Louriceira

Louriceira
Alcanena



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Louriceira é uma freguesia portuguesa do concelho de Alcanena, com 12,78 km² de área e 611 habitantes (2001). Densidade: 47,8 hab/km².

A Louriceira é uma estreita, mas comprida, faixa do território situada ao longo do Rio Alviela, desde os limites de Malhou e Vaqueiros até ao maciço de Porto de Mós, onde se localiza o lugar de Carvalheiro, com os seus cem habitantes, e é uma das mais pequenas freguesias do concelho de Alcanena.

História

Situam-se na Louriceira os famosos Olhos de Água, onde nasce o Rio Alviela. Nesta nascente, durante mais de cem anos, foi captada água para o abastecimento de grande parte da cidade de Lisboa, sendo a água transportada através de uma conduta que começou a ser construída a 28 de Dezembro de 1871 e foi concluída quase nove anos depois, a 3 de Outubro de 1880. Durante a década em que decorreram os trabalhos de construção desta conduta, a Louriceira conheceu um grande desenvolvimento comercial, devido à presença de grande quantidade de trabalhadores, necessários à realização de tão grandiosa obra.

Os vários aquedutos existentes na freguesia, verdadeiras obras de arte e que constituem um interessante património arquitectónico e de arqueologia industrial, de que se salienta a Arcada do Vale, são os ex-líbris da freguesia da Louriceira, aldeia muito antiga, cujas origens remontam à Idade do Bronze ou talvez a período anterior.

Os seus primeiros habitantes terão sobrevivido da pastorícia, da pesca e da extracção de areias do Rio Alviela para abastecer uma fundição de bronze localizada no Cabeço das Figueirinhas (Quinta da Galambra), onde o investigador Vítor Gonçalves fez, há cerca de vinte anos, uma prospecção arqueológica de resultados ainda desconhecidos.

A origem do topónimo é o termo latino latium/lauritu, que significa terra dos loureiros.

A data da fundação da freguesia perde-se na bruma dos tempos, mas a sua Igreja Matriz terá sido edificada no século XII (1151), o que prova ser terra antiga. Do seu passado, infelizmente, pouco se sabe, atribuindo-se frequentemente à fuga dos jesuítas, que terão levado consigo o espólio da freguesia, o que justifica essa falta de documentação. Este saque terá sido completado em 1811, aquando da presença das tropas francesas na localidade.

Esta ausência de documentos históricos é suprida, em parte, pelas lendas que se contam na Louriceira sobre os factos do seu passado. Assim, conta-se que Luís Camões aqui terá nascido, na Quinta de Alviela, ou de que aqui houve uma feira anual que se realizava no dia 8 de Dezembro, dia da padroeira da Louriceira Nossa Senhora da Conceição, que, curiosamente, se realiza em Pernes. Ao concelho de Pernes pertenceu a Louriceira até à sua extinção, por decreto de 24 de Outubro de 1855, passando então para o de Santarém até à criação, em 8 de Maio de 1914, do concelho de Alcanena.

Gastronomia

  • Cachola
  • Migas à Tia Maria

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