Meruge

Meruge
Oliveira do Hospital



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Meruge é uma freguesia portuguesa do concelho de Oliveira do Hospital, com 7,68 km² de área e 668 habitantes (2001). Densidade: 87,0 hab/km².

Situada a cerca de 10 quilómetros da sede do concelho, a freguesia de Meruge é banhada pela ribeira do Cobral, sub-afluente do rio Mondego.

Topónimo

Meruge é um fitotopónimo que teve origem no português antigo “morujo”, mouragem, designando actualmente a morugem, erva coriofilácea (do tipo cravo), comum em Portugal.

História

A vila foi um priorado da apresentação dos antepassados dos condes de Melo e pertenceu ao concelho de Seia até 1837, ano em que transitou para o de Oliveira do Hospital.

Economia

A nível económico, a freguesia de Meruge distingue-se das terras vizinhas pela sua forte tradição no comércio de levante de panos, roupas e carne de porco, pelo fabrico de objectos de ferro, pelas oficinas de “mestres” alfaiates e sapateiros, todos eles contribuindo para o seu progresso e afirmação regional. Actualmente, novas componentes se incorporam nesta dinâmica como sejam o turismo e o fabrico de queijo de ovelha e requeijão.

Colectividades

Ao nível do associativismo a freguesia de Meruge destaca-se pela positiva no panorama do Concelho, pela actividade que desenvolvem a Associação dos Amigos de Meruge, com secção de Futebol Federado, Tuna e cantares e uma Sede social moderna e dotada de excelentes infraestruturas, o mesmo acontecendo com a Associação do Centro Recreativo e Cultural Nossa Senhora do Rosário, de Nogueirinha.

A par destas desenvolvem actividade destacada no associativismo juvenil, a Associação dos Jovens da Freguesia de Meruge, associação RNAJ, que apoia a Escola de Música, o Grupo de Jovens de Nogueirinha. Entrou em funcionamento a Associação para o Desenvolvimento Social e Cultural do Vale do Cobral em que se destaca a sua área de apoio social a jovens e idosos, reconhecida como IPSS e pessoa colectiva de utilidade pública.

Festas

A Igreja Paroquial tem como orago São Miguel, embora na freguesia se realizem outras romarias como é o caso da festa em honra de Nossa Senhora da Conceição, em Setembro, a romaria dedicada a Nossa Senhora do Rosário, em Nogueirinha, e a festa dedicada a São Bartolomeu.

Património

Religioso

A Igreja Paroquial que tem como orago S. Miguel é uma construção de origem não conhecida, mas com reforma profunda operada no Séc. XVIII, mostra ainda restos da estrutura primitiva, como o arco manuelino da capela fúnebre. Frontaria modesta, entre cunhais e empena de cantaria. Porta de verga curva e, acompanhando-a, frisos e cornija; janela do coro posterior e rectangular, apresentando acima desta um pequeno escudo de seis arruelas entre cruz doble (Melos ou Almeidas).

Campanário à direita, em corpo saliente, com a aprte inferior integrada na composição da fachada, cortando de duas sineiras de cantaria e dotado de escada exterior. Rasga-se, à esquerda da capela-mor um pequeno arco manuelino, de volta em asa de cesto, de dois colunelos, que se continuam na volta em forma de toros, lisos, com bases e capitéis, rosetas nos espaços médios. Contém arca tumular, levantada em dois cães, de frontal lavrado, comum é um escudo esquartelado de Freires e Machados.

Civil e Natural

O Cruzeiro, de 1883, localizado no adro da Igreja Paroquial, já antes referido. Alguns edifícios dos Séculos XVIII e XIX, na Sede de freguesia, dão também a Meruge uma importância patrimonial digna de relevo. Destacam-se o Solar da família Couceiro da Costa, do Séc. XIX e a Casa do Boco, de fins do Séc. XVIII. Sólida construção granítica, sendo presentemente uma unidade de Turismo em Espaço Rural, propriedade de D.ª M.ª da Conceição Castro Antunes e da qual se sabe que terá tido brasão do general Trigueiros, mas desconhecendo-se o seu paradeiro. Parte das cantarias foram levadas para Lagares da Beira, pelos actuais proprietários.

Enriquecem ainda este património o Solar da família Abreu, hoje pertença da família Simões Pereira, Ponte sobre o rio Cobral, o Monumento de homenagem ao Dr. António Simões da Costa Saraiva, a Fonte do Ferreiro, a Fonte do Boco, soterrada devido a uma briga entre autóctones pela posse da água e da qual só se podem ver actualmente os degraus e o largo e a Fonte do Corgo em Nogueirinha. Como património natural, apresentamos o Parque Merendeiro de S. Bartolomeu, que se apresenta como uma zona arborizada, rica em vestígios arqueológicos, como já referido e donde se avista a Serra da Estrela e a zona da Cordinha.

Arqueológico

Bartolomeu é principalmente o padrão histórico, o berço de uma civilização talvez milenária, tantos são os testemunhos que provam que toda esta área foi densamente habitada por civilizações evoluídas, provavelmente Romanos, talvez Visigodos ou Moçarabes, ou por todos estes povos alternadamente. Aqui podem-se encontrar inúmeros vestígios arqueológicos.

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