O Parque da Cidade, na freguesia de Aldoar, no concelho e cidade do Porto, é o maior parque urbano do país, com uma superfície de 83 hectares de áreas verdes naturalizadas que se estendem até ao Oceano Atlântico, conferindo-lhe este facto, uma particularidade rara a nível mundial.
O Parque da Cidade, que inclui o Núcleo Rural de Aldoar, é um local de particular evidência, afirmando-se como um dos espaços mais importantes da região. Este ex-libris permite um reencontro com a natureza e a História, com o Atlântico como pano de fundo. É um generoso pulmão da Invicta, ponto de passagem obrigatória para quem procura a paz.
História
Em 1932, o «Prólogo ao Plano de Urbanização da Cidade do Porto», de Ezequiel de Campos, propôs a criação de um espaço verde, junto à Circunvalação, projecto que cresceu na década de 40, com o arquitecto italiano Muzio. Em 1952, surge no «Plano Regulador da Cidade do Porto», de Antão de Almeida Garrett. Previsto no Plano de Urbanização do Arquitecto Robert Auzelle nos anos 60, foi projectado pelo arquitecto paisagista Sidónio Pardal. Em 1987, o Parque da Cidade passa a constar do «Plano Geral de Urbanização», de Duarte Castelo Branco, tendo sido inaugurado em 1993 (1ª fase) e finalizado em 2002, com a construção da Frente Marítima.
Características
Na sua concepção paisagística utilizam-se muitas das técnicas tradicionais da construção rural, o que confere ao parque uma expressão intemporal, naturalista e uma estrutura com grande poder de sobrevivência. A presença da pedra proveniente de demolições de edifícios e de outras estruturas, assume uma característica preponderante deste parque, onde a construção de muros de suporte de terras, estadias, charcos drenantes para a retenção de águas das chuvas, descarregadores de superfície dos lagos, tanques, abrigos, bordaduras de caminhos e pavimentos, criam uma ideia rural e campestre.
Nos seus mais de 80 hectares podemos encontrar locais de passeio, espaços destinados às práticas desportivas, lagos, fontes e relvados. O acesso ao parque é feito por três entradas: Av. da Boavista, Rua da Vilarinha e Estrada Interior da Circunvalação. Outro dos pólos de interesse deste pulmão verde da cidade Invicta é o Pavilhão da Água, que esteve em exposição na Expo`98.
Em 2000, foi seleccionado pela Ordem dos Engenheiros com uma das “100 obras mais notáveis construídas do século XX em Portugal”.
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