Pinhel é uma cidade portuguesa, pertencente ao Distrito da Guarda, região Centro e sub-região Beira Interior Norte, com aproximadamente 2.578 habitantes. Também conhecida por Cidade Falcão, é sede de um município com 486,15 km² de área e 10.182 habitantes (2006), subdividido em 27 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila Nova de Foz Côa, a nordeste por Figueira de Castelo Rodrigo, a leste por Almeida, a sul pela Guarda e a oeste por Celorico da Beira, Trancoso e Meda.
O concelho de Pinhel encontra-se entre 350 a 600 metros de altura em relação ao nível do mar e é banhado pelo rio Côa, pelo rio Massueime, para além da ribeira das Cabras e da ribeira da Pêga. Pinhel fica rodeado por paisagens vistosas: colinas, planaltos, montes e a notável Serra da Marofa. Pinhel foi outrora diocese e actualmente permanece o ponto focal de Terras de Riba Côa, dominada por planaltos, fortalezas, pelourinhos e os vastos horizontes, junto ao vale do Côa. A cidade de Pinhel possui monumentos tipicamente beirões, de beleza estética, de gastronomia e de vinho, para além de salientar os frondosos pinheiros e bosques da Beira Interior.
O nome "Pinhel" deriva da grande quantidade de pinheiros existentes nessa zona. A proximidade de Pinhel a Espanha fez com que esta fosse um fulcro de um dos mais avançados centros fortificados até à assinatura do Tratado de Alcanizes.
Na parte setentrional (norte), situa-se o Parque Arqueológico do Vale do Côa, compartilhado com algumas municipalidades vizinhas, recentemente declarado Património Mundial pela UNESCO.
Freguesias
As freguesias do concelho de Pinhel são as seguintes:
História
A origem da cidade pinhelense é atribuída, sem grande certeza, aos Túrdulos, por volta do ano 500 a.C..
O concelho de Pinhel recebeu foral de Dom Sancho I em 1209, detendo funções de organização militar e jurisdição. Deve-se a D. Dinis a reedificação do Castelo de Pinhel, constituído por duas torres, e a construção da histórica muralha que rodeava a vila da época (actual zona histórica), constituída por seis portas - Vila, Santiago, São João, Marrocos, Alvacar e Marialva.
Tornou-se sede de diocese e cidade em 1770, durante o reinado de Dom José I, por desanexação da Diocese de Lamego, mas em 1881 a Diocese de Pinhel foi extinta pela Bula Papal de Leão XIII e incorporada na diocese da Guarda.
Pinhel tem como símbolo o Falcão, presente também como distintivo no seu brasão. O Falcão simboliza o patriotismo dos pinhelenses que lutaram pela defesa da independência nacional, numa altura em que estes aderiram ao movimento patriótico do Mestre de Avis e que Portugal estava sob ataques de Castela, nomeadamente na Beira Alta. O falcão foi assim um talismã arrebatado ao rei de Castela por parte dos terços pinhelenses.
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