Maçores é uma freguesia portuguesa do concelho de Torre de Moncorvo, com 16,01 km² de área e 223 habitantes (2001). Densidade: 13,9 hab/km².
No distrito de Bragança e concelho de Torre de Moncorvo, está a freguesia de Maçores situada entre diversas serras, distando cerca de quinze quilómetros da sede concelhia. Nesta freguesia passam as ribeiras de Gravata e de Santa Marinha e integra-se também parte da serra sua homónima, coberta de pinheiros e sobreiros, e em cujo cume se encontram grandes rochas, conhecidas por Fraga da Maceira, Fraga do Pendão, Fraga do Arco e Fraga da Pinga.
História
O nome desta aldeia, situada entre várias serras, aparece nos livros de registo paroquiais como "Massores", que deve radicar do termo arcaico "masores", que significa testamenteiro, executor de testamentos e das mandas. Os machados de pedra polida e as moedas antigas que apareceram no termo desta freguesia comprovam que esta é povoada desde os tempos pré-históricos e romanos. Pensa-se ter havido ali indústrias de tapetes e colchas de lã e linho em teares manuais, o que não é de estranhar, visto que a freguesia fica bem perto de Urros onde ainda há quem trabalhe com teares.
Nos meses de Fevereiro e Março as encostas ficam vestidas do branco das flores das amendoeiras. Mas, é no Outono na festa de São Martinho que as pessoas vivem a mais ancestral das festas populares. A festa é composta por um magusto colectivo, uma caldeira cheia de vinho, onde as pessoas bebem de bruços, uma gaita de foles e foguetes.
Heráldica
Brasão
Escudo de prata, com um sobreiro arrancado, de verde, descortiçado e frutado de vermelho, entre duas ferraduras de negro, realçadas e furadas de ouro; em campanha, um penhasco de negro, realçado de prata. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «MAÇORES».
Bandeira
Verde. Cordão e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.
Barragem das Olgas
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