A Pampilhosa da Serra é uma freguesia portuguesa do concelho de Pampilhosa da Serra, com 100,23 km² de área e 1.514 habitantes (2001). Densidade: 15,1 hab/km².
A partir da década de 30 do século XX, Pampilhosa passou a designar-se Pampilhosa da Serra para evitar confusões com a outra localidade do mesmo nome, perto de Coimbra, que entretanto começava a desenvolver-se.
Localidades
Inclui os lugares de Açor, Aldeia Cimeira, Aldeia Fundeira, Aldeia do Meio, Cadavoso, Carvalho, Covões, Decabelos, Ereira, Gavião de Baixo, Gavião de Cima, Lobatinhos, Lobatos, Lomba do Barco, Moninho, Moradias, Pescanseco Cimeiro, Pescanseco Fundeiro, Pescanseco do Meio, Póvoa, Ribeira de Praçais, Sancha Moura, Signo Samo, Sobral de Baixo, Sobral de Cima, Sobral Magro, Sobral Valado, Soeirinho, Vale de Carvalho e Vale Serrão.
História
As primeiras referências escritas datam do século XIII. A Carta de Foro da Herdade de Alvares, de 1281, refere os topónimos Carvalho, Machio e Pessegueiro. Dos sécs. XIV e XV há diversa documentação escrita, guardada nos Arquivos Nacionais, que testemunham a antiguidade da freguesia, bem como de alguns dos seus lugares, nomeadamente Lobatos, Póvoa e Sobral.
Em 1525, a freguesia da Pampilhosa pertencia à província da Estremadura e dependia da comarca de Tomar, e conforme o disposto nas Cortes de Torres Novas pagava de sisa 33$5000 réis. Em 1758 tinha 376 fogos e número de pessoas ascendia a 1335. Era vila reguenga, sendo a câmara a sua donatária. Tinha Juiz ordinário e era concelho. Não tinha feira nem correio, servindo-se do de Figueiró dos Vinhos.
A paróquia, de invocação de Nossa Senhora, pertenceu ao Bispado da Guarda até 4 de Setembro de 1882, altura em foi transferida para o de Coimbra. As suas rendas destinavam-se ao Cabido da Sé da Guarda desde 1260, após a divisão que então ocorreu. Nos finais do século XV era ainda designada por Santa Maria da Pampilhosa, como comprova o documento de 1480 mandado fazer pelo rei D. Afonso V, no qual privilegia Rodrigo Eanes, vigário de Santa Maria da Pampilhosa e morador no dito lugar, concedendo-lhe licença para comprar bens de raiz até à quantia de 20 mil reais. Contudo, em meados do século XVI, era já designada por Nossa Senhora do Pranto.
A vila tem matriz dedicada a Nossa Senhora do Pranto. Possui algumas capelas entre as quais, a da Misericórdia e a de Santo António. Quanto às capelas dos lugares da freguesia, as memórias paroquiais de 1758 apenas referem a ermida de Santa Bárbara no lugar de Moninho, porém boa parte das capelas actuais já existiam nessa época, como se pode comprovar no livro de Visitações de 1700-1799.
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