Santuário de Nossa Senhora da Nazaré

Santuário de Nossa Senhora da Nazaré
Sítio da Nazaré

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O Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, no Sítio da Nazaré, freguesia e concelho da Nazaré, é composto pela Igreja e pela Ermida da Memória. Foi um importante centro de peregrinação portuguesa da época moderna, tendo-se verificado a ocorrência de um crescente número de peregrinos a partir do século XVII. O Sítio da Nazaré é um largo enorme embelezado por um coreto e terminando numa varanda sobre o mar. Do casario sobressaem os antigos Paços e residências do século XIX. A Igreja mandada construir por D. Manuel, atesta a reforma do final século XVII, pelo seu perfil barroquista.

História

Em 1377, o Rei D. Fernando mandou construir a primitiva igreja para albergar a sagrada imagem e dar acolhimento ao grande número de peregrinos em visita à Senhora da Nazaré. Esta foi ampliada nos reinados de D. João I, D. João II e D. Manuel, sofrendo sucessivas beneficiações.

É um grande edifício, dominado por duas altas torres sineiras de coruchéus, em estilo barroco, antecedido por uma ampla galeria alpendrada, em lioz, mandada erguer por D. Manuel, para alojar os romeiros. Todo o edifício atesta a grande reforma do final do século XVII (1680 a 1691).

O interior é de uma só nave, em forma de cruz latina, coberta por um tecto de madeira pintado à maneira da época. Na boca da Tribuna encontrava-se uma grande pintura sobre tela, alusiva ao milagre do aparecimento de Nossa Senhora da Nazaré a D. Fuas Roupinho, que pode ser admirada à entrada da nave do lado esquerdo. O altar-mor ostenta um retábulo de talha dourada de estilo nacional, com colunas salomónicas e aplicações de mármore, do final do século XVII. No Trono, numa maquineta, admira-se a venerada imagem, de madeira policroma e tez morena, da Virgem do Leite, com o Menino ao colo. As figuras são coroadas por diademas dourados, obra setecentista, oferecida à igreja por D. João VI. A sagrada imagem está envolta num manto verde bordado a ouro oferta de D. João V à Virgem.

A separação da capela-mor do corpo da igreja é feita por uma colunata em pau-santo e alguns belos pilares de embutidos em mármore italiano, trabalho oitocentista. No transepto, em dois altares colaterais, veneram-se, do lado do Evangelho – São José e do lado da Epístola – Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

O cruzeiro é coberto por uma grande cúpula, rematada por um zimbório, obra executada em 1837. O arco mestre é totalmente preenchido com decorações de talha dourada e embutidos, relativos aos principais círios que anualmente aqui se deslocavam, terminando pelo escudo real entre volutas. No corpo da igreja existem quatro altares em talha dourada de 1756, sendo os da direita dedicados a São Francisco Bórgia e a São Joaquim e os da esquerda a Santo António e a Santa Ana.

Nas paredes dos topos do transepto distribuem-se vários painéis de azulejos azuis e brancos, do início do século XVIII, de decoração holandesa, assinados pelo mestre Willem Van der Kloet, retratando episódios do Antigo Testamento (cenas da vida de David e de José do Egipto). Da mesma época, nas paredes da Sacristia existe um silhar de azulejos azuis e brancos, figurando profetas, atribuídos a António de Oliveira Bernardes, que executou igualmente parte dos revestimentos azulejares dos corredores e da escada da Tribuna. A restante decoração de azulejos, nos corredores de acesso à Sacristia, deve-se ao mestre Manuel Borges. Ainda na Sacristia podem ver-se duas tábuas e várias telas de finais de seiscentos, descrevendo a Lenda de Nossa Senhora da Nazaré, do pintor leiriense Luís de Almeida, seguidor da escola de Josefa de Óbidos. No coro, assente sobre robustas colunas estriadas e de tecto apainelado com ornatos, subsiste um cadeiral procedente do Convento de Cós.

A Igreja e os azulejos que a revestem estão classificados, desde 1978, como IIP (Imóvel de Interesse Público).

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