Vila de Rei é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Castelo Branco, região Centro e sub-região Pinhal Interior Sul, com cerca de 2.500 habitantes.
É sede de um município com 191,26 km² de área e 3.354 habitantes (2001), subdividido em 3 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Sertã, a leste por Mação, a sul pelo Sardoal e por Abrantes e a oeste por Ferreira do Zêzere.
Picoto - foto de Paulo Bica |
A cerca de de 2 Km encontra-se o Centro Geodésico de Portugal, na Serra da Melriça. No alto desta serra, encontra-se construído um marco com cerca de 20 metros de altura, denominado de "Picoto", marcando assim o Centro a nível de coordenadas geodésicas.
Vila de Rei situa-se precisamente no centro geodésico de Portugal continental e integra a Zona do Pinhal Interior Sul. Pertence ao distrito de Castelo Branco (limite sul do distrito) e à diocese de Portalegre e Castelo Branco.
A norte, a ribeira da Isna faz a fronteira com o concelho da Sertã. A Oeste, o rio Zêzere e a Albufeira do Castelo de Bode separam-nos de Ferreira do Zêzere. A Sul é a ribeira do Codes e a mesma Albufeira que estabelecem a linha de fronteira com o Sardoal e Abrantes. A Este encontramos o concelho de Mação.
Vila de Rei está presentemente servida de bons acessos rodoviários qualquer que seja a procedência dos seus visitantes. Contudo, e para quem vem do sul, aconselha-se a auto-estrada Lisboa - Porto (A1) até Torres Novas. Depois a A23 que tem saída directa para Vila de Rei através do excelente traçado do EN2.
Freguesias
As freguesias de Vila de Rei são as seguintes:
História
Em tempos recuados e de acordo com os vestígios mais antigos que existem na área do concelho, terão sido os Celtas e depois os Romanos os primeiros habitantes. Tratando-se contudo de uma zona geologicamente muito antiga, onde é possível encontrar, com alguma frequência, fósseis e outros vestígios pré-históricos, é provável que povos mais antigos por aqui tenham passado.
Após o nascimento da nacionalidade, a primeira data relevante remete-nos para o foral de D. Dinis, que em 1285, que cria o concelho de Vila de Rei. Este foral foi, mais tarde, reformado e substituído por D. Manuel I, em 1513. No século XIV tanto a Ordem dos Templários como a Ordem de Cristo, povoaram, desenvolveram e defenderam este território. No início do século XIX as terras de Vila de Rei sofreram o impacto devastador das invasões francesas que causaram avultados estragos na sede do concelho e em diversas aldeias.
Com a inauguração da barragem do Castelo do Bode uma parte significativa do concelho foi submersa. Situavam-se nessa área as melhores terras de cultivo do concelho e oito das suas povoações (Foz da Ribeira, Cunqueiro, Foz do Codes, Casal da Barca, Hortas, Foz da Ribeira das Trutas e Foz da Isna).
Violentos incêndios que duraram vários dias, em Julho de 1986 e Julho e Agosto de 2003, reduziram a cinzas em cada uma dessas ocasiões, cerca de 80% da área florestal do concelho, consumindo várias casas e matando muitos animais.
Presentemente o concelho, que em termos populacionais se reparte por 83 pequenas localidades, atravessa um surto de desenvolvimento em consequência da realização de inúmeras obras públicas, de que se destaca a nova ponte sobre o rio Zêzere e a variante à EN 2 entre Vila de Rei e Abrantes. Com os acessos e arruamentos asfaltados em todas as localidades, bem como com a conclusão da rede municipal de abastecimento de água a partir da Albufeira do Castelo de Bode, estão criadas as condições para o desenvolvimento harmonioso do concelho.
Fotografias
Galeria dos nossos visitantes
As fotografias desta secção, em todos os artigos, são colocadas pelos nossos leitores. Os créditos poderão ser observados por clicar no rodapé em files e depois em info. As imagens poderão possuir direitos reservados. Mais informações aqui.
Galeria Portuguese Eyes
As fotografias apresentadas abaixo são da autoria de Vítor Oliveira.
Mapa
Artigos relacionados
Artigos com a mesma raiz:
- Sub-região Pinhal Interior Sul - Artigo raiz
Artigos subordinados a este (caso existam):
Adicione abaixo os seus comentários a este artigo
Comentários