Oleiros

Oleiros
Sub-região Pinhal Interior Sul



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Foto de Vítor Oliveira

Lista de Municípios Portugueses


Oleiros é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Castelo Branco, região Centro e sub-região Pinhal Interior Sul, com cerca de 2.500 habitantes.

É sede de um município com 465,52 km² de área e 5.988 habitantes (2006), subdividido em 12 freguesias. O município é limitado a norte pelo município do Fundão, a leste por Castelo Branco, a sul por Proença-a-Nova, a sudoeste pela Sertã e a noroeste por Pampilhosa da Serra.

A vila de Oleiros é, sem dúvida, o núcleo central que polariza a actividade económica e administrativa do concelho, como também e mais significativo número de equipamentos colectivos e de apoio à actividade sócio-económica. A sua capacidade de atracção sobre o resto do concelho é manifestamente superior aos restantes aglomerados, porque detém uma posição chave na estrutura posicional de oferta e acesso a bens e serviços, Paralelamente, é o aglomerado de maior volume populacional e urbanístico.

Terra de paisagem quase sempre grandiosa, Oleiros dispõe, um pouco por todo o concelho, de imensos locais capazes de proporcionar excelentes panorâmicas. Atravessa o seu território no limite norte, grosso modo, uma das grandes vias fluviais lusitanas o rio Zêzere.

Freguesias

História

Geologia

Do ponto de vista geológico, a região em que o concelho se insere possui uma grande uniformidade, sendo constituída essencialmente por xistos. Sobre estes, jazem por vezes, possantes bancadas de quartzitos que, pela sua dureza, sobressaem na paisagem. A montante das soleiras de rocha dura que as cristas de quartzito proporcionam, desenvolvem-se meandros de dureza, dissimétricos. Ao atravessarem os afloramentos quartzíticos, os rios ou provocam imponentes vales em gargante ou, quando incapazes de talhar a rocha, despenham-se através de quedas de água. As formas salientes mais importantes que se levantam na área do concelho são as serras de Alvelos, do Muradal e da Lontreira, fazendo parte do Maciço Central.

Ecologia

O pinheiro é hoje a principal árvore do concelho, sendo incalculável o seu valor económico tanto no que respeita a madeiras como a resina e seus derivados, de tão grande aplicação e consumo nos nossos dias. A nível industrial verifica-se a existência de algumas unidades (indústria de madeiras, metalomecânica, mármores, agro-industrial) na maior parte das freguesias, registando-se uma maior expressão em Oleiros.

Património

Em Oleiros existem vários edifícios que se podem englobar no património artístico; Igreja Matriz de Oleiros, Igreja da Misericórdia de Oleiros e todo um conjunto de Igrejas ou Capelas espalhadas pelas aldeias concelho. Para além destes monumentos de elevado valor patrimonial e interesse artístico, ainda se encontram inúmeros edifícios, não só de arquitectura erudita mas de feição mais popular. No entanto o seu património é mais vasto, e engloba simultaneamente os valores paisagísticos do meio natural e todas as manifestações etnológicas como sejam usos e costumes, festas e romarias, música, cantares populares, cozinha tradicional, etc.

Gastronomia

O prato regional mais famoso de Oleiros é o cabrito estonado à moda de Oleiros. Merece também destaque o vinho calum cultivado nalgumas freguesias de Oleiros, em particular no Mosteiro, ao longo das margens da ribeira da Sertã, e o maranho, bem como as típicas filhós, e a saborosa tigelada (espécie de pudim, muito saborosas).

Personalidades

Padre António de Andrade

Padre Jesuíta de grande tenacidade e coragem. De espírito decidido partiu para o Oriente no ano de1600. Ali apreendeu a pesquisa de paragens nunca até àquela data exploradas pelo homem. Sendo uma pessoa desta localidade, apostólica, viria a descobrir na sua peregrinação as regiões imensas do Irão, Cataio e Tibete. Foi na capital do Tibete, por volta de 1624 que fundou a sua primeira missão. Nascido em 1580 em Oleiros, faleceu em Goa em 1634. O seu nome ficou ligado à actual Escola Secundária de Oleiros.

D. João Maria d’Amaral Pimentel

Nasceu em Oleiros, descendendo de uma conhecida família desta localidade, conservando por isso, sempre uma dedicação à sua terra e suas gentes. Foi Bispo de Angra nos Açores e de Macau. Em 1811, sendo então Bispo de Angra publicou a sua obra “ Memórias da Vila de Oleiros”. Como prova da sua grande fé à sua terra natal, por sua morte ofereceu à Nossa Senhora da Conceição da Paróquia de Oleiros uma Cruz Peitoral e um Fio de Ouro, adorno próprio da sua condição de Bispo.

Dr. Francisco Nogueira Barata Relvas

Cognominado de Pai dos pobres, nasceu em Oleiros em 1908. Este homem notável legou ao seu testamenteiro o Senhor João Martins da Silva o encargo de dotar Oleiros com algo de que mais necessitava: um hospital. A sua vontade foi cumprida, sendo pouco depois construído um hospital dotado de todos os requisitos. Esta obra foi construída em 1910 adoptando o nome do doador: Hospital Barata Relvas.

D. Maria Augusta da Silva

Nasceu em Oleiros em 1891, vindo a falecer em 1969. D. Maria era afilhada do Senhor Dr. Barata Relvas, o qual lhe doou todos os seus bens e a partir do qual se voltou para os mais desfavorecidos. Para além do bem que fez durante a sua vida, doou os ses bens à Santa Casa da Misericórdia de Oleiros.

Sr. Augusto Fernandes

Nasceu na povoação de Vale dos Velhascos (Oleiros) no ano de 1904, falecendo em 1949. Foi Presidente de Câmara Municipal de Oleiros entre os anos de 1940 e 1949, contribuindo com o seu dinamismo para os alvores do desenvolvimento que Oleiros viria a ser dotado. Foi responsável, entre outras, pela electrificação da vila de Oleiros e pela conclusão da estrada entre Oleiros e Foz do Giraldo. Devido aos efeitos da Segunda Guerra Mundial, as possibilidades de progresso fragilizaram-se, contudo, com o racionamento às populações e toda a panóplia de dificuldades a nível do abastecimento de produtos alimentares, nunca “faltou o pão necessário à alimentação do povo”

Dr. Francisco Rebelo de Albuquerque

Nasceu em Castelo Branco em 1881, falecendo em Oleiros no ano de 1955. Foi Presidente da Câmara Municipal de Oleiros entre os anos de 1933 a 1940 e de 1949 a 1955. Foi benemérito da única associação existente em Oleiros naquele tempo: a Sociedade Filarmónica Oleirense. Ofereceu a esta alguns instrumentos musicais com a gravação: oferta de Dr. Rebelo de Albuquerque.

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