Paço Vedro de Magalhães

Paço Vedro de Magalhães
Ponte da Barca



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Paço Vedro de Magalhães é uma freguesia portuguesa do concelho de Ponte da Barca, com 2,55 km² de área e 860 habitantes (2001). Densidade: 337,3 hab/km².

História

Nas Inquirições de 1220 figura já como paróquia. Em 1290 aparece pela primeira vez como "Freguesia de Sam Marfim de Magalhães".

A freguesia de Paço Vedro de Magalhães foi também a primeira sede paroquial da vila de Ponte da Barca, à qual depois viria a estar anexada.

Na "Corografia Portuguesa'" pode ler-se:

Beneficiou do foral manuelino concedido à Terra da Nóbrega em 24 de Outubro de 1513. O primitivo nome desta freguesia — Magalhães — foi posteriormente antecedido do de Paço Vedro (velho), proveniente do nobre solar ali estabelecido por D. Aldonsa Martins de Castelães ou por D. Sancha de Novais com quem teria casado D. Afonso Rodrigues, o primeiro que no século XIII, no reinado de D. Dinis, tomou e usou o apelido de Magalhães. Antigamente também se escrevia Mangalhâes. A fundação do prazo de Paço Vedro é de 1596. A Casa de Paço Vedro é um solar da segunda metade do século XVIII, dos Abreus Limas, relativamente modesto sob o ponto de vista arquitectónico. Longa e nobre é a série de fidalgos desta família, um ramo legítimo dos Abreus de Merufe e de Regalados (ao qual também pertencem os condes de Fornos d'Algodres. Os Abreus de Paço Vedro foram também senhores da casa de Anquião, da Portagem (Coimbra) e do Outeiro (Ponte do Lima). A esta casa pertenceram os Cavaleiros de Malta frei Gonçalo de Abreu, comendador da Corcoveira, e frei António de Abreu, tenente general das armas da sua ordem e comendador de várias comondas.

Ainda acerca do livro, “Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo” pode ler-se na integra:

«A primeira referência documental a esta freguesia data de 1140 ou 1141, figurando como “Magalhanes'” nos limites do couto de Vila Nova de Muia. O primitivo nome Magalhães foi, posteriormente, antecedido do de Paço Vedro, proveniente do nobre solar ali estabelecido por D. Sandia Morais, segundo alguns autores, ou por D. Aldonsa Martins de Castelaes, segundo outros, com quem teria casado D. Afonso Rodrigues. Este terá sido o primeiro que no século XIII, no remado de D. Dinis, tomou o apelido de Magalhães. Nas Inquirições de D. Afonso II, de 1220, figura já como paróquia, com a denominação de "Sancto Martino de Paacio Vetero". Na taxação das igrejas do arcebispado de Braga, a que se procedeu no reinado de D. Dinis, em 1320, esta igreja, incluída na Terra de Nóbrega, foi taxada cm 50 libras.

Segundo o Padre António Carvalho da Costa, São Martinho de Paço Vedro foi a primeira matriz da vila de Ponte da Barca à qual, posteriormente, veio a ser anexada. Ao abade de Ponte da Barca cabia o direito de apresentação do cura de Paço Vedro de Magalhães.

Em termos administrativos pertenceu, em 1839, à comarca de Ponte de Lima, cm 1852, à de Arcos de Valdevez e, em 1878, à comarca e julgado de Ponte da Barca. Em 1927, pelo decreto nº 13917, de 9 de Julho, a comarca de Ponte da Barca foi suprimida, sendo as freguesias do concelho anexadas, para efeitos judiciais, à de Arcos de Valdevez.»

Património

Quanto ao solar, é de um só piso, baixo, mostra na fachada principal a pedra de armas, cravada num tímpano semi-çircular que a cornija contorna. A entrada nobre é aparatosa, entre muros coroados de pirâmides e furados de janelas. Sobre o portal, duas estátuas alegóricas de pedra, representando a Fama e Neptuno. Uma álea arborizada conduz desta portada até ao edifício, à volta do qual se estendem os jardins.

Perto, isolada, a capela. Nas salas do solar guardam-se apreciáveis pinturas dos séculos XVIII e XIX, além de móveis, gravuras, etc.

Terá substituído um solar anterior que possivelmente já não era o "paço vedro" medieval, que deu o nome à localidade e pertencia então ao "senhor da Terra".

Outras duas moradias nobres da freguesia são a Casa de Amendo e a casa da Vinha, embora bem menos interessantes.

Bibliografia

  • Dicionário Enciclopédico das Freguesias
  • Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo
  • Freguesias Autarcas do Século XXI

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