Lage é uma freguesia portuguesa do concelho de Vila Verde, com 4,87 km² de área e 2.244 habitantes (2001). Densidade: 460,8 hab/km².
A freguesia de Lage situa-se na margem esquerda do rio Febros, afluente do Cávado, e dista seis quilómetros da sede de concelho e dez quilómetros da cidade de Braga. No sul do município, confina com seis freguesias vilaverdenses: Moure, Atiães, Oleiros, Vila de Prado, Soutelo e Turiz.
História
Lage, nome com evidente sentido arqueológico, fazia parte da via militar romana que atravessava no sentido norte-sul o actual território concelhio. Os vestígios de um castro, dos quais se obtêm admiráveis vistas, confirmam esta linha de investigação.
De um período anterior – Neo-Calcolítico – é a Mamoa de Lage, no lugar de Fojo do Lobo. Situa-se no extremo poente de um terreno no sítio da Carreira da Quinta. Tratava-se de um habitat com bons solos agrícolas, abundância de água e boa visibilidade sobre o meio circundante. Nas imediações, recolheram-se abundantes indícios da existência de um povoado de tipo aberto dos finais da Idade do Bronze, especialmente cerâmicas e fragmentos de mós.
Na Idade Média, parte desta freguesia foi do Couto de Moure (na antiga comarca de Guimarães), e era, toda ela, abadia da apresentação do ordinário. Pertenceu depois ao concelho de Prado, extinto em 24 de Setembro de 1855, passando a integrar o concelho de Vila Verde.
Património
Natural
Os pólos de atracção turística que se destacam na freguesia são a paisagem natural envolvente, de grande beleza e com privilegiado ponto de observação no Monte de Santa Helena.
Edificado
Em termos de património edificado, o Solar de Febros merece uma referência especial. Um exemplo significativo da cultura barroca no concelho de Vila Verde e em especial nesta freguesia.
A Igreja Paroquial de São Julião, por seu turno, é a mais ampla do concelho. Trata-se de uma sólida construção, com paredes de dois metros de espessura.
São ainda dignos de nota os seguintes locais:
- Cruzeiros, no lugar do Cruzeiro, Velão
- Monte da Capela de Santa Helena
- Monte de Santa Cruz, em Santa Cruz
- Alminhas no Lugar de Montinhos, Bouços
- Cruzeiro e Ponte
- Quinta de Olivão com Capela
- Casas da Roupeira (Século XVIII), no lugar da Roupela
- Quinta de Santarém com Capela
- Fontes Publicas, no Lugar da Fonte
- Fonte de Febros, em Roupela
- Fonte da Seara
- Fonte do Outeiro
- Fonte Boca
- Fonte do Barroco
- Monumento ao Imigrante
Festas e Romarias
- Santa Helena (Terceiro Domingo de Agosto)
- São Julião (7 de Janeiro)
- Festa do Senhor (Segundo Domingo de Julho)
Ligações externas
Fotografias
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Comentários
Só uma rectificação. A Casa da Roupeira não é do sec.XVIII, em 1590 sofreu grandes obras de restauro, travejamentos novos, reparação de paredes, etc…, motivo que levou ao não pagamento de foros á Comenda de São Pedro de Merelim. A data no lintel da porta fronha, deve-se a António Gonçalves que casou em 1714 com a dona da Casa da Roupeira Teresa Ferreira Santarém