Ribeira de Pena é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Vila Real, região Norte e sub-região Tâmega, com cerca de 2.600 habitantes.
É sede de um município com 217,66 km² de área e 7.412 habitantes (2001), subdividido em 7 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Boticas, a leste por Vila Pouca de Aguiar, a sul por Vila Real, a sudoeste por Mondim de Basto e a oeste por Cabeceiras de Basto.
Dominado pela bacia hidrográfica do Tâmega, no seu curso médio, o concelho de Ribeira de Pena possui uma grande riqueza e variedade paisagística. Os vales profundos definidos pelo Tâmega e pelos seus afluentes, viçosos no seu verde intenso, têm uma expressão agrícola, cultural e de povoamento tipicamente minhota. Acima da cota dos 400 metros , a norte e a sul, encostas alterosas penetram em maciços rochosos tipicamente transmontanos. A norte o Barroso, a sul o Alvão. Três marcas tão diferentes num território de 270 km2, que conferem ao concelho uma heterogeneidade única e a transformam numa atracção paisagística. Não é por acaso que alguns apaixonados pelas paisagens locais chamam a Ribeira de Pena a Sintra de Trás-os-Montes.
Freguesias
História
Integrada na Alta Idade Média nas Terras de Pena (ou de Penha, penhasco), o seu nome é assinalado pelo facto de estar situado numa zona de Ribeira, mais concretamente a ribeira do Tâmega, ao contrário do outro núcleo das Terras de Pena, alcandorada nos fraguedos do Alvão e então designada por Aguiar da Pena.
Recebeu o seu primeiro Foral das mãos de D. Afonso IV, foral outorgado em Tentúgal a 29 de Setembro de 1331. O segundo Foral foi-lhe conferido por D. Manuel II e correspondia então o seu território às paróquias do Salvador e de Santa Marinha, abrangendo ainda uma parte da actual freguesia de Santo Aleixo. D. Nuno Álvares Pereira, o Condestável, pelo seu casamento com D. Leonor Alvim, de Pedraça, possuiu diversas propriedades no concelho e a Quinta da Temporã figurou na doação a sua filha no casamento com o filho bastardo de D. João I, origem da Casa de Bragança.
Com sede no Lugar do Pelourinho, povoação da Venda Nova, o concelho esteve para ser extinto por ocasião da reforma administrativa levada a cabo no século XIX. Em 1853, através da anexação do antigo concelho de Cerva, manteve-se no novo mapa dos municípios, acrescentado das freguesias de Canedo e de Fiães do Tâmega, esta última mais tarde integrada no concelho de Boticas.
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