Embora não sendo natural da freguesia do Paul, o Padre José Santiago é reconhecido pelas gentes desta terra do concelho da Covilhã pelo seu labor e dedicação.
Dada a obra feita e reconhecida, na generalidade pela maioria da população, o Padre José Santiago, desde o princípio da década de 50, altura em que assumiu as suas funções de pároco, demonstrou logo, que não era um padre só para celebrar missa e rezar mas também que estava disposto a cuidar não só da alma das pessoas como da sua qualidade de vida. Por isso, depois de um breve reconhecimento das características deste bom povo de Paul, encetou diligências para no âmbito de seu “mister” religioso tudo fazer para que essa qualidade de vida fosse efectivamente uma autêntica realidade. Começou por mobilizar um grupo de jovens de ambos os sexos e fundou a Juventude Operária Católica, inspirado nos métodos e teorias do grande Padre Cardijne.
Este organismo, em termos formativos atingiu alguns níveis superiores nos jovens tendo em linha de conta o obscurantismo em que na altura se vivia. O Padre José Santiago não só catequizou como foi catequizado pela religiosidade do povo de Paul realçando a devoção que tinha e tem pela Nossa Senhora das Dores. Inspirado neste princípio, o Padre José Santiago com tendência também para a piedosidade verificou in loco que o espaço envolvente da Capela onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora das Dores era de alguma pobreza artística. Por isso, desde logo encetou diligências para construir o Santuário agora ali existente. Atendendo à devoção do povo, foi fácil mobilizar o mesmo para uma onda de generosidade inigualável em qualquer ponto do nosso país. Atendendo às sete dores de Nossa Senhora, o projecto do Santuário teria que constar de sete capelinhas referentes às mesmas.
Posteriormente em substituição da Capela rústica (pedra e barro) o Padre Santiago diligenciou também pela construção monumental da capela ali existente. No tocante à obra social, logo no início do ministério do Padre Santiago, entendeu pela pobreza, que observou, que muitas crianças que iam para a escola, iam sub – alimentadas, muitas delas andrajosamente vestidas e descalças, fez com que as mesmas, as mais necessitadas, que eram maioria, passassem no caminho para a escola pela sua casa e aí tomassem um pequeno almoço constituído por leite e cacau.
Seguidamente, dada esta necessidade, fundou um infantário para colmatar estas referidas necessidades, dando assim continuidade à mesma obra que tinha sido iniciada no tempo do Sr. Padre Ferreira e que havia parado por falta de verbas, que inicialmente ficou conhecida por Abrigo para Crianças. Ainda no âmbito desta obra social, posteriormente alargou as instalações e construiu um pequeno hospital que servia de complemento com o hospital da Covilhã, servindo especialmente os habitantes das terras a sul do concelho, que infelizmente veio a ser encerrado funcionando hoje apenas como Posto Médico.
Já por fim do seu ministério, construiu um grande edifício situado no espaço envolvente do Santuário, onde jovens casais e não só podem usufruir do mesmo como um espaço aprazível.
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