Odemira é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região Alentejo e sub-região Alentejo Litoral, com cerca de 5.900 habitantes.
É sede do maior município português, com 1.719,73 km² de área e 26.106 habitantes (2001), subdividido em 17 freguesias. É o maior município português em extensão territorial. O município é limitado a norte pelos municípios de Sines e Santiago do Cacém, a leste por Ourique, a sueste por Silves, a sul por Monchique e Aljezur e a oeste tem litoral no oceano Atlântico. O limite sudoeste, com o concelho de Aljezur, é marcado pela Ribeira de Seixe. A faixa litoral do município e o vale do Mira até à vila de Odemira faz parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Recebeu foral de D. Afonso III em 1256.
Um filho de Odemira distinguiu-se no campo do Xadrez: Damião de Odemira, boticário e autor do primeiro Tratado de Xadrez conhecido.
Freguesias
- Bicos
- Boavista dos Pinheiros
- Colos
- Longueira-Almograve
- Luzianes-Gare
- Pereiras-Gare
- Relíquias
- Sabóia
- Santa Clara-a-Velha
- Santa Maria
- São Luís
- São Martinho das Amoreiras
- São Salvador
- São Teotónio
- Vale de Santiago
- Vila Nova de Milfontes
- Zambujeira do Mar
História
- Ver artigo: História de Odemira
Toponímia
Diz-se que provém do nome árabe "Wad-Emir", que significava água do rio de Emir. Mais tarde este nome foi dando origem a algumas transformações, que originou a troca de Wad por Ode e Emir em Mira, ficando assim formado o nome Ode Mira.
Outra versão existe sobre a origem do nome, existiu na altura da sua povoação árabe, um alcaide mouro de nome Ode, que habitava o castelo e com ele a sua bela mulher uma moura encantadora, como todas as outras mouras das lendas populares. Quando D. Afonso Henriques, decidiu começar a conquista das terras a sul do Tejo aos mouros, chegou então a esta povoação para a tomar e fazê-la parte do seu reino e também a província do Algarve. A alcaidessa ao ver o exército de D. Afonso Henriques, ficou surpresa e aflita, gritando para o Alcaide: Ode, Mira, daí ter ficado ODEMIRA, segundo esta lenda.
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