Padre Luís Rodrigues

Padre Luís Rodrigues
Rande

{"module":"wiki\/image\/FlickrGalleryModule","params":{"size":"small","userName":"Portuguese_eyes","tags":"luis-de-sousa-rodrigues","order":"interestingness-desc","perPage":"1","limitPages":"1"}}
{"module":"wiki\/image\/FlickrGalleryModule","params":{"size":"small","userName":"Portuguese_eyes","tags":"rande","order":"interestingness-desc","perPage":"1","limitPages":"1"}}

Padre Luís Rodrigues
Padre Luís Rodrigues

Natural do concelho de Felgueiras, Luís de Sousa Rodrigues nasceu a 6 de Julho de 1906, na Casa da Fonte, da freguesia de Rande. Na igreja paroquial de São Tiago foi baptizado no dia seguinte, conforme consta no livro “Padre Luís Rodrigues: Uma Vida de Prece Melodiosa”, editado em 2004 por Armando Pinto.

Após conclusão do curso eclesiástico no seminário diocesano do Porto, teve Luís de Sousa Rodrigues ordenação sacerdotal em 1930, ano em que de imediato passou a desempenhar funções de Prefeito no seminário da diocese e aí depois foi professor de música. De 1940 até à sua morte exerceu o cargo de Reitor da igreja da Lapa, no Porto, onde desenvolveu acção notável, sendo conhecido por toda a cidade, nomeadamente pelo seu trabalho pastoral, desenvolvimento musical na liturgia e pelas suas homilias de impacto e flagrante actualidade1

Musicólogo de renome internacional, foi autor com vasta bibliografia, de obras literárias e publicações de composições musicais. As suas obras figuram inclusive em importante enciclopédia musical inglesa, de Cambridge, a antologia International Who’s Who in Music.
Como musicólogo, Luís Rodrigues escreveu as obras literárias “Música Sacra-História e Legislação”, publicada em 1943, as biografias de Debussy e Mussorgsky em 1945, e o “Tratado do Canto Gregoriano e Polifonia Sagrada”, em 1946. Entretanto, colaborou em artigos escritos no Boletim da Diocese do Porto e nas revistas especializadas Gazeta Musical, Arte Musical e Lumen, em Portugal. No estrangeiro participou nas Revue du Chant Grégorian (S. Waudrille), Caecilien Veriens Organ, e Zeinschrift fur Kirchenmusik (Colónia).

Publicou também temas de que foi compositor tendo, através de editoras portuguesas e estrangeiras, obras datadas tais como:

  • Rosa Mística, 1934
  • Cânticos para a bênção do SS, 1935
  • Miscelânea Musical Religiosa, 1937
  • Avé Maria; Missa Credo in Unum Deum; Meu Portugal; Missa Laudate, Pueri Dominum; estas em 1939
  • Cantantibus Organis, 1941
  • Sorrisos a Jesus Menino, 1942
  • Missa Regina Caeli, 1943
  • Eucarísticas, 1944
  • Manuale Officii et Missae pro Defunctis, 1944
  • Rosas Brancas, 1945
  • Florinhas a Nossa Senhora, 1946
  • Hino a São João de Brito, 1947
  • Subiu ao Céu, 1949
  • Coral Arcaico, 1953
  • Última Ceia-Meditações sobre temas gregorianos, 1954
  • Te Deum Laudamus, 1955
  • Missa Litúrgica, 1956
  • Hossana, 1958
  • Missa Christus Manet, 1959

Sem data de publicação, teve editadas outras obras tais como:

  • Oração pela Paz
  • Missa dos Anjos
  • Hino ao Papa
  • Coração Divino
  • Veni Sancte Spiritus
  • Te Igitur
  • Duo Cantica
  • Prelúdio Sinfónico
  • Rosas Brancas
  • Súplica à Senhora da Paz

É de acrescentar, ainda, que em 1954 publicou também Tantum Ergo, para três vozes, incluído no opúsculo “50.º Aniversário do Motu Proprio Tra le Sollecitudini do Papa S. Pio X”, editado em Braga, juntamente com composições de dois compositores famosos da escola bracarense.

Durante o seu percurso musical, além de outras facetas, fundou e dirigiu o famoso Coro de São Tarcísio, do Porto. Relacionou-se com figuras marcantes, tal o caso de Guilhermina Suggia, de quem foi confessor até ao último suspiro da notável violoncelista. Colaborou com o cineasta Manuel de Oliveira, em particular no filme “O Pintor e a Cidade”, cuja banda sonora é de sua autoria sendo o filme agraciado, em 1957, com o Prémio Harpa de Prata em Cork, na Irlanda.

Falecido a 24 de Abril de 1979, no Porto, foi agraciado a título póstumo, pela Presidência da República, com a comenda da Ordem de Santiago da Espada.

Está perpetuado no Porto, no adro da Lapa, com um busto da autoria da escultora Irene Vilar. Passados anos de seu desaparecimento, a obra musical de Luís Rodrigues continua viva, sobretudo no panorama internacional. Entre possíveis exemplos refira-se que serviu ainda de tema de doutoramento assinalável, como aconteceu com a dissertação de sapiência dum grande catedrático dado pelo nome de Paulo Castagna, investigador de música e professor do Instituto das Artes da UNESP-Universidade Estadual Paulista, de S. Paulo-Brasil. Incluiu diversas passagens do livro “Música Sacra: História e Legislação” do Padre Luís Rodrigues na sua tese, documento esse que, pela sua fundamentação e amplitude, foi muito divulgado, a ponto de ser traduzido para espanhol2, sendo o nome de Luís Rodrigues amplamente citado.

Fontes bibliográficas

  • “Padre Luís Rodrigues: Uma Vida de Prece Melodiosa”, pub. 2004, de Armando Pinto

Fotografias

Galeria dos nossos visitantes
As fotografias desta secção, em todos os artigos, são colocadas pelos nossos leitores. Os créditos poderão ser observados por clicar no rodapé em files e depois em info. As imagens poderão possuir direitos reservados. Mais informações aqui.


Galeria Portuguese Eyes
As fotografias apresentadas abaixo são da autoria de Vítor Oliveira.

{"module":"wiki\/image\/FlickrGalleryModule","params":{"size":"thumbnail","userName":"Portuguese_eyes","tags":"Padre Lu\u00eds Rodrigues","order":"dateAddedDesc"}}

Fotografias da região

{"module":"wiki\/image\/FlickrGalleryModule","params":{"size":"thumbnail","userName":"Portuguese_eyes","tags":"Rande, felgueiras padre rande, -Padre Lu\u00eds Rodrigues","order":"dateAddedDesc"}}

Mapa

Artigos relacionados

Artigos subordinados a este (caso existam):

Adicione abaixo os seus comentários a este artigo

Comentários

Unless otherwise stated, the content of this page is licensed under GNU Free Documentation License.