Porto é um município português de 41,66 km² de área onde residem cerca de 240.000 habitantes (2008). A cidade metrópole formada por municípios adjacentes que formam entre si um único aglomerado urbano conta com cerca de 1.400.000 habitantes. Além disto, é o centro de uma grande área metropolitana com cerca de 2 milhões de habitantes. O Porto é capital de distrito e pertence à Região Norte, sub-região Grande Porto.
A cidade do Porto é conhecida como a Capital do Norte ou a Cidade Invicta. É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.) que se designava Portus, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense, ou Portucale (Reino que deu o nome a Portugal).
É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, o seu centro histórico, catalogado como Património Mundial pela UNESCO e pelo seu famoso clube de futebol (Futebol Clube do Porto).
Freguesias
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- Bonfim (Porto)
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- Lordelo do Ouro
- Massarelos
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- Nevogilde
- Paranhos
- Ramalde
- Santo Ildefonso (Porto)
- São Nicolau (Porto)
- Sé (Porto)
- Vitória (Porto)
História
- Ver artigo principal: História do Porto
Tem origem num povoado pré-romano. Na época romana designava-se Cale ou Portus Cale, sendo a origem do nome de Portugal. No ano de 868, Vímara Peres, fundador da terra portugalense, teve uma importante contribuição na conquista do território aos Mouros, restaurando assim a cidade de Portucale.
Em 1111, D. Teresa, mãe do futuro primeiro rei de Portugal, concedeu ao bispo D. Hugo o couto do Porto. Das armas da cidade faz parte a imagem de Nossa Senhora. Daí o facto de o Porto ser também conhecido por "cidade da Virgem", epítetos a que se devem juntar os de "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta", que lhe foram sendo atribuídos ao longo dos séculos e na sequência de feitos valorosos dos seus habitantes, e que foram ratificados por decreto de D. Maria II de Portugal.
Foi dentro dos seus muros que se efectuou o casamento do rei D. João I com a princesa inglesa D. Filipa de Lencastre. A cidade orgulha-se de ter sido o berço do infante D. Henrique, o navegador.
Devido aos sacrifícios que fizeram para apoiar a preparação da armada que partiu, em 1415, para a conquista de Ceuta, tendo a população do Porto oferecido aos expedicionários toda a carne disponível, ficando apenas com as tripas para a alimentação, tendo com elas confeccionado
um prato saboroso que hoje é menu obrigatório em qualquer restaurante. Os naturais do Porto ganharam a alcunha de "tripeiros", uma expressão mais carinhosa que pejorativa. É também esta a razão pela qual o prato tradicional da cidade ainda é, hoje em dia, as "Tripas à moda do Porto". Existe uma confraria especialmente dedicada a este prato típico.
Desempenhou um papel fundamental na defesa dos ideais do liberalismo nas batalhas do século XIX. Aliás, a coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832-34 e os feitos valerosos cometidos pelos seus habitantes — o famoso Cerco do Porto — valeram-lhe mesmo a atribuição, pela rainha D. Maria II, do título — único entre as demais cidades de Portugal — de Invicta Cidade do Porto (ainda hoje presente no listel das suas armas), donde o epíteto com que é frequentemente mencionada por antonomásia - a «Invicta»). Alberga numa das suas muitas igrejas - a da Lapa - o coração de D. Pedro IV de Portugal, que o ofereceu à população da cidade em homenagem ao contributo dado pelos seus habitantes à causa liberal.
Como pontos turísticos, destacam-se a Torre dos Clérigos, da autoria de Nasoni, e a Fundação de Serralves, um museu de arte contemporânea. O Centro Histórico é Património da Humanidade, classificado pela UNESCO. A Foz é outra zona altamente turística, por muitos considerada a mais bela zona da cidade, onde se pode desfrutar da beleza do Oceano Atlântico conjugada com um belíssimo e romântico passeio marítimo. Hoje em dia, a cidade do Porto recebe mais de um milhão de turistas por ano, tendo-se tornado numa das cidades mais visitadas da Europa.
Foi capital europeia da cultura em 2001 (Porto 2001) e acolheu vários jogos do Campeonato Europeu de Futebol de 2004, nomeadamente o jogo de abertura.
Clima
O Porto situa-se numa área de clima mediterrâneo, com forte influência do clima atlântico, e portanto é mais fresco e chuvoso que as restantes zonas mediterrânicas. No Inverno, as temperaturas rondam entre os 5 e os 14 graus, podendo ocasionalmente descer até aos 0 graus durante as noites mais rigorosas. Durante esta estação, a chuva e o vento forte são comuns, mas podem ser intercalados com grandes períodos de dias solarengos. No Verão, as temperaturas rondam entre os 16 e os 27 graus, podendo chegar até aos 40 graus durante as mais intensas ondas de calor, normalmente em Agosto. Nesta estação, o tempo é normalmente de sol, mas pode ser interrompido com alguns dias nublosos ou de chuva.
Barco Rabelo - foto da autoria de Portuguese_eyes |
Economia
As relações económicas do Porto com o vale do Douro estão bem documentadas desde a Idade Média. Nozes, frutos secos e azeite sustentaram um próspero comércio entre o Porto e a região. Do Porto, estes produtos eram exportados para mercados externos no Velho e no Novo Mundo. No entanto, o grande impulso ao desenvolvimento das relações comerciais inter-regionais veio da agro-indústria do Vinho do Porto. Esta actividade desenvolveu decididamente a relação de complementaridade entre o grande centro urbano do litoral e esta região de enorme potencial agrícola, particularmente vocacionada para a produção de vinhos fortificados de grande qualidade. O desenvolvimento do Porto esteve sempre intimamente ligado com a margem sul do Douro, Vila Nova de Gaia, até 1834 parte integrante do seu termo, onde se estabeleceram as caves para envelhecimento dos vinhos finos do Alto Douro.
O Porto sempre rivalizou com Lisboa em poder económico. A abastada classe de industriais da região criou, logo em meados do século XIX, a poderosa Associação Industrial Portuense, hoje Associação Empresarial de Portugal. A antiga Bolsa do Porto foi transformada na maior Bolsa de Derivados de Portugal, tendo-se fundido com a Bolsa de Lisboa criando a Bolsa de Valores de Lisboa e Porto. Em 2002, a BVLP acabou por se integrar na Euronext, em conjunto com bolsas da Bélgica, França, Países Baixos e Reino Unido. O edifício que albergou durante muito tempo a bolsa, o Palácio da Bolsa, sede da Associação Comercial do Porto, é hoje uma das principais atracções turísticas da cidades.
O Porto é sede do Jornal de Notícias, um dos diários de maior tiragem a nível nacional, e da Porto Editora, um dos maiores empresas editoras do país, conhecida pelos seus dicionários e livros escolares.
No Porto cruzam-se várias estradas e linhas de caminho-de-ferro que também contribuíram para tornar a cidade o principal centro comercial de toda a região nortenha. Apesar da progressiva terciarização do centro, a actividade industrial continua com grande relevância, laborando na sua cintura industrial fábricas de têxteis, calçado, metalomecânica, cerâmica, móveis, ourivesaria e outras actividades fabris, algumas ainda a nível artesanal.
Sendo a cidade mais importante da altamente industrializada zona do litoral norte de Portugal, muitos das mais importantes grupos económicos do país de diversos sectores – tais como a Altri, o grupo Amorim, o Banco BPI, a Bial, a EFACEC, a Frulact, a Lactogal, o Millennium bcp, a Porto Editora, a Sonae, a Unicer e a RAR – têm a sua sede social na cidade do Porto ou na Grande Área Metropolitana do Porto.
Transportes
O transporte público na cidade do Porto remota ao ano de 1872, altura em que a Companhia Carril Americano do Porto foi pioneira ao iniciar a sua exploração em Portugal.
Um ano depois é criada a Companhia Carris de Ferro do Porto. A fusão das duas empresas dará origem à Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) que toma a actual designação em 1946. A STCP tem a seu cargo a exploração dos autocarros e as linhas de eléctrico que resistiram da época de ouro destes transportes, estando hoje troços em reabilitação na baixa portuense.
A exploração da rede de metropolitano é efectuada pela empresa do Metro do Porto que ao todo possuiu 68 estações distribuídas por 60,0 km de linhas comerciais em via dupla, com 8 km da rede enterrada, dispostas pela metrópole do Porto, tornando-se assim na maior rede metropolitana de transporte público de massas em Portugal. O Funicular dos Guindais, operado pela Metro do Porto, é um caminho de ferro numa escarpa que liga, de forma rápida, a zona da Batalha à Avenida Gustavo Eiffel, na Ribeira. A cidade dispõe ainda de uma rede ferroviária suburbana explorada pela CP: linhas de Aveiro, Braga, Guimarães e Penafiel ou Caíde.
O Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro (OPO), depois de radicalmente reconstruído, depressa se tornou no segundo aeroporto português com maior tráfego aéreo e com zona de influência que se alastra pelo o noroeste da Península Ibérica, sendo hoje um aeroporto funcional e de arquitectura contemporânea com capacidade para receber até 16 milhões de passageiros por ano, considerado por diversas entidades internacionais como o melhor da Europa na sua categoria.
Outros pontos de destaque são o aumento do Porto de Leixões, situado no concelho vizinho de Matosinhos, que duplicará a possibilidade de carga, e trará vários cruzeiros de luxo ao Porto, ou mesmo os estudos científicos realizados na cidade que já deram cartas na história da Ciência Mundial.
Pontes
A necessidade de haver uma travessia permanente entre as duas margens do Douro para circulação de pessoas e mercadorias, levou à construção da Ponte das Barcas em 1806, anteriormente a travessia do rio fazia-se com recursos a barcos, jangadas, barcaças ou batelões. A ponte era constituída por 20 barcas ligadas por cabos de aço e que podia abrir em duas partes para dar passagem ao tráfego fluvial. O aumento do tráfego exigiu a construção de uma ponte permanente o que levou à construção da Ponte pênsil em 1843, desmantelada anos mais tarde após a abertura da Ponte Luís I em 1886, a ponta mais antiga da cidade que permanece em actividade. Primitivamente servida como ligação rodoviária entre as zonas baixa e alta de Vila Nova de Gaia e do Porto e, de uma forma mais geral, entre o norte e o sul do país, durante largas décadas.
A partir da segunda metade do século XX, no entanto, começou a revelar-se insuficiente para assegurar o trânsito automóvel entre as duas margens, tendo sido substituída por outras pontas e após adaptação passou a ser utilizada pelo Metro do Porto.
A Ponte Maria Pia, construída entre Janeiro de 1876 e 4 de Novembro de 1877 pela empresa de Gustave Eiffel, foi a primeira ponte ferroviária a unir as duas margens do Douro. Dotada de uma só linha, o que obrigava à passagem de uma composição de cada vez, a uma velocidade que não podia ultrapassar os 20 km/h e com cargas limitadas, no último quartel do século XX tornou-se evidente que a ponte já não respondia de forma satisfatória às necessidades. O que levou a que fosse desactivada e substituída pela Ponte de São João em 1991.
A Ponte da Arrábida tinha à data da construção o maior arco do mundo em betão armado, e constitui o tramo final da auto-estrada A1 que liga Lisboa ao Porto. Inicialmente a ponte tinha duas faixas de rodagem com 8 metros cada, separadas por uma faixa sobrelevada de 2 metros de largura; duas pistas para ciclistas de 1,70 m cada e dois passeios marginais de 1,50 m de largura, também sobrelevados. Mais tarde, foram acrescentadas uma faixa de rodagem em cada sentido, construídas à custa da eliminação das pistas para ciclistas e da redução do separador central. Apesar da construção da Ponte do Freixo, mais a montante, a Ponte de Arrábida continua a ser a principal ligação entre a cidade do Porto e a margem sul do Douro.
Das pontes que ligam o Porto a Vila Nova de Gaia, a Ponte do Freixo é a que está mais a montante do rio. Foi construída na tentativa de minimizar os congestionamentos ao trânsito automóvel vividos nas Pontes da Arrábida e de Dom Luís, particularmente notórios desde finais da década de 1980. Trata-se, na verdade, de duas pontes construídas lado a lado e afastadas 10 cm uma da outra. É uma ponte rodoviária com oito vias de trânsito (quatro em cada sentido).
A Ponte do Infante, baptizada em honra do portuense Infante D. Henrique, é a mais recente que liga Porto e Gaia. Foi construída para substituir o tabuleiro superior da Ponte Dom Luís, entretanto convertida para uso da "Linha Amarela" (Hospital de São João/D. João II) do Metro do Porto. Foi construída pouco a montante da Ponte de Dom Luís, em plena zona histórica, ligando o bairro das Fontainhas (Porto) à Serra do Pilar (Vila Nova de Gaia).
Cultura
A cidade do Porto possui diversos espaços culturais de referência na região e a nível nacional. Entre os diversos museus da cidade, destaca-se o Museu de Arte Contemporânea, um dos museus mais visitados do país, onde obras de arte de vários artistas contemporâneos são, também, expostas, ao lado da flora típica da região norte de Portugal no envolvente Parque de Serralves. A Casa do Infante, datada do século XIII e onde terá nascido o Infante D. Henrique, é actualmente museu medieval da cidade e arquivo distrital. Outras casas museu incluem a Casa-Museu Fernando de Castro, a Casa-Museu Guerra Junqueiro, Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio e a Casa-Oficina António Carneiro.
Inserido no edifício da Alfândega Nova, o Museu de Transportes e Comunicações tem como objectivo mostrar a história dos transportes e meios de comunicação. O Museu do Carro Eléctrico, instalado na antiga central termo eléctrica de Massarelos, dispõe de uma colecção carros eléctricos e atrelados que circulavam pela cidade. Anualmente, organiza um desfile de carros eléctricos do museu pelas ruas da cidade, entre Massarelos e o Passeio Alegre.
O Museu Nacional de Soares dos Reis, criado em 1833 por D. Pedro IV, inclui grande parte da obra do escultor. No Porto existem diversos museus temáticos, de referir: o Museu do Vinho do Porto, Museu da Indústria, Museu de História Natural, Museu do Papel Moeda, Gabinete de Numismática, Museu de Arte Sacra, Museu da Misericórdia, Museu Nacional da Imprensa, Jornais e Artes Gráficas, Centro Português de Fotografia, Museu Romântico da Quinta da Macieirinha, Museu Militar do Porto, Museu Nacional de Literatura e o Castelo do Queijo, célebre pelo seu miradouro, é onde se realizam várias exposições temporárias. O Porto acolhe ainda as fundações de António de Almeida, António Cupertino de Miranda, Ilídio Pinho e Guerra Junqueiro e Mesquita Carvalho.
Os auditórios culturais da cidade são na sua grande maioria construções do séculos XIX e XX. A construção mais arrojada e relevante dos últimos anos é a Casa da Música que é considerada a sala musical com melhor qualidade acústica do mundo, e é uma obra de arquitectura que foi concebida para o evento Porto Capital da Cultura 2001 (Porto 2001) da autoria de Rem Koolhaas e aclamada internacionalmente. O Teatro Rivoli, o Teatro Nacional São João e o Teatro Sá da Bandeira são importantes salas de espectáculos, de relevo histórico e arquitectónico, localizados na Baixa do Porto. Na baixa da cidade localizam-se ainda outros auditórios, como o Coliseu do Porto e o Cine-Teatro Batalha, a mais marcante e histórica sala de cinema da cidade a que está ligada a expressão local "vai no Batalha!". Outros teatros incluem o Teatro do Campo Alegre e o Teatro Helena Sá e Costa, este último é palco dos talentos em formação na Escola de Música e Artes do Espectáculo do Porto.
Por último, é de referir dois grandes projectos de reconversão urbana. O primeiro visa a reabilitação total das casas degradadas do centro histórico, num mega-projecto avaliado em 3 mil milhões de euros, o segundo consiste na melhoria da qualidade das águas das praias do Porto, com o objectivo de catalogar todas as suas praias com Bandeira Azul.
Entretenimento
A cidade conta com mais de 10 mil eventos anuais, desde concertos, passando por teatros, exposições ou mesmo festas com disc-jockeys famosos numa das várias discotecas e bares da cidade (Via Rápida, Estado Novo, La Movida, Bazaar, El Sonero, Act, Mantra, Plano B, Casa do Livro, Vogue, Twins, Pop, Indústria, Trintaeum, Cerveja Viva, Passos Manuel, Maus Hábitos, Pitch, etc.).
Contudo, o maior evento de diversão continua a ser o São João do Porto, onde milhares de pessoas invadem as ruas da cidade de 23 para 24 de Junho. Neste evento são de destacar as sardinhadas, os manjericos com as respectivas quadras sanjoaninas, o alho porro, as marteladas e os bailaricos de freguesia.
Gastronomia
- Ver artigo principal: Gastronomia do Porto
Vários pratos da tradicional culinária portuguesa tiveram origem na cidade do Porto. O prato típico por excelência da cidade são as Tripas à moda do Porto, prato histórico e que remonta à altura dos descobrimentos portugueses, e que pode ser encontrado em muitos dos restaurantes da cidade. O Bacalhau à Gomes de Sá é outro prato típico nascido no Porto e popular em Portugal. A francesinha é, da culinária recente, o prato mais famoso, e consiste numa sanduíche recheada com várias carnes (normalmente carne de vaca, linguiça, salsicha fresca e mortadela) e coberta com queijo e um molho especial (molho de francesinha).O célebre caldo verde, é também um prato portuense. A bebida que tem o nome da cidade é o vinho do Porto, é produzido na região vitivinícola do Alto Douro (a mais antiga região demarcada do mundo). O vinho do Porto é exportado internacionalmente a partir das caves que se situam na margem esquerda do rio Douro, em Vila Nova de Gaia.
Desporto
Por influência das famílias inglesas que exploravam o negócio do vinho do Porto, as primeiras partidas de futebol em Portugal realizaram-se na cidade do Porto.
O Porto conta com grandes clubes desportivos, sendo os principais o Futebol Clube do Porto e o Boavista Futebol Clube. Existem ainda numerosos clubes de menor dimensão, mas com função social de grande relevo. Uma grande perda para a cidade foi o desaparecimento do Sport Comércio e Salgueiros (da zona de Paranhos), que desapareceu devido a problemas financeiros. O Estádio do Dragão, da autoria do Arq. Manuel Salgado, é a casa do Futebol Clube do Porto. O estádio já esteve diversas vezes em revistas internacionais de arquitectura, sendo fortemente elogiado. A nível individual, a personalidade desportiva mais famosa natural da cidade Porto é a atleta Rosa Mota, vencedora da medalha de ouro da maratona nos Jogos Olímpicos de Seul e de bronze nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.
Na cidade organizam-se muitos eventos desportivos das mais variadas modalidades. De referir a Maratona do Porto em atletismo.
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