Monforte

Monforte
Sub-região Alto Alentejo



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Foto de Vítor Oliveira

Lista de Municípios Portugueses


Monforte é uma vila portuguesa no Distrito de Portalegre, região Alentejo e sub-região Alto Alentejo, com cerca de 1.200 habitantes.

É sede de um município com 419,65 km² de área e 3.393 habitantes (2001), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a oeste e norte pelos municípios do Crato e de Portalegre, a leste por Arronches e por Elvas, a sudoeste por Borba e por Estremoz, a oeste por Fronteira e a noroeste por Alter do Chão.

Possui um clima marcadamente mediterrânico, caracterizado por uma estação seca bem acentuada no Verão. A precipitação ronda os 500 mm entre os meses de Outubro e Março e os 170 mm no semestre mais seco.

Os monfortenses mais famosos são João Moura (cavaleiro) e José Carlos Malato.

Monforte possui ainda um grupo de música popular portuguesa, os "Seara Jovem"; uma orquestra ligeira, "Orquestra Ligeira Novas Melodias" e um grupo de teatro amador infantil e sénior, os "Pensennisso", todos pertencentes à Sociedade Filarmónica Monfortense

Freguesias

As freguesias do Monforte são as seguintes:

Topónimo

O topónimo deriva de monte fortificado ou de forte, onde a povoação parece ter tido origem.

História

A ocupação humana deste território começou no período neolítico, com pequenas comunidades agro-pastoris. A civilização romana teve uma influência importante nestas terras deixando um rico legado patrimonial. Durante a Idade Média existiam no território do actual concelho dois núcleos populacionais distintos, a Vila de Monforte e a Vila de Assumar.

A primeira Carta de Foral foi outorgada em 1257, por D.Afonso III, à Vila de Monforte. Ser-lhe-ia dada nova Carta de Foral no dia 1 de Julho de 1512, por D. Manuel I. Em 1281, D. Dinis ofereceu-a à sua filha D. Isabel, como dote do seu casamento. Em 1455, a Vila de Monforte entrou na posse do domínio territorial da Casa de Bragança, através da doação feita por D. Afonso V ao conde de Arraiolos.

Artesanato

Estamos perante um concelho que tem muito a dar no que respeita ao artesanato, podendo-se encontrar uma grande diversidade de trabalhos nos mais variados materiais. O Posto de Turismo de Monforte é o local ideal para nos encontramos com o artesanato da Região, pois tem vindo ao longo dos anos a recolher alguns dos mais importantes trabalhos dos artesãos do concelho, dos quais se destacam os trabalhos em cortiça, madeira, pedra, chifre, bunho, lavores femininos e pele.

Para além dos artesãos do concelho, podemos ainda contar com duas pequenas empresas que se dedicam ao fabrico de vestuário em pele, e ao fabrico do tradicional queijo da região.

Economia

No concelho predominam as actividades ligadas ao sector primário, ou seja, a agricultura e a criação de gado, seguidas das do sector secundário, representada pelas indústrias de exploração do granito. O sector terciário não possui grande importância económica.

No que se refere à agricultura, destacam-se os cultivos de cereais para grão, os prados temporários e culturas forrageiras, as culturas industriais, o pousio, o olival, os prados e pastagens permanentes. A pecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de suínos, ovinos e bovinos.

Cerca de 164 hectares do seu território são cobertos de floresta.

Património

Património arqueológico

São conhecidos, nas paisagens Norte Alentejanas, mais de meio milhar de monumentos megalíticos. Dólmenes e menires foram erguidos, há mais de cinco mil anos, durante o Neolítico, pelas primeiras comunidades agro-pastoris.

Os concelhos de Monforte, Sousel e Fronteira são marcados por uma ampla diversidade de sepulturas megalíticas e de menires. Os grandes dólmenes do concelho de Fronteira, especialmente os que formam a Necrópole Megalítica da Herdade Grande constrastam com a singularidade do dólmen de xisto situado nas imediações de Sousel. Contudo, qualquer deste monumentos que ocupam solos aplanados, afastam-se da estratégia de implantação das casas dos mortos que foram construídas, pelas gentes do Neolítico, no topo da Serra das Penas, a meio caminho entre Fronteira e Cabeço de Vide. Aqui, três dólmenes, disputam com um interessante habitat fortificado, cuja última ocupação é atribuível à Idade do Ferro, o topo de uma cumeada da qual se desfruta uma vastíssima paisagem. Já no concelho de Monforte, a Anta da Serrinha, esconde-se num estreito vale a escassos metros de um curso de água.

Neste concelho não deixe de visitar a anta grande da Rabuje, monumento já referido desde 1929. Aí, atente no conjunto de covinhas que decoram um bloco granítico na zona do corredor. Junto à estrada Monforte-Portalegre poderá, ainda, visitar a Anta do Monte Velho e o Menir dos Sete. Este, perfeitamente visível, é um grande afloramento granítico que com alguma arte do homem pré-histórico ganhou uma forma singularmente fálica. Em seu redor desenha-se uma plataforma, maioritariamente artificial, que terá servido de espaço cénico a manifestações rituais durante o Neolítico, como atestam, quer outros blocos graníticos talhados pela mão humana, quer a presença de cerâmicas.

Pode ainda encontrar no concelho de Monforte, nas imediações das ruínas romanas de Torre de Palma, o Menir da Carrinlha. Noticiado desde que se iniciaram trabalhos nas ruínas, o Menir da Carrilha terá sido várias vezes reutilizado e descolado ao longo dos tempos, servindo actualmente como marco de divisão de propriedade junto a um velho poço e a uma linha de água.

Museu Municipal

Na antiga igreja da Madalena funciona actualmente um pequeno pólo museológico. Aí se encontram expostos diversos materiais provenientes do concelho de Monforte, na sua maioria romanos.

O núcleo expositivo é constituído por peças arqueológicas recolhidas durante as escavações na villa romana de Torre de Palma (Vaiamonte – Monforte). Estes objectos, elaborados em diversos materiais (cerâmica, osso, metal, pedra) distribuem-se por conjuntos funcionais designados “Necrópole romana”, “Moedas romanas”, “Material de construção e agricultura”, “Tecelagem e traje” e “Cozinha e mesa”. Encontram-se também expostos alguns mosaicos (mosaico “das flores”, mosaico “tapete” e uma réplica do “mosaico das musas”). Pode ainda ser visitada uma exposição intitulada “Pedras com História” acerca do património romano no Alto Alentejo, que dá uma visão genérica do tema.

A própria igreja é um espaço que vale por si, com destaque para algumas pinturas em estuque (no local do altar mor), e algumas colunas de granito esculpidas, Estando classificada como Imóvel de Interesse Público através do decreto-lei nº 29 604 de 16 de Maio de 1939.

Ligações exteriores

Fotografias

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As fotografias apresentadas abaixo são da autoria de Vítor Oliveira.

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