm o mesmo significado (couraça) e até citou um dicionário (finalmente consultou um!). Só foi inevitavelmente e propositadamente reconhecido o óbvio depois de ter sido feita a merda do Brasão de Vale do Carreto e de erradamente acharem que essa merda é um facto consumado, irreversível, que os Loriguenses são obrigados a aceitar. A realidade é que o Zeca Maria e os seus capangas e lacaios têm vergonha do nome da sua terra e nunca quiseram que o brasão recorde o que para eles sempre foi vergonhoso, provaram-no e confirmaram-no em 2002 e em 2018. É um nome cujas origens são correta e orgulhosamente lembradas no bonito e bem elaborado logotipo da vila e da Junta de Freguesia de Loriga, digno desta bela e histórica vila, e que foi muito bem aprovado pela anterior equipa de autarcas do Partido Socialista. O Doutor de Albarda e o seu dono Zeca Maria passaram um atestado de estupidez, de ignorância e de incompetência a esses autarcas e o logotipo desapareceu, inclusive do site da autarquia, pelos mesmos e referidos motivos pelos quais quiseram eliminar a Loriga no brasão da vila, porque negam as origens de um nome que os envergonha. Provaram e confirmaram que não valorizam a imagem nem os superiores interesses da sua terra, e o que dá vontade de rir, é ridículo e ridiculariza os Loriguenses é o facto de os BURROS acharem brilhante a ideia de a bela, histórica e muito antiga vila de Loriga ter um brasão dominado por um carreto! É um brasão demasiado vergonhoso e pobre para uma vila tão bela, com uma tão grande e rica identidade histórica! Depois de ter levado nas longas orelhas por ter vergonha do nome da sua terra e renegar e negar as origens do mesmo, e por isso é um dos pseudoloriguenses (porque tem vergonha do nome da sua terra) que não gosta de ver a Loriga no brasão da vila, e como estava a ficar mal visto até pelo facto de ter um "canudo", e como também estava a deixar ficar mal visto o seu dono Zeca Maria, o Doutor de Albarda resolveu fazer algumas "correções", mas como esperado foram limitadas "correções". Por exemplo diz ele agora que de facto e afinal Loriga deriva de Lorica e é nome de couraça, dá uma explicação ridícula para a origem do nome, continua a desvalorizar o mesmo mas, caricatamente, cinicamente e contraditoriamente continua a afirmar que não existe nenhum documento que confirme a origem e a antiguidade do nome desta vila. Continua com a mesma treta do Chão do Soito, um local onde jamais poderia florecer com sucesso qualquer povoação, tendo afirmado categoricamente que Loriga nasceu ali, uma outra matéria em que também tem sido ridicularizado. Tal como tem sido ricularizado por afirmar que Loriga apenas recebeu o foral de 1514, portanto convenientemente também já não faz essa afirmação categórica, mais uma vez também para não deixar mal visto o seu dono Zeca Maria, mas fê-la muitas vezes e até existe publicado um vídeo de uma vergonhosa pseudopalestra/feira de vaidades gravado quando das comemorações do foral novo manuelino em 2014, onde ele faz essa afirmação. É conhecido e sabido que Loriga sempre foi a localidade mais importante e mais antiga a sul da atual cidade de Seia, na área do atual concelho, mas como de facto pelo menos duas localidades dos arredores desta vila receberam forais antes de 1514, o Doutor de Albarda coloca em causa o estatuto de Loriga, a sua antiguidade, a sua importância histórica na região e a antiguidade do seu estatuto de vila. Nada de novo, o Doutor de Albarda (apropriada alcunha que os Loriguenses lhe arranjaram por causa do brasão de merda de Vale do Carreto (de 2018) continua a subestimar, a desvalorizar e a ignorar a rica história e a rica identidade de Loriga e a ter vergonha do nome da sua terra, e também por isso, e tal com o seu dono Zeca Maria, contribuíu para os insultuosos e vergonhosos brasões de Vale da Cruz (de 2002) e de Vale do Carreto (de 2018), brasões que foram rejeitados pelos Loriguenses. Invejoso, continua a correr atrás do prejuízo, a tentar apanhar quem está décadas á sua frente na vanguarda e que, não tendo frequentado o ensino superior, tem mais conhecimentos, tem mais capacidade e tem um longo trabalho de pesquisa que o Doutor de Albarda não tem nem tem capacidade para fazer! Chega sempre tarde, por inveja de quem já fez, faz e tem mais capacidade para fazer e, quando finalmente o Doutor de Albarda faz alguma coisa invariavelmente faz merda e tenta apagar o que os alvos da sua inveja fizeram! Por isso tem feito merda em relação à história de Loriga, que o seu dono Zeca Maria ajudou a divulgar, e também fez imensa merda em relação á vergonhosa questão da heráldica que há décadas arrasa a imagem de Loriga e na qual ambos têm um papel negativo de grande protagonismo, contribuindo para que esta vila e os seus naturais sejam alvo de chacota! Aliás o vergonhoso brasão de Vale do Carreto, de 2018, é a cereja em cima do bolo que confirma a ignorância e a incompetência do Doutor de Albarda! A atitude ideal seria assumir a ignorância e a incompetência em vez de serem proferidas e escritas afirmações que além de, e por não corresponderem á realidade, afetam a imagem desta bela e histórica vila. Como o gentílico Loriguense deriva de Loriga, obviamente e consequentemente os que têm vergonha do nome da sua terra são pseudoloriguenses, e também o são porque renegam as suas origens, o nome e a história da sua terra. Loriga deriva de Lorica, a história, a etimologia e a filologia apontam as origens do nome, uma palavra do latim que tem exatamente o mesmo significado (couraça), portanto o gentílico Loricense também pode ser usado para designar os naturais desta vila. Não é coincidência que os mesmos pseudoloriguenses, que portanto têm vergonha do nome da sua terra, considerem insultuoso e sem sentido o gentílico Loricense e não gostem de ver a Lorica / Loriga no brasão da vila. Os pseudoloriguenses gostariam que a sua terra tivesse outro nome e preferiam o nome de Cruz ou Vale da Cruz e serem tratados por cruzenses ou vale-cruzenses, mas como foram ridicularizados passaram a preferir o nome de Carreto ou Vale do Carreto e serem tratados por carretenses ou vale-carretenses, o que não é melhor e por isso continuam a ser alvo de chacota. E é também por odiarem o nome da sua terra que os pseudoloriguenses detestam e não usam o logotipo da vila de Loriga, que foi aprovado há anos pela Junta de Freguesia de Loriga, e que inclusive quiseram retirar do site da autarquia. Esse logotipo aponta para a origem do nome da vila e foi aprovado depois de um outro logotipo de Loriga desenhado anteriormente por António Conde, divulgado há muito mais tempo e que tem exatamente a mesma simbologia, e ambos os logotipos podem ver-se neste e em muitos outros sites sobre esta bela e histórica vila. Infelizmente os pseudoloriguenses nasceram nesta vila cuja imagem muito têm prejudicado, portanto deviam ter nascido noutra terra porque o gentílico adequado para os designar é Albardenses (os que usam albarda)… Aliás não merecem ser tratados por loriguenses e deviam ter vergonha de dizerem que nasceram nesta bela e histórica vila serrana. Merecem ser ridicularizados, até porque esta vergonhosa questão da heráldica existe não apenas devido à ignorância mas principalmente devido ao mau caráter, à inveja, às motivações pessoais mesquinhas e à teimosia de quem acha que a imagem de Loriga e a imagem dos Loriguenses são coisas menores, desprezíveis e desprezáveis, comparadas com os seus estúpidos egos. O problema é que a imagem de Loriga continua a ser prejudicada por esta vergonhosa questão da heráldica que dura há décadas, e da qual fazem parte os dois referidos brasões de Vale da Cruz (2002) e de Vale do Carreto (2018), que envergonham esta bela e histórica vila, assim como também uma ilustração que nada tem de heráldica portuguesa regular e legal e que os mesmos irresponsáveis andam há décadas a tentar impor como se fosse o brasão legal e oficial de Loriga, e maltratando quem tem denunciado esta vergonhosa situação. Têm maltratado quem apresentou soluções e tem denunciado a vergonhosa questão da heráldica, que arrasa há décadas a imagem de Loriga e de quem nela nasceu, dizem que essa ilustração é o brasão de Loriga doa a quem doer, mas ninguém viu esses irresponsáveis pseudoloriguenses a agirem quando os seus amigos quiseram substituír essa ilustração pelos vergonhosos brasões de Vale da Cruz e de Vale do Carreto. Tudo não passa de fingimento e inveja, mentirosamente proclamam o amor a Loriga mas nunca se importaram com o facto de esta vergonha afetar a imagem da sua terra e a imagem dos seus conterrâneos, ninguém viu esses pseudoloriguenses apresentar soluções para qualquer problema seja ele qual for. Não fazem nem querem deixar fazer, têm inveja de quem faz e tem mais capacidade para fazer, hipocritamente dizem que a heráldica não tem importância nenhuma nem cria empregos na vila mas cinicamente, contraditoriamente e caricatamente, acham que a heráldica é suficientemente importante para maltratarem há décadas quem se opôe a esta vergonha e apresentou propostas consideradas a melhor heráldica para Loriga e aprovadas pelas autoridades competentes. A realidade é que para esses pseudoloriguenses o brasão de Loriga até pode ter um cagalhão fumegante como peça principal, há anos um deles até disse e escreveu que o brasão até podia ter o destacado calhau que está na praia fluvial que não havia problema, o que a concretizar-se seria uma homenagem aos calhaus de Loriga nos quais estão incluídos esses pseudoloriguenses porque em terras serranas os estúpidos e os ignorantes são tratados por calhaus. Para esses pseudoloriguenses ignorantes, invejosos e incompetentes, não importa que Loriga tenha uma ilegal aberração heráldica exibida há décadas como brasão legal e oficial, que tenha um brasão de Vale da Cruz, que tenha um brasão de Vale do Carreto, que tenha um brasão de Vale dos Calhaus ou até que tenha um brasão de Vale do Cagalhão. Invejosamente limitam-se a criticar e a dizer mal de quem faz e tem mais capacidades para fazer, há muitos anos que esse tipo de gente prejudica Loriga, os resultados estão à vista, e depois ainda culpam os de fora pela situação dolorosa a que chegou esta bela e histórica vila. Ainda e também a propósito de inveja, de mau caráter e de motivações mesquinhas pessoais, que há muito tempo têm prejudicado Loriga, quiseram retirar a Loriga, as rodas hidráulicas e a estrela existentes no brasão da vila, e também quiseram retirar o texto sobre a história desta vila existente no site oficial da Junta de Freguesia de Loriga, também pelo facto de o historiador António Conde ser o autor desse brasão e desse texto. Ainda àcerca da heráldica desenhada pelo historiador António Conde, em 2018 quiseram substituír a Loriga por um carreto e retirar as rodas hidráulicas e a estrela, e apenas mantiveram a cor azul do escudo e os cômoros de prata com a gémina ondada de azul, tal como mantiveram as cores azul e branco da bandeira. Anteriormente em 2002, quiseram substituír a Loriga por uma cruz e retirar as rodas hidráulicas. Os referidos vergonhosos brasões de Vale da Cruz (de 2002) e de Vale do Carreto (de 2018), envergonham esta bela e histórica vila e por isso são detestados e rejeitados pelos Loriguenses, portanto foram condenados ao lixo. Ao contrário do que acham e dizem os responsáveis por esta vergonha, os Loriguenses não são obrigados a aceitar a merda feita pelo Zeca Maria e pelos seus capangas e lacaios.)