Santa Cruz é um pequeno município na ilha da Madeira, Região Autónoma da Madeira, com sede na cidade e freguesia de Santa Cruz. Tem 81,52 km² de área e 29.721 habitantes (2001), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Santana e Machico, a oeste pelo Funchal e a sueste tem litoral no oceano Atlântico.
Freguesias
As freguesias de Santa Cruz são as seguintes:
As ilhas Desertas, localizadas a sul da ilha da Madeira, fazem parte deste município (já as Selvagens fazem parte do Funchal). O aeroporto internacional da Madeira localiza-se também aqui.
História
A povoação de Santa Cruz é uma das mais antigas de toda a ilha, datada dos inícios do século XV. O concelho foi criado em 26 de Junho de 1515, sendo elevada à categoria de cidade a 2 de Agosto de 1996.
Os descobridores, quando chegaram a estas terras, viram uns cepos velhos derrubados pelo tempo, dos quais o capitão mandou fazer uma cruz e pendurá-la no alto de uma árvore, dando ao lugar o nome de Santa Cruz. Aqui parece estar a origem da toponímia do concelho. Para comemorar a construção da cruz, por ocasião do descobrimento, fez-se levantar no local um cruzeiro, em mármore, que foi posteriormente destruído, em 1889.
A nível do património arquitectónico, destacam-se a Igreja Matriz de Santa Cruz, mandada construir por D. Manuel I, que começou por ser um pequena capela, edificada em 1533, e que possui um portal gótico; a Capela Madre de Deus no Caniço, fundada em 1536; a Capela da Consolação, do século XVI, reformulada nos séculos XVIII e XX e que apresenta trabalhos em madeira talhada e embutida, alfaias religiosas em prata e várias imagens; a Capela de Santa Isabel, do início do século XVIII, que possui um belo altar-mor em talha dourada; a Igreja da Misericórdia, datada do século XVI; a Capela de Nossa Senhora da Conceição, do início do século XVII; a Capela de Nossa Senhora dos Remédios e a Capela de Nossa Senhora da Piedade, do fim do século XVII, e a Igreja Paroquial de Gaula, de meados do século XVIII, que conserva um recheio de alfaias litúrgicas, de que faz parte uma cruz processional do século XV, em prata.
Economia
Neste concelho predominam, principalmente, as actividades ligadas ao sector terciário, nas áreas do comércio, dos serviços de hotelaria e do turismo. No sector secundário, destaca-se as indústrias da panificação, da conserva de peixe e de carpintaria.
Na agricultura (sector primário) predomina o cultivo da batata, de culturas hortícolas extensivas, de culturas hortícolas intensivas, de frutos frescos e subtropicais, de flores e da vinha. A pecuária tem também um peso importante na economia concelhia, nomeadamente a que está ligada à criação de aves (havendo vários aviários), de coelhos e de suínos. Cerca de 30% (119 ha) do seu território são cobertos de floresta e cerca de 359 hectares correspondem a terrenos dedicados à agricultura.
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