Palácio de Monserrate

Palácio de Monserrate
São Martinho

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O Palácio de Monserrate está inserido no Parque de Monserrate, situado em São Martinho, concelho de Sintra, distrito de Lisboa. Foi mandado construir no século XIX pelo Visconde de Monserrate, Francis Cook. O projecto é da autoria do inglês James Knowles, em estilo orientalista, consentâneo com o ambiente romântico recriado em Sintra na época de D. Fernando II. Os motivos revivalistas, mouriscos e neogóticos decoram frisos, janelas e entradas, prolongando-se no interior em revestimentos neomudéjares e em estuques rendilhados. Os jardins à volta são extraordinários e todo o conjunto tem estado a ser recuperado pela Parques de Sintra-Monte da Lua. Situa-se na serra de Sintra, na descida da vila para Colares pela estrada interior de Monserrate.

História

O palácio foi projectado pelo arquitecto James Knowles e construído em 1858, por ordem de Sir Francis Cook, visconde de Monserrate, enquanto a elaboração dos jardins foi entregue ao pintor William Stockdale, ao botânico William Nevill, e a James Burt, mestre jardineiro. Este palácio que foi a residência de Verão da família Cook, foi construído sobre as ruínas da mansão neo-gótica edificada pelo comerciante inglês Gerard de Visme, que possuiu a concessão da importação do pau-brasil em Portugal e foi o responsável pelo primeiro palácio de Monserrate. William Beckford alugou a propriedade em 1793, realizando obras no palácio, começando a criar um jardim paisagístico. É um exemplar sugestivo do Romantismo português, ao lado de outros palácios na região, como o Palácio da Pena.

Depois de Beckford, Monserrate passou por mais de meio século de abandono. Lord Byron deu conta disso, aquando da sua passagem por Sintra, em 1809:

Aqui moraste, e aqui sonhaste ser feliz,
Vendo ao longe a montanha: a beleza imutável.
Agora, este local parece amaldiçoado:
Teu palácio está só como tu próprio és só.1

Até que Sir Francis Cook, um abastado negociante inglês, arrendou a propriedade à família Mello e Castro, em 1856, acabando por adquiri-la quatro anos mais tarde. Escreveu-se assim a primeira linha do capítulo Romântico de Monserrate. Durante a década de 1920, o palácio seria posto à venda, acabando por ser adquirido pelo Estado em 1949.

Nos jardins deste Palácio podem ver-se vários exemplares botânicos. Actualmente encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1978.

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